por Patrícia Andrade
A história da Banca do Dorimar começa no ano de 1974, quando o paraense Dorimar Marques Monteiro, do município de Vigia no Pará, resolveu deixar seu emprego na Indústria e Comércio de Minérios (Icomi), com o qual estava insatisfeito, para assumir uma nova responsabilidade: tomar conta de uma banca de revistas. Casado com Ana Maria Pontes Monteiro, Dorimar conta que a esposa sempre foi seu braço direito e ajuda dela foi fundamental para manter a banca funcionando até hoje. Aliás, ainda segundo Dorimar, ele sempre pôde contar com o apoio da família.
No início, a banca era móvel e feita de metal e a freguesia era grande, tornando-se pequena para a demanda existente. Após 15 anos de funcionamento, foi erguido um pequeno prédio em alvenaria, mudando um pouco o cenário da esquina da Avenida Presidente Vargas e Rua Cândido Mendes, na Praça Veiga Cabral. No ano de 2000, quando Anníbal Barcellos era prefeito da cidade de Macapá, a Banca do Dorimar foi instituída como Área de Preservação Cultural, através da Lei nº 1062/2000-PMM.
Além disso, a banca já rendeu a Dorimar alguns títulos e comendas, como o Título Honorífico de Cidadão Macapaense, concedido pela Câmara Municipal de Macapá; Título de Honra ao Mérito, da Assembléia Legislativa do Amapá e o Premio de Maior Vendedor de Jornais, concedido pelo Jornal do Dia.
A Banca do torcedor do São José e tricolor Dorimar transformou-se em ponto de encontro de artistas e intelectuais da cidade de Macapá. Por ali, passaram e passam todos os dias centenas de pessoas, em busca de informação, entretenimento, ou simplesmente um bom bate-papo. Aos domingos pela manhã, tornou-se ritual ou tradição sair da missa, passar na Banca do Dorimar, comprar o jornal e encontrar os amigos.
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