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domingo, junho 30, 2013

Orla de Macapá

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Pode crê!

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Hoje rola Domingo na casa - To de BEN

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Mano Blues Band e Dj Pin Up vão fazer o set pra gente curtir essa vibe na borda da piscina num final de tarde de um Domingo. Quer coisa melhor?

Vai rolar também o Camelô 2.0 pra você dar um guaribada no seu guarda roupa além de poder bisbilhotar uns CDzinhos das bandas que estão no circuito de Música Independente do Brasil.

Você decide Quanto Vale o Show neste Domingo na Casa!

sábado, junho 29, 2013

Hoje rola Show 4 Cantos da Floresta no Teatro das Bacabeiras

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Politicamente correto e chato

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Certa vez, batendo um papo legal com os amigos André Mont’Alverne, Rebecca Braga, Silvio Carneiro e Alexandre Brito, no Bar do Francês chegamos ao assunto do tal politicamente correto. Todos concordamos que todo esse blá, blá, blá realmente enche o saco.
 
Só para ficar bem claro, não sou racista, até porque sou negão, nem xenófobo, pois acredito que todos tem direito a morar e ter a mesma oportunidade que os nascidos aqui ou em qualquer lugar, muito menos homofóbico, afinal tenho uma porrada de amigos gays, que aliás são muito legais.

Mas neste admirável novo mundo "politicamente correto", em que você é idolatrado mais por ter grana ou poder do que ser gente fina e inteligente, não consigo digerir os parâmetros sociais “corretos” de ser um cidadão politicamente correto. Acho tudo isso uma tolice.

Possuo um número razoável de desafetos, pois defendo meus pontos de vista e não levo desaforo pra casa, apesar de admitir que em certos momentos sou até meio destemperado.

Procuro ser corretíssimo no trabalho, acredito que todos devemos seguir algumas regrinhas básicas em nossos respectivos ofícios. Falando nisso, durante o tal papo que levamos na mesa de bar, o Brito afirmou que a última fuga do politicamente correto é a charge. Concordo. Nos dias de hoje, se você escreve algo fora do modelo certinho e engessado te chamam logo de ofensivo ou depreciativo.

A intolerância é tanta que se você fala com sarcasmos, aparece logo algum fiscal da “corretice” e te detona. Canso de dizer que este blog é minha válvula de escape, para fugir dos escritos sérios, mesmo que, vez ou outra, eu misture seriedades nele.
              
O conceito da prática diz que: “O politicamente correto (ou correção política) é uma política que consiste em tornar a linguagem neutra em termos de discriminação e evitar que possa ser ofensiva para certas pessoas ou grupos sociais, como a linguagem e o imaginário racista ou sexista”.

Por exemplo, não tenho o falso pudor de rir de humor negro, piadas racistas, ou que sacaneiam deficientes ou até mesmo gays. Isso é ser inescrupuloso? Não concordo. Humor é humor e sempre será assim. Sei muito bem separar essas coisas. O incrível é que todo mundo que defende o politicamente correto, defende a liberdade de expressão. Se isso não for hipocrisia, eu não sei o que é.

Não to falando de chamar negros de macacos, achar que todo nordestino é burro, que todo evangélico é radical ou que todo homossexual deve ser colocado em algum tipo de gueto, longe de mim. Se você ri ou faz piadas de absurdos, isso não lhe faz canalha. Porque humor é humor, mas sacanear alguém agora é “bullying” não é mesmo?

Antigamente era só “encarnação”, tiração de barato ou zoação, como dizem lá fora, isso sim. Acho que tudo é válido, se não houver exageros. Vai do discernimento de cada um. 

Eu lido muito bem com isso e você? Falar ou escrever besteira, brincar com amigos e afins não é pecado e, sinceramente, não me trás culpa alguma.
                          
Fora do trabalho, ser politicamente correto é ser um chato. Pense nisso.

Ah, para quem achar que escrevi um monte de merda aí em cima, leia um dos mestres da Literatura marginal, Charles Bukowski. No livro Misto Quente, o velho safado arregaça com essa frescura de “corretice”. 

*Texto repostado

Elton Tavares

Gays e heterossexuais incuráveis(texto firmeza do Drauzio Varella)

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Apesar dos anos vividos, ainda me surpreendo com a estupidez humana.

Os crentes dizem que Deus houve por bem limitar-nos a inteligência, para impedir que bisbilhotássemos seus domínios. Se assim agiu, pena não lhe ter ocorrido impor limites para a burrice dos seres que criou à sua imagem e semelhança.

Um grupo de deputados reunidos na Comissão de Direitos Humanos, presidida por um evangélico sem nenhuma aparência de homem fervoroso, aprovou o projeto conhecido como "cura gay", que assegura aos psicólogos o direito de aplicar métodos de tratamento destinados a transformar homo em heterossexuais, e de apregoar aos incautos a cura da homossexualidade, práticas condenadas pelo Conselho Federal de Psicologia e por todas as pessoas com um mínimo de discernimento.

Em todos os povos conhecidos, uma parcela de indivíduos em alguma fase da vida experimentou orgasmo por meio da estimulação dos genitais realizada por uma pessoa do mesmo sexo.

A incidência da homossexualidade varia de acordo com o grupo social. Um estudo clássico dos anos 1950 mostrou que em cerca de 60% das populações pesquisadas o comportamento homossexual é aceito sem restrições. Na África, entre os povos Siwan, e no sudoeste do Pacífico, entre os melanésios, virtualmente todos os homens praticaram sexo com outros homens em algum estágio da vida.

As 40% restantes vivem em países nos quais a homossexualidade é objeto de tabu social. As nações industrializadas se enquadram nesse grupo minoritário.

Embora os dados nem sempre confirmem com exatidão, a homossexualidade masculina parece ser duas a três vezes mais prevalente do que a feminina, em todas as sociedades até hoje avaliadas.

A maioria esmagadora dos indivíduos que experimentam orgasmos com pessoas do mesmo sexo são bissexuais. No Ocidente, homossexualidade pura, caracterizada pela ausência de práticas sexuais com o sexo oposto durante a vida inteira, ocorre em apenas 1% da população.

Comportamento homossexual tem sido descrito em répteis, pássaros e mamíferos, animais que na evolução divergiram há mais de 100 milhões de anos. Uma parte dos machos e fêmeas de todas as espécies de aves estudadas têm relações sexuais com indivíduos do mesmo sexo. Em muitas ocasiões, essas práticas terminam em orgasmo de apenas um ou dois dos parceiros.

Nos mamíferos, a maioria das relações homossexuais entre as fêmeas acontece quando uma parceira monta sobre a outra, comportamento já documentado em pelo menos 70 espécies: ratos, hamsters, coelhos, martas, gado, carneiros, cavalos, antílopes, porcos, macacos, chimpanzés, bonobos, leões etc.

Há mais de um século e meio, Charles Darwin nos ensinou que uma caraterística presente em diversas espécies distintas indica que foi herdada de um ancestral comum, portador do mesmo traço. Podemos garantir que o ancestral que deu origem aos vertebrados tinha dois globos oculares, caraterística herdada por todos os animais com esqueleto.

O paralelismo é óbvio, prezadíssimo leitor: se o comportamento homossexual está documentado em animais tão distintos quanto répteis, aves e mamíferos, é porque a homossexualidade é mais antiga do que a humanidade.

Certamente, já existiam hominídeos homo e bissexuais 5 a 7 milhões de anos atrás, quando nossos ancestrais resolveram descer das árvores nas savanas da África. Está coberta de razão a sabedoria popular ao dizer que a homossexualidade é mais velha do que andar a pé.

Sempre houve e haverá mulheres e homens que desejam pessoas do mesmo sexo, porque essa é uma característica inerente à condição humana. Com persistência e determinação, eles podem controlar o comportamento sexual, mas o desejo não. O desejo é uma força da natureza mais íntima de cada um de nós; é água que corre montanha abaixo.

Os fatores genéticos e as interações sociais envolvidas no comportamento sexual são de tal complexidade que só a ignorância crassa é capaz de propor simplificações.

Eu, que sempre coloquei em dúvida a masculinidade daqueles excessivamente preocupados ou ofendidos com a homossexualidade alheia, gostaria de saber em que porta de botequim os nobres deputados ouviram falar que o homossexual é um doente à espera de tratamento psicológico.

Drauzio Varella

Hoje rola Encontro dos Fotógrafos Anônimos!! o/

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O encontro do Fotoclube de hoje vai abordar o papel do fotógrafo de cinema. 

No comando: Alexandre Brito. 

HOJE, às 17 hras, no ESPAÇO CAOS 
(Procópio Rola, 1572, uma quadra depois do campus 2 da UEAP)

Cinema e Rock!

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sexta-feira, junho 28, 2013

É sexta-feira! Bora curtir a vida!

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Depois de uma semana de trampo, chega o esperadíssimo fim de semana. Caia dentro do findi de voadora, como se não houvesse amanhã. Divirta-se ao máximo, pois já já será segunda-feira e a recarga de energia positiva ajudará nas atividades, nem sempre bacanas, nos dias que virão depois dela.

É, querido leitorado, fim de semana, aqueles dias preciosos em que pessoas que trabalham muito deveriam descansar. Mas tem um monte de sacanas iguais a mim, que querem mais é namorar, beber, escutar som legal, dançar (que não é o meu caso), falar besteira, enfim, extravasar.  

Portanto, evite desentendimentos, não cerque boca e não tome Kaiser, aquela cervejinha sem vergonha. Mais tarde, o lance é decidir se é boteco, cinema, etc. O importante agora, e recomendo, é curtir a família, beijar na boca, ouvir o velho Rock And Roll, enfim, celebrar a vida. 

Elton Tavares




Balu-Arte - Foto firmeza!

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TRE-AP convoca população de Macapá e Santana para recadastramento digital

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O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) vem a público convocar a população a realizar a revisão biométrica, recadastramento digital iniciado em fevereiro de 2013 e ainda com baixa procura. A ação é obrigatória. Para efetuar o recadastro, o cidadão deve estar de posse de documento oficial com foto, comprovante de residência e título de eleitor. 

Postos em Macapá e Santana

A ação do TRE-AP ocorre nas cidades de Macapá e Santana. Na capital amapaense, o atendimento ocorre no prédio do TRE-AP, de 8h às 17h. No INSS e Comando da Polícia Militar do Amapá (PM/AP) das 14h às 18h, na Receita Federal das 8h às 14h, Secretaria de Estado da Educação (Seed) e nas unidades Super Fácil no horário de 8h às 18h. Por sua vez, os eleitores santanenses devem se dirigir ao Fórum ou ao Super Fácil do município de 8h às 18h. 

Nesta primeira etapa, a intensificação do recadastramento ocorre na capital e em Santana pelo fato dos dois maiores municípios somarem cerca de 70% do eleitorado do Amapá. A revisão biométrica será estendida aos demais municípios no segundo semestre de 2013. 

Baixa procura da população

De acordo com o coordenador da Revisão Biométrica do TRE-AP, Rinaldo Farias, na 2ª e 10ª Zonas eleitorais de Macapá, um total de 49.959 eleitores realizaram o recadastramento na capital amapaense, que corresponde somente a 20% da população. Também segundo ele, em Santana a procura pelo serviço também é baixa, com cerca de 10% do eleitorado recadastrado. 

Problemas para o eleitor que não se recadastrar

O assessor jurídico do TRE, José Seixas, explicou que o cidadão que não realizar a revisão biométrica terá o Título de Eleitor cancelado e não poderá votar nas próximas eleições. Ele elucidou também que outras sanções já estipuladas pelo Código Eleitoral serão impostas, como: 

Impedimento de matrícula em instituições de ensino superior e de obtenção de Passaporte; proibição da pessoa de assumir cargo público, em caso de aprovação por concurso e impossibilidade de fazer empréstimos em instituições bancárias. 

Serviço:
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Assessoria de Comunicação e Marketing
Elton Tavares
Fones: 2101-1504/8406-4977/91474038
Site TRE-AP: www.tre-ap.jus.br
Twitter: @TREAmapa

Convite da Carla Nobre

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QUERIDOS E QUERIDAS

Tenho a alegria imensa de compartilhar com todos meu aniversário de 38 anos com o lançamento de meu mais novo livro EXAGEROS E DELICADEZAS. Espero você para tomar um gostoso mingau de milho e, claro, compartilhar dessa alegria.

DIA: 01.07.2013
HORA: 17:00
LOCAL: PRAÇA VEIGA CABRAL - no coreto

SOBRE O LIVRO: 

O Livro reune poemas curtos que venho juntando e agora compartilho. Também traz o meu jeito de fazer sonetos, essa forma tradicional e sempre atual para falar das coisas que queremos. E varias outras surpresas ao longo da sua leitura.

Diferente dos meus dois primeiros livros, esse traz temas variados. A editora escolhida foi a de um querido amigo, Cláudio Cardoso de Belém, a CROMOS que demonstrou compromisso e responsabilidade com o trabalho, por isso eu recomendo.

E o livro terá também uma sessão de lançamento na OFFFLIP em Paraty agora em julho
para onde vou como escritora convidada do projeto Caravana de Escritores da Biblioteca Nacional.

CARLA NOBRE

Coral do Tribunal de Justiça do Amapá irá completar 18 anos de criação

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O primeiro contato com a música, para muitos dos servidores do Tribunal de Justiça do Amapá, foi no Coral da Instituição, criado em 30 de junho de 1995. No começo, a curiosidade em saber como funcionava um Coral, mas com o passar dos anos a certeza de fazer parte de um instrumento que leva emoção, alegria e harmonia às pessoas, cativando e cultivando amizades por onde passa.

A iniciativa para a criação do Coral veio em 1995, quando o maestro Gilberto Oliveira apresentou a ideia ao presidente da época Desembargador aposentado Mário Gurtyev de Queiroz. O atual presidente da Instituição, Desembargador Luiz Carlos, abraçou a ideia em todas as suas gestões e tem incentivado o grupo, inclusive, assistindo às apresentações. “Com o empenho e dedicação dos serventuários e colaboradores da Justiça do Amapá, que nas horas vagas, dividem o amor pela música, com o dever do trabalho, temos tido grandes espetáculos”, disse o magistrado.

Em 2003, mais uma ousadia do grupo. A criação do Coral Infanto-Juvenil. Filhos de servidores do TJAP se juntaram ao grupo. Leandra Valéria, que é a Maestrina do Coral do Tribunal de Justiça, disse que, em seu histórico profissional, este está sendo um momento de maior realização da carreira. “Temos aqui um grupo muito engajado, dedicado, todos os projetos que eu proponho eles abraçam com muito amor, apesar das dificuldades por serem servidores e terem pouco tempo, mas a dedicação e o carinho fazem com que os projetos saiam bem e nós tenhamos sucesso em tudo que fazemos e isso me enche de muita alegria e muita satisfação”.

Prestes a completar 18 anos, o Coral tem sido conhecido e reconhecido por difundir e estimular a prática da musicalidade em todos os gêneros e formas. Tudo isso através de apresentação nas igrejas, colégios, associações, festivais, encontros regionais, nacionais e internacionais. A servidora Simone Leite Sarmento, da Seção de Biblioteca e Divulgação disse que participar das atividades do Coral é a realização de um trabalho. “Pra mim, em especial, o coral faz aniversário junto comigo no Tribunal. Entrei no tribunal em 1º de junho e o Coral iniciou suas atividades no dia 30 junho, então para mim tem um gostinho um pouco mais especial”.

A servidora Rosilene Soares Santos da Seção de Protocolo ressaltou que fazer parte do Coral é de uma grandiosidade. “Em nossos ensaios e apresentações deixamos o estresse de lado; conhecemos melhor os nossos colegas que ficam próximos da gente, que no dia a dia não temos muito contato. O Coral nos deixa mais entusiasmados e harmoniosos para o trabalho”.

A Presidente do Coral, Nilce Lima, disse que há um slogan no Coral que diz: o Coral canta e encanta. “E é exatamente esse espírito que a gente quer passar, essa sensação. Essa emoção que vemos e sentimos desabrochar nas pessoas. E isso não tem preço. É uma reciprocidade de emoção indescritível.

Ao longo desses 18 anos de atividades, o Coral do Tribunal de Justiça do Amapá tem encantado o público com apresentações que já se tornaram esperadas pela comunidade, como o Folcloreando e a Cantata Natalina.

Texto: Bernadeth Farias
Foto: Adson Rodrigus

Amapá recebe primeiro "ônibus-balada"

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Domingo, dia 30, o Projeto Locoreggae fará a pré-estreia do primeiro ônibus-balada do Amapá. O evento ocorrerá a partir das 19h na Praça Equinócio (Em frente à Unimed) com o ônibus parado. Dentro do veículo, que tem capacidade para mais de 200 pessoas, terá apresentação de banda e Dj.

Além de ser mais uma opção de entretenimento para os amapaenses, um dos objetivos desta iniciativa inovadora é fomentar o turismo do estado, uma vez que o Locoreggae será o primeiro ônibus-balada da região norte.

O Projeto além de harmonizar atividades turísticas, culturais e de sustentabilidade ambiental, também prevê a contribuição com o desenvolvimento social do Amapá. Para isto, adotou a Praça do Equinócio para ser a “Estação Locoreggae”, lugar sede de suas atividades e irá implantar o projeto “Locoreggae na Rua”

O “Locoreggae na Rua” acontecerá todas as quintas-feiras, onde serão realizados processos formativos gratuitos como: oficinas, palestras e workshops. As atividades começarão pela manhã e se estenderão ao longo do dia.

Além disso, na Praça será construída uma biblioteca comunitária, para a implantação do projeto “Sirva-se de Leitura”, que tem como objetivo principal o incentivo à prática da leitura. 

A Estação conta internet liberada para o público e as ações sociais que serão desenvolvidas pelo Locoreggae visam o empoderamento e a capacitação dos jovens de baixa renda de Macapá.

Jésseca Rabelo
Assessoria de comunicação

Música de agora: Change The World (Mudar o mundo) - Eric Clapton

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Change The World (Mudar o mundo) - Eric Clapton

Se eu pudesse alcançar as estrelas
Pegaria uma para você
Fazê-la brilhar no meu coração
Para você ver a verdade
Que esse amor que tenho dentro de mim
É tudo que preciso
Mas por enquanto acho
Que é só nos meus sonhos

Se eu pudesse mudar o mundo
Eu seria o raio de sol em seu universo
Você pensaria que meu amor realmente é algo bom
Querida, se eu pudesse mudar o mundo

E se pudesse ser rei
Até mesmo por um dia
Você seria minha rainha
Não teria outra escolha

E o nosso amor reinaria
Este reino que teríamos construído
Até lá eu seria um bobo
Esperando pelo dia...

Se eu pudesse mudar o mundo
Eu seria o raio de sol em seu universo
Você pensaria que meu amor realmente é algo bom
Querida, se eu pudesse mudar o mundo
Se eu pudesse mudar o mundo

Se eu pudesse mudar o mundo
Eu seria o raio de sol em seu universo
Você pensaria que meu amor realmente é algo bom
Querida, se eu pudesse mudar o mundo
Se eu pudesse mudar o mundo
Se eu pudesse mudar o mundo

Assumo: sou pregofóbico!

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Assumir preconceitos é uma coisa bem difícil, mas quando meu amigo Sal Lima disse que é “pregofóbico”, na mesma hora saquei que me incluo nessa categoria de intransigentes. Sim, tenho aversão a pregos – denominação para patetas, babacas, imbecis, abestados e afins. 

Adoro pessoas legais, descoladas, inteligentes e com visão diferenciada de mundo, como a maioria dos meus amigos. Mas detesto pregos. O pior é que conheço muitos, ricos e pobres, negros e brancos, burros e sabidos (mesmo inteligente, algumas pessoas são pregas sim). 

Costumo dizer que duas raças que se multiplicam como gremmilis na chuva são pregos e caguetas. Entre os patetas, os piores são os politicamente corretos e falsos moralistas. O pior é que são mimadinhos, se melindram com qualquer criticazinha. Pra piorar, eles escutam música palha. 

Divirto-me com os que se acham muito espertos, doce ilusão. Ano passado, uma colega disse que sou “estilofóbico”, por conta do meu “fundamentalismo” musical (não vou a lugares onde toca pagode, brega e outras fuleiragens). Expliquei que não, saca bom gosto? Então. 

Certa vez, ao brincar com um colega, o cara pirou: “ta me chamando de veado”, eu disse que não, só tava tirando barato. Mas que se ele for, não pega nada, pois conheço vários “veados” legais. Ele saiu andando e fazendo beicinho. Azar! 

Vez ou outra, meus textos de opinião são odiados e criticados, tudo bem, quem expõe ideias e pontos de vista na internet está sujeito a críticas e elogios. Mesmo assim, assumo: sou pregofóbico. 

*Texto repostado por conta dos pregos me torrando a paciência. 

Elton Tavares

Tiro prazeroso...

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Bem que as manifestações podiam ser contidas desta forma, rs

Egoisticamente falando (@Cortezolli)

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Alguns escritos são como uma necessidade louca de organizar pensamentos que de tão verborrágicos se não forem transcritos, podem resultar numa dor de cabeça horrorosa e acabar com a bipolaridade de qualquer um.

As pessoas com tal característica nem sempre escrevem para alguém em específico, ou um perfil, nada assim e, os textos mais gostosos de saborear nem sempre tem a intenção de agradar a todos. Tudo apenas flui.

Aliás, esse lance de querer agradar é tão irritante. Pensar no que os outros vão pensar escraviza até o mais descolado. E falar “egoisticamente” soa mais verdadeiro, bem como antipático, como poucas pessoas gostam de assumir. Eu gosto!

Enrolei um monte para falar egoisticamente direto com você. De um jeito bem sem cerimônia, do tipo que invade a sua casa, se esparrama no sofá e diz que você poderia ser alguém diferente se quisesse. Já pegou nojo? Rs rs.

Ainda falando sobre os pensamentos, experimentou lembrar a origem deles, fazer a viagem inversa?

Pára tudo! E, se de repente fosse possível não pensar em nada, ouvir o silêncio, tudo bem essa segunda opção é humanamente possível depois da terceira dose de absinto, vai por mim.  Mas, e se fosse possível? O que o silêncio nos diria?

Ouvir tantos fatos ou hipóteses durante o dia te obriga a desejar outros tantos e, inteligência é artigo cada vez mais raro no mercado. Além de ser viciante, você quer sempre mais e aumentar a quantidade. Depois de um período longo exposto a esse item, você se torna menos vulnerável, mais exigente... E a liga não bate com facilidade.

Outro dia, meu vazio costumeiro atingiu escalas maiores que o aceitável, então busquei qualquer inspiração que ocupasse minha mente, prendesse meus pensamentos, nem sempre bons e/ou aproveitáveis pra render um texto interessante. Li quase todas as postagens do facebook. 

A cada frase cujo autor não era aquele assinado ao final, tinha vontade de gritar. Os erros grotescos, não assassinavam a língua portuguesa, desmoralizavam seu corpo sem vida com requintes de crueldade. Crime hediondo!

Me vi ali irritada com tanta gente que necessitava ser admirada, demonstrando aquela carência habitual, proliferando a ignorância do auge da soberba de tal maneira... E para quê?

Quem melhor que nós mesmos para nos acharmos? Mesmo que às vezes estar perdido, em pensamentos ou na vida, nos sugira a melhor alternativa!

Deveria ser criado o dia do “egoisticamente correto ou incorreto” como queira. Falar o que sente de verdade, se houver quem goste beleza, se não, tanto faz. 

Acredito que não seja somente a inteligência que esteja em falta, careça espontaneidade também. Usamos tecnologias todos os dias, somos quase escravos, mas ainda estamos no comando, nunca seremos os robôs. Ou seremos? O que você diria “egoisticamente falando”?

Hellen Cortezolli

Música de agora: Wind Of Change (Vento da Mudança) - Scorpions

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Wind Of Change (Vento da Mudança) - Scorpions

Eu caminhei até Moscow
Descendo para o Parque Gorky
Ouvindo o vento da mudança
Uma noite de verão em agosto
Soldados passando
Ouvindo o vento de mudança

O mundo esta acabando
Você já pensou nisso
Que nós podemos ser íntimos, como irmãos
O futuro está no ar
Eu posso senti-lo em todo lugar
Soprando com o vento de mudança

Leve-me à magia do momento
Em uma noite de glória
Onde as crianças do amanhã ficam sonhando
No vento da mudança

Descendo pela rua
Memórias distantes
Estão enterradas no passado para sempre

Eu caminhei até Moscow
Descendo para o Parque Gorky
Ouvindo o vento da mudança

Leve-me à magia do momento
Em uma noite de glória
Onde as crianças do amanhã ficam sonhando
Com você comigo

Leve-me à magia do momento
Em uma noite de glória
Onde as crianças do amanhã ficam sonhando
No vento da mudança

O vento da mudança sopra direto
Na cara do tempo
Como uma tempestade de vento que irá tocar
O sino de liberdade pela paz da mente
Deixe sua balalaica cantar
O que a minha guitarra quer dizer

Leve-me à magia do momento
Em uma noite de glória
Onde as crianças do amanhã ficam sonhando
Com você comigo

Leve-me à magia do momento
Em uma noite de glória
Onde as crianças do amanhã ficam sonhando
No vento da mudança

Foto firmeza!

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Comunicado Sebrae sobre a 5ª Semana do Microempreendedor Individual

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quinta-feira, junho 27, 2013

PMB e PSPB: Pleno do TRE-AP defere registros de dois novos partidos políticos

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Nesta quinta-feira (27) o pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) deferiu pedido de registro do Diretório Estadual de duas novas agremiações partidárias. São eles: Partido da Mulher Brasileira (PMB) e Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada do Brasil (PSPB).

Após o voto dos relatores dos requerimentos do PMB e PSPB, a juíza Elayne Koressawa e o juiz Cassius Clay, respectivamente, confirmaram que foram preenchidas as exigências legais para o deferimento das duas legendas, no que os demais membros do Pleno acompanharam a decisão.

Além de documentados, os dois partidos provaram que representam um número considerável de cidadãos no Estado. A partir da decisão, os partidos estão registrados nos órgãos de direção regional e municipais do Amapá.

O presidente do TRE-AP, desembargador Raimundo Vales, ressaltou que todas as classes e identidades precisam de representantes para o desenvolvimento equilibrado do processo democrático.

Os novos partidos representaram as mulheres e os servidores públicos, a exemplo de outras identidades e grupos organizados. A iniciativa faz parte da liberdade de escolha e exercício da cidadania no Brasil, que é o voto”, ponderou o presidente do TRE-AP.

Serviço:
Tribunal Regional Eleitoral do Amapá
Assessoria de Comunicação e Marketing
Elton Tavares
Fones: 2101-1504/8406-497791474038
Site TRE-AP: www.tre-ap.jus.br
Twitter: @TREAmapa

Traíche Eliezer Levi (foto)

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Dois minutos apenas (conto de Ronaldo Rodrigues)

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Estou em meu quarto, o lugar em que passei a maior parte da minha vida. Na mesa à minha frente, numa caixinha de música, uma bailarina repete suaves movimentos mecânicos.

O quarto fica no segundo andar da casa. No térreo, desenrola-se uma grande festa. É o casamento de meu irmão mais velho.

****      ****      *****

Meu irmão é mais velho por um pequeno espaço de tempo. Dois minutos apenas. Sempre mais rápido que eu, essa foi sua primeira vitória das muitas que se seguiram. A vitória de maior impacto acontece neste exato momento, nos compartimentos do térreo e nos jardins, por onde os convidados se espalham.

A festa deve estar efervescendo. Meu irmão é considerado, com total justiça, o portador da alegria. Certamente, está sorrindo para todos e abraçando aquela que será sua para sempre. Ela deve ostentar o seu melhor sorriso, já pensando em atender aos pedidos que fazem os convidados.

****      ****      *****

Os dois minutos que me separam de meu irmão são um abismo intransponível. Sua vida sempre foi intensa, rodeada por muita gente, pela turma do colégio e da nossa rua, pelo círculo familiar, no qual, com seu temperamento jovial, ocupava o centro das atenções. Enquanto eu, sombrio e esquivo, passei a vida confinado neste quarto, mergulhado em mim mesmo, longe de todos e em total silêncio, assistindo na distância a simpatia de meu irmão, escondido para não ser ofuscado pelo brilho de seu carisma.

Quando meu irmão me revelou sua decisão de casar, chegou mais radiante do que nunca e logo percebi que vinha anunciar mais uma vitória. Falou de sua noiva, linda, serena, de inteligência invulgar, tão bem-humorada quanto ele e que tinha uma paixão extremada pela dança.

****      ****      *****

Neste momento, imagino, a festa atinge seu ápice. A feliz bailarina se apronta para atender aos insistentes pedidos de seus convidados. Irá dançar como só ela é capaz. Com a mesma graça que me prendeu a atenção quando a vi pela primeira vez, exatamente dois minutos depois que meu irmão a viu.

****      ****      *****

Dou corda na caixinha de música, coloco algumas balas no revólver e o aponto para o ouvido direito. Fico olhando a caixinha de música soprando vida na bailarina até que a corda acabe.

Ronaldo Rodrigues

Música atemporal para estes tempos : Redemption Song (Canção da Redenção) - Bob Marley

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Redemption Song (Canção da Redenção) - Bob Marley

Velhos piratas, é, eles me roubaram
Me venderam para os navios mercantes
Minutos depois deles
me tirarem do porão sem fundo
Mas minha mão foi feita forte
pela mão do Todo-Poderoso
Seguimos nessa geração
Triunfantemente

Você não vai ajudar a cantar
Essas canções de liberdade?
Pois tudo que já tive
Canções de redenção
Canções de redenção

Emancipem-se da escravidão mental
Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente
Não tenha medo da energia atômica
Porque nenhum deles pode parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas
enquanto ficamos parados olhando? uh!
É, alguns dizem que é só uma parte disso
Temos que completar o livro

Você não vai ajudar a cantar
Essas canções de liberdade?
Pois tudo que já tive
Canções de redenção
Canções de redenção
Canções de redenção

Emancipem-se da escravidão mental
Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente
Úh! Não tenha medo da energia atômica
Porque nenhum deles pode parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas
enquanto ficamos parados olhando?
É, alguns dizem que é só uma parte disso
Temos que completar o livro

Você não vai ajudar a cantar
Essas canções de liberdade?
Pois tudo que já tive
Canções de redenção
Tudo que já tive
Canções de redenção
Essas canções de liberdade
Canções de liberdade

Charges sobre os dias que vivemos

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Música de agora: You And I (Você e Eu)- Scorpions

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You And I (Você e Eu)- Scorpions

Eu perco o controle por sua causa, meu bem
Eu perco o controle quando você me olha deste jeito
Há algo em seus olhos que está dizendo que esta noite
Eu não sou mais uma criança e a vida abriu a porta
Para uma nova e incrível vida

Eu perco o controle quando estou perto de você, meu bem.
Eu perco o controle não me olhe deste jeito
Há algo em seus olhos, isso é amor à primeira vista?
Como uma flor que cresce, a vida só quer que você saiba
Todos os seus segredos

Está tudo escrito nas linhas de sua vida
Está tudo escrito dentro do seu coração

Você e eu temos apenas um sonho
Para encontrar para o nosso amor, um lugar onde nós podemos nos esconder
Você e eu fomos feitos apenas
Para amar um ao outro agora, para sempre e um dia

Eu perco o controle por sua causa, meu bem
Eu perco o controle não me olhe deste jeito
Há algo em seus olhos que está dizendo que esta noite
Eu estou tão curioso para ter mais como nunca estive antes
Em minha vida inocente

Está escrito nas linhas de sua vida
Está escrito dentro do seu coração

Você e eu temos apenas um sonho
Para encontrar o nosso amor um lugar, onde nós podemos nos esconder
Você e eu fomos feitos apenas
Para amar um ao outro agora, para sempre e um dia

O tempo pára quando os dias de inocência
Estão caindo pela noite
Eu te amo menina, E sempre amarei
Eu juro, Estou aqui por você
Até o dia que eu morrer

Você e eu temos apenas um sonho
Para encontrar um lugar para o nosso amor, onde possamos nos esconder
Você e eu fomos feitos apenas
Para amar um ao outro agora, sempre e um dia

Medidas socioeducativas é tema de reunião com segmentos da área da Infância e juventude

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O Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Macapá – Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas- reuniu com a Coordenação e equipe técnica da Semiliberdade/FCRIA para tratar da efetividade de medidas socioeducativas em regime de semiliberdade.

A Juíza Titular, Stella Simonne Ramos, acompanhada da assessora jurídica e da sua equipe técnica, representada por um pedagogo e duas assistentes sociais, reuniu-se com a coordenadora da Casa da Semiliberdade, acompanhada também de parte da equipe técnica representada por uma psicóloga e uma assistente social, além de um representante da FCRIA.
 
A reunião objetivou tratar da efetividade das medidas socioeducativas em regime de Semiliberdade, melhorar a interlocução institucional, traçar estratégias com objetivo de sanar pontos de estrangulamentos, assim como a melhoria na execução de  medidas socioeducativas em regime de Semiliberdade sob execução da Casa de Semiliberdade/FCRIA.

A reunião foi produtiva no sentido de ter resultado em propostas claras e reais para posterior análise e concretude das ações vindouras. O Juizado da Infância e Juventude- Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas socioeducativas, desde sua criação, vem desenhando um espaço democrático de discussões com as unidades executoras de medidas socioeducativas/ FCRIA, a fim de potencializar as diferentes esferas de atuação, à luz do Eca (lei 8069/90) e SINASE (12594/12).

Bernadeth Farias
Assessora de Comunicação do TJAP

quarta-feira, junho 26, 2013

Bons números

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Música de agora: Vamos Fazer um Filme - Legião Urbana

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Vamos Fazer um Filme - Legião Urbana

Achei um 3x4 teu e não quis acreditar
Que tinha sido há tanto tempo atrás
Um exemplo de bondade e respeito
Do que o verdadeiro amor é capaz.

A minha escola não tem personagem
A minha escola tem gente de verdade
Alguém falou do fim do mundo,
O fim do mundo já passou
Vamos começar de novo:
Um por todos, todos por um.

O sistema é mau, mas minha turma é legal
Viver é foda, morrer é difícil
Te ver é uma necessidade
Vamos fazer um filme.

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

Sem essa de que: "Estou sozinho."
Somos muito mais que isso
Somos pingüim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor

Leão, leoa e leão-marinho
Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão.
Quero viver a minha vida em paz.

Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs
Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta

E no meio de uma depressão
Te ver e ter beleza e fantasia.

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
E hoje em dia, vamos fazer um filme ?

Eu te amo
Eu te amo
Eu te amo

Devaneio feliz: Dou valor!

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Dou valor no cheiro dela, nos seus cabelos vermelhos e na sua voz rouca. Dou valor na ironia fina e inteligente, às vezes visceral. Dou valor na sua loucura por literatura, música e cultura geral.

Dou valor em seus poemas. No jeito que declama e que gesticula. Dou valor como se expressa, no seu vasto e pouco usual vocabulário. Dou valor quando ela canta e me encanta. Dou valor quando ela diz: “bisurdo”, “ei doido” e ‘pretinho”.

Dou valor no seu jeito correto, com momentos “non sense”, lento e acelerado.  Dou valor no seu modo calmo, pontual e sagaz. Dou valor na sua falta de urgência, na leveza e em sua paz. Dou valor em sua estranheza charmosa, nos posicionamentos seguros e na confiança que me passa.

Dou valor no papo reto, sincero, direto e franco. Dou valor nas similaridades e diferenças. Dou valor até nos embates que nos fazem melhorar. Dou valor no dedo cruzado que firma o pacto e de dizer “formô.

Dou valor nos olhares, nas caras e bocas. Dou valor no batom com gosto de chiclete nos lábios, no estilo que se veste e até que anda. Dou valor no sabor da fruta vermelha e no perfume da rosa. Dou valor nos dias e noites felizes e no calor dentro do frio.

Dou valor em valorar os detalhes,  no cuidado dela comigo e no bem que ela me faz. Dou valor em quase tudo que vivo junto dela. Enfim, dou valor na bruxa com jeito de princesa.  E demais valor em estar absurdamente apaixonado por ela!

Elton Tavares

Discos que formaram meu caráter (Parte 24): O Descobrimento do Brasil- Legião Urbana (1993) – Por Marcelo Guido

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Muito bem amigos, voltamos mais uma vez para falar (sem querer ser repetitivo) de músicas, discos e afins. Como faço toda semana, espero acrescentar a vocês um pouco mais sobre assuntos um tanto quando piegas, mas relevantes.

O disco de hoje nos leva até a década de 90, mais precisamente ao ano de 1993, um ano de incertezas no campo politico, onde um presidente eleito pelo voto popular acabara de renunciar, mostrando toda nossa frustração com nossa primeira experiência democrática depois dos áureos anos de Ditadura.

No campo musical, uma lastima sem precedentes (já falei algumas vezes sobre isso) um imensurável numero de “duplas sertanejas” vindas mais precisamente do estado de Goiás e redondezas, armadas de suas calças apertadas, violas, agudos ensurdecedores (que deixava a Tetê Espíndola, morta de inveja), uma dor de corno imensurável. Da Bahia vinha à famigerada “Axé Music”, com seus refrãos grudentos, coreografias ensaiadas e a Daniela Mercury, clamando para si todas as cores da cidade e os cantos também (alguém deveria ser responsabilizado por isso), sem falar claro do “Pagode Romântico”, onde todos os amigos de bairro montavam um grupo e com músicas melosas conseguiam seus 15 minutos de fama, sentavam no sofá da Hebe (com direito a selinho) e se refrescavam na “Banheira do Gugu”. Realmente dá nervoso só de lembrar, essa parte dos anos 90 foi embora muito tarde.


Foi no meio disso tudo que, como verdadeiros “Salvadores da Pátria” a Legião Urbana nos brindou com esse excelente álbum que, com certeza, embalou a vida, a adolescência e juventude de muitos de nós. Com o coração cheio de orgulho que eu apresento para uns e relembro para outros “O descobrimento do Brasil”, todos de pé, todos de pé.

A coisa andava meio mal para os caras da Legião, o comodismo do mercado e também o preço do sucesso acabava por colocar os caras a mercê dos críticos, já não produziam nada novo desde o LP “V” de 1991 (muito bom, mas conceitual e compreendido por poucos) e vinham de uma coletânea deveras “Caça niqueis” (coisa de gravadora) chamada de “Musica para acampamento” (essencial para qualquer coleção digna de rock), mas os fãs queriam mais, queriam coisas novas.

Renato Russo encontrava-se, mais uma vez, frente a frente com outro tratamento para dependência química e alcoolismo. Mas diferentemente das outras tentativas, “a voz da geração Coca-Cola” (se eu não coloco isso os cults me apedrejam), encarava a situação com otimismo.

Foi no meio de todo esse circulo conturbado, envolto nesse cenário negro que a Legião Urbana se reinventa e volta à relevância com este verdadeiro calhamaço de belas canções, com letras contundentes e melodias de valor imensuráveis.

Vamos deixar de lengalenga e ir logo as faixas:

O Disco começa com a metódica “Vinte nove”, forte sem dúvidas, feita cheia de referencias ao numero “29” (oh), muitos acreditam ser uma lembrança do tratamento de 29 dias do cantor, sem contar que para os esotéricos (coisa que Renato era e bem) os 29 anos que saturno passa para percorrer sua própria órbita. Marca uma nova fase na vida de qualquer individuo. “A Fonte” é outra canção forte, você só passa a compreender depois de várias audições, as criticas envolvidas na canção, mostram a volta da “raiz punk” da Legião. Então vem “Do Espirito”, extremamente pessoal e punk, com suas guitarras distorcidas é uma ode a luta de Russo contra o álcool.

“Perfeição”, como o próprio nome diz, é um dos maiores sucessos da banda, música preferida de muitos, uma critica pesada onde a ignorância do mundo é celebrada, mas a esperança aparece no final. “Passeio da boa vista”, instrumental para relaxar, excelente trilha para um passeio de barco ou uma consulta ao dentista. “O Descobrimento do Brasil”, a faixa título do disco, é uma nostálgica baladinha legal de se escutar, quem se apaixonou no segundo grau  sabe muito bem do que estou falando.

“Os Barcos”, minha preferida desse disco, letra pesada o verso “Só terminou pra você”, já fala por si só. “Vamos Fazer um Filme”, fala de um sentimento de reconstrução pessoal, onde tudo pode te jogar pra trás, mas você vai estar bem se sua turma for legal. “Os Anjos”, lado “Ofélia” (palmas pra ela) de Russo que dá uma receita perfeita para o lado negro da vida. “Um dia Perfeito”, clima bucólico, ótima sintonia de guitarra com teclado, perfeita  para tardes chuvosas.

“Giz”, outra da metáfora “Quero ser criança de novo”, nostálgica, letra magnifica considerada pelo próprio Russo como sua “obra prima”. “Love In The Afternoon”, creditada a varias perdas importantes, foi feita para um namorado falecido, é uma música romântica. “La Nuova Gioventú”, apesar do piegas nome em italiano, um “rockão” pesadíssimo, com direito a distorção e tudo, cita a maldita obra “On The Road”, a bíblia da contra cultura dos anos 60. “Só por Hoje”, o lema do AA, fecha com perfeição esse disco. Escute e entenda.

Letras fortes, temas marcantes, banda afinadíssima nada mais a falar. Sem muita frescura, clássico de marca maior. Foda-se do disco do caralho!

Nem é preciso dizer, que este disco vendeu mais de meio milhão de cópias, um verdadeiro “chute nos colhões” do mercado vigente na época.

Muitas lendas sobrevoam essa bolacha. Posso dizer a vocês que, apesar de dedicada em show “Love In The Afternoon”, não foi feita para o Aírton Senna (só se fosse escrita pelo Walter Mercado, o disco é de 1993, e o Senna se foi em 1994). Se você fala isso, pare você está falando merda. E “Giz”, foi realmente escrita e feita para Zezé di Camargo e Luciano (e dai? O cara só queria liberdade para cantar “é o amoooooooooorr”), mas isso não arranha o brilhantismo da Bolacha.

Esse foi o sexto LP da Legião, o último que fez os caras saírem em turnê e que proporcionou o e primordial registro ao vivo “Como é que se diz eu te amo” (duplo). E saiba que o excelente “A tempestade” (1996) era para ser um trabalho solo de Russo. Sim amigos, esse foi o derradeiro. Nada mal para um último suspiro.

Por hoje é só. “Urbana Legio Omnia Vincit

Marcelo Guido é Punk, pai, marido, jornalista e professor. “...é Chu, sempre rola um amor antigo..”