Hoje (30) é o Dia do Evangélico. A data foi formalizada por meio da Lei Estadual nº 827, de 19 de maio de 2004. É uma homenagem aos evangélicos do Amapá. De acordo com a história, há uma pá de anos atrás, o movimento formou-se em Macapá mediante muitas perseguições. Os evangelizadores teriam sido vítimas de vários ataques, chegando até a uma decisão radical do então vigário da cidade, padre Júlio Maria de Lombaerd, de queimar os livros em praça pública, com a ajuda da polícia e convocação da população.
Bom, se foi assim ou não, eu não sei. Mas sou totalmente a favor da liberdade religiosa, ideológica e de expressão. Porém, sou contra a encheção de saco promovida por uma minoria dos "seguidores da luz". Calma, vamos por partes.
Não se trata da “falta de Deus no coração”, como dizem alguns. Só acredito que todos procuram ser felizes com a religião que lhes parecer mais aprazível. Neste caso, concordo com a minha amiga Juçara Menezes (jornalista manauara e colaboradora deste blog com o pseudônimo "Darth J. Vader") que diz: "gente que faz da Bíblia sua procuração para julgar a tudo e a todos".
Eu gosto do espiritismo, mas não sou freqüentador assíduo. A maioria da minha família é católica e alguns são evangélicos. Aí é o ponto. É um tal de “viver em pecado para cá”, de “sair da vida mundana para lá”, égua-moleque-tu-é-doido! Isso enche a paciência de qualquer um.
Dia desses, falando com uma amiga, ela disse que estava feliz com a sua religião. Eu disse que isso que importa no final das contas. Aí ela viu uma brecha e começou uma forma velada de pregação. Aleluia irmã!
Não quero que este texto provoque a discórdia ou promova a intolerância, longe de mim. Trata-se somente de uma análise sobre atos extremos, como a proibição da entrada de imagem de santa em órgão público (acredite, isso aconteceu no Amapá em 2010).
Não duvido da fé das pessoas, só não gosto da falta de compreensão de alguns carregadores de Bíblia para com os que NÃO estão a fim de serem evangelizados.
Sou a favor da laicidade, tenho amigo evangélico, macumbeiro, espírita, budista, católico, ateu, jedi, sith e o escambau. São tribos diversas, pessoas diferentes e divergentes. Mas realmente não me importo.
Por mim, cada um com a sua devoção. Só não me digam o que fazer com a minha. Aí o bicho pega. O importante é não prejudicar os outros. Meu falecido pai dizia: "não faça mal aos outros e já estará fazendo o bem", concordo. God é meu brother e agradeço todos os dias por isso.
Parabéns aos evangélicos pelo seu dia.
Por mim, cada um com a sua devoção. Só não me digam o que fazer com a minha. Aí o bicho pega. O importante é não prejudicar os outros. Meu falecido pai dizia: "não faça mal aos outros e já estará fazendo o bem", concordo. God é meu brother e agradeço todos os dias por isso.
Parabéns aos evangélicos pelo seu dia.
Elton Tavares
Esse dia do evangélico é uma lei incoerente, como tantas outras, mas essencialmente discriminatória. Não concordo que apenas os fiéis das igrejas derivadas do movimento protestante ao catolicismo sejam chamados de evangélicos. Se o Evangelho é de Jesus Cristo e várias religiões são cristãs, o "certo" seria criar o dia do cristão. Na verdade essas coisas nem deveriam existir, só faz alimentar a vaidade humana e atrasar ainda mais nossa evolução moral. É perda de tempo.
ResponderExcluirParabéns aos que todos os dias exercem sua fé sem esperar por reconhecimento.