Seguidores

quarta-feira, julho 18, 2012

Numa célebre tarde de fevereiro

0


por Átila Simonsen

Comecemos por uma célebre tarde de fevereiro que nunca esqueci...

As coisas nem sempre acontecem como previsto, não é verdade? Num dia 14 de fevereiro eu te conheci. Foi há muitos anos, mas nunca esqueço o sorriso com estalinho... a saia azul rodada... o alvo da blusa que insistia em ficar fechada...

Eu me apaixonei, foi assim.
Quis você e esperei...
Oito anos se passaram, mas consegui... e não...

A vida nos dividiu, mas meu amor não morreu...
Tive que continuar, fazer o que? Mas o amor nunca morreu...

A vida passa, você para um lado... e pra lá estou eu...
O que aconteceu conosco? como tudo pôde mudar?
E como o amor não morreu?

É a lembrança... é a saudade... é o arrependimento... talvez a idade...

E os caminhos foram turtuosos... eu me casei... porque você me largou...

Os anos passam... sou quase feliz...

Você se casou... e eu quase morri...

Ah minha amada distante! Quão deve estar diferente... e ainda indiferente ao meu amor... (Aquele mesmo... que nunca morreu...)

Oh destino miserável... deixa o desatino me felicitar...

"Vem, Cupido, soltar-me destes laços;
Ou faz de dois semblantes um semblante,
Ou divide o meu peito em dois pedaços!"

And I miss you... just that...


* Este post foi um pedido, não tentem entendê-lo 

No Response to "Numa célebre tarde de fevereiro"

Postar um comentário