O carnaval de 2012 será sempre lembrado como o divisor de dois períodos no Amapá. Ele entra para a história por associar folia a profissionalismo, cultura, evolução e movimentação da economia no Amapá e separar da festa a antiga e preconceituosa imagem de momento de luxúria, gastos, violência e libertinagem. Assim está sendo trabalhado este novo tempo no carnaval amapaense pelo governo do Estado, que fechou parceria com a Liga das Escolas de Samba do Amapá (Liesa) e a comunidade que faz o carnaval para entregar a Cidade do Samba a tempo de ser utilizada integralmente pelas agremiações. Para a inauguração foi convidado o sambista Arlindo Cruz, que canta e toca samba brasileiríssimo
O secular nome de barracão continua a ser empregado para os espaços, mas o conceito a que remete o termo não condiz com o que será entregue nesta terça-feira, 20 de dezembro. Localizados a poucos metros do Sambódromo os cinco galpões medem 25X60m e 14 metros de altura, espaço suficiente para a confecção de alegorias, fantasias e adereços. Cada galpão tem setor administrativo refrigerado, cozinha, bar, banheiros, instalações elétrica e hidráulica, caixa d'água, exaustores e lixeiras. A área externa é uma opção de lazer para moradores do bairro Zerão, que já aproveitam a estrutura de bancos, jardins e iluminação.
A ideia é que os barracões sejam utilizados durante o ano inteiro pelas escolas e Liesa. Nos meses que antecedem o carnaval com a produção do que será apresentado na avenida, e nos demais para realização de oficinas de capacitação, eventos e promoções. É o primeiro passo palpável para a independência do carnaval amapaense, que hoje depende de repasse dos governos.
Este ano as escolas de samba não desfilaram porque o que foi disponibilizado pelo governo do Estado não foi aceito pelo Conselho da Liesa. Da decisão dos conselheiros partiu a iniciativa do governador Camilo Capiberibe de não medir esforços para que a obra da Cidade do Samba fosse concluída.
O projeto foi pensado para ser um complemento do Sambódromo, deixando a organização do carnaval integrada com a realizadora da festa e próxima à passarela do samba, avenida Ivaldo Veras. Quando governador, o hoje senador João Capiberibe começou o progresso da maior festa popular do Brasil e que no Amapá dava sinais de que acompanharia a paixão nacional. Ele construiu o Sambódromo contrapondo o que muito se falava na época, em 2007, que o carnaval morreria se saísse da avenida FAB. No Sambódromo as escolas mostraram que o carnaval do Amapá renderia muito mais que quatro dias de folia e a profissionalização passou a ser o forte para se alcançar a vitória.
Em 2009 o então governo começou a executar o projeto, mas parou no ano seguinte por falta de repasse para a empresa contratada que foi obrigada a tirar seus trabalhadores da obra. Foi mais um ano de dificuldades para as escolas, que sempre tiveram problemas em confeccionar, principalmente os carros, longe do Sambódromo o que fez com que algumas agremiações construíssem barracões nas proximidades. A obra reiniciou no primeiro semestre deste ano e o recurso de R$ 8.417.217,92, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltou a ser aplicado. Hoje a imagem de ferragens em meio a mato deu lugar à moderna estrutura da Cidade do Samba.
Além da Cidade do Samba, o governo do Estado investiu até agora R$ 1 milhão para que os presidentes das dez escolas de samba pudessem estar hoje fazendo compras em grandes indústrias antecipando o carnaval como há muitos anos não era visto. Até fevereiro será repassado para a Liesa o total de R$ 2,5 milhões que serão transformados em luxo e arte, mais o retorno social e econômico que são motivos suficientes para justificar o investimento. Agregar à tradicional festa do momo, geração de emprego e renda, movimentação monetária, inclusão social, fomentação do turismo e oportunidade de negócios são os desafios do governo do Estado e da Liesa e é o que vai fazer a diferença deste para os carnavais anteriores.
Para inaugurar a nova era do carnaval o convidado teria que ter prestígio no samba e ser referência da cultura carnavalesca em todo o Brasil. Arlido Cruz e banda fazem o primeiro show da Cidade do Samba, insinuando que daqui pra frente no bairro Zerão está localizado um complexo de lazer, entretenimento, cultura, geração de emprego e capacitação para arte. Na inauguração a comunidade terá disponível serviços na área de saúde, feira de artesanato e venda de comidas típicas. Para completar a impecável obra, a Secretaria de Transportes revitalizou o asfalto nivelando a Cidade com a avenida do Samba e o Detran colocou nova sinalização. Para garantir a segurança, CEA está mudando os fios de alta tensão que já causaram acidentes para a parte traseira da Cidade do Samba.
Inauguração da Cidade do Samba
Data: 20 de dezembro
Hora: 18h
Local: Avenida Ivaldo Veras, Zerão
Atração principal: Arlido Cruz
Mariléia Maciel
Assessora de comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação
O secular nome de barracão continua a ser empregado para os espaços, mas o conceito a que remete o termo não condiz com o que será entregue nesta terça-feira, 20 de dezembro. Localizados a poucos metros do Sambódromo os cinco galpões medem 25X60m e 14 metros de altura, espaço suficiente para a confecção de alegorias, fantasias e adereços. Cada galpão tem setor administrativo refrigerado, cozinha, bar, banheiros, instalações elétrica e hidráulica, caixa d'água, exaustores e lixeiras. A área externa é uma opção de lazer para moradores do bairro Zerão, que já aproveitam a estrutura de bancos, jardins e iluminação.
A ideia é que os barracões sejam utilizados durante o ano inteiro pelas escolas e Liesa. Nos meses que antecedem o carnaval com a produção do que será apresentado na avenida, e nos demais para realização de oficinas de capacitação, eventos e promoções. É o primeiro passo palpável para a independência do carnaval amapaense, que hoje depende de repasse dos governos.
Este ano as escolas de samba não desfilaram porque o que foi disponibilizado pelo governo do Estado não foi aceito pelo Conselho da Liesa. Da decisão dos conselheiros partiu a iniciativa do governador Camilo Capiberibe de não medir esforços para que a obra da Cidade do Samba fosse concluída.
O projeto foi pensado para ser um complemento do Sambódromo, deixando a organização do carnaval integrada com a realizadora da festa e próxima à passarela do samba, avenida Ivaldo Veras. Quando governador, o hoje senador João Capiberibe começou o progresso da maior festa popular do Brasil e que no Amapá dava sinais de que acompanharia a paixão nacional. Ele construiu o Sambódromo contrapondo o que muito se falava na época, em 2007, que o carnaval morreria se saísse da avenida FAB. No Sambódromo as escolas mostraram que o carnaval do Amapá renderia muito mais que quatro dias de folia e a profissionalização passou a ser o forte para se alcançar a vitória.
Em 2009 o então governo começou a executar o projeto, mas parou no ano seguinte por falta de repasse para a empresa contratada que foi obrigada a tirar seus trabalhadores da obra. Foi mais um ano de dificuldades para as escolas, que sempre tiveram problemas em confeccionar, principalmente os carros, longe do Sambódromo o que fez com que algumas agremiações construíssem barracões nas proximidades. A obra reiniciou no primeiro semestre deste ano e o recurso de R$ 8.417.217,92, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltou a ser aplicado. Hoje a imagem de ferragens em meio a mato deu lugar à moderna estrutura da Cidade do Samba.
Além da Cidade do Samba, o governo do Estado investiu até agora R$ 1 milhão para que os presidentes das dez escolas de samba pudessem estar hoje fazendo compras em grandes indústrias antecipando o carnaval como há muitos anos não era visto. Até fevereiro será repassado para a Liesa o total de R$ 2,5 milhões que serão transformados em luxo e arte, mais o retorno social e econômico que são motivos suficientes para justificar o investimento. Agregar à tradicional festa do momo, geração de emprego e renda, movimentação monetária, inclusão social, fomentação do turismo e oportunidade de negócios são os desafios do governo do Estado e da Liesa e é o que vai fazer a diferença deste para os carnavais anteriores.
Para inaugurar a nova era do carnaval o convidado teria que ter prestígio no samba e ser referência da cultura carnavalesca em todo o Brasil. Arlido Cruz e banda fazem o primeiro show da Cidade do Samba, insinuando que daqui pra frente no bairro Zerão está localizado um complexo de lazer, entretenimento, cultura, geração de emprego e capacitação para arte. Na inauguração a comunidade terá disponível serviços na área de saúde, feira de artesanato e venda de comidas típicas. Para completar a impecável obra, a Secretaria de Transportes revitalizou o asfalto nivelando a Cidade com a avenida do Samba e o Detran colocou nova sinalização. Para garantir a segurança, CEA está mudando os fios de alta tensão que já causaram acidentes para a parte traseira da Cidade do Samba.
Inauguração da Cidade do Samba
Data: 20 de dezembro
Hora: 18h
Local: Avenida Ivaldo Veras, Zerão
Atração principal: Arlido Cruz
Mariléia Maciel
Assessora de comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação
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