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sábado, julho 31, 2010

Micros

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                         Por Camila Karina

Os micros, os minimos, os pequenos detalhes que formam a grande célula

Co-reação

De um coração (em)

Migalhas

Pedaços

Mil galhos

Quem eles sustentam?

As árvores precisam dos galhos para sustentar as folhas, mantendo-as livres, espallhadas

E as migalhas?

Aos pássaros

Sou de carne e osso, carnívora, sanguinea, quero o pão.

Os farelos são como retalhos

Roupas perdidas e olhares para o chão.

Dízimo?!!

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

sexta-feira, julho 30, 2010

Diversão

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                                     Por Elton Tavares
Latas vitimadas - Foto: Elton Tavares


Tem dias que, como diz a letra da música “Diversão”, dos Titãs, “a vida até parece uma festa”. Para alguns que conheço, ela é mesmo, mas não é o meu caso. Hoje é sexta e não quero nem pensar em escrever mais um texto, de nenhum tipo, seja institucional ou besteirol como este. Talvez amanhã.

Como dizia Chico Sciense: “Essa noite sairei e vou beber com os meus amigos, rá! Hoje quero tomar um monte de cervas, escutar som e conversar. 

Talvez nem seja só porque é sexta, talvez para mascarar pequenas frustrações (risos). Que porra nenhuma, é porque é sexta mesmo e sexta é dia de encher a lata, ou secar, como queiram.

Como tô com uma puta preguiça e com pouca criatividade, fica aí a música que falei lá em cima. Afinal, na sexta, o que vale é DIVERSÃO. Tenham um ótimo findi, abraços na geral.

Diversão – Titãs (Composição: Sérgio Britto/ Nando Reis)

A vida até parece uma festa
Em certas horas isso é o que nos resta
Não se esquece o preço que ela cobra
(é meu irmão se a gente não quer!?)
Em certas horas isso é o que nos sobra.

Ficar frágil feito uma criança
Só por medo ou por insegurança
Ficar bem ou mal acompanhado
Não importa se der tudo errado

Às vezes qualquer um
Faz qualquer coisa
Por sexo, drogas e diversão
Tudo isso (tudo isso)
Às vezes só aumenta
A angústia e a insatisfação

Às vezes qualquer um enche a cabeça de álcool
Atrás de distração, mas eu digo:
Nada disso (nada disso)
Às vezes diminui a dor e a solidão

Tudo isso, ás vezes tudo é fútil
Ficar fébrio atrás de diversão
Nada disso, às vezes nada importa
Ficar sóbrio não é solução

Tudo isso, ás vezes tudo é fútil
Ficar fébrio atrás de diversão
Nada disso, às vezes nada importa
Ficar sóbrio não é solução

Diversão; solução sim
Diversão; solução prá mim
Diversão; solução sim
Diversão; solução prá mim
Diversão; solução sim

Diversão; solução prá mim
Diverssão

A vida até parece uma festa
Em certas horas isso é o que nos resta
Não se esquece o preço que ela cobra
As vezes é muito caro...
Em certas horas isso é o que nos sobra

Ficar frágil feito uma criança
Só por medo ou por insegurança
Ficar bem ou mal acompanhado
Não importa se der tudo errado

Às vezes qualquer um
Faz qualquer coisa
Por sexo, drogas e um pouco de diversão
Tudo isso (tudo isso)
Às vezes só aumenta meu irmão
A angústia e a insatisfação

Às vezes qualquer um enche a cabeça de álcool
Atrás de distração, mas eu digo:
Nada disso (nada disso)
Às vezes diminui a dor e a solidão

Delírios nem tão delirantes

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                                   Por Elton Tavares

Desde ontem, fui criticado por alguns colegas, por conta de meus delírios (que nem são tão delirantes assim) literários. Devo lembrar que este blog é para escrever o que EU acho, além de escritos de amigos. Nunca me intitulei “dono da verdade”. É pura interpretação de texto, oras.

Eu adoro escrever meus devaneios e mostrar para as pessoas que gosto, e daí? Eu não ganho nada com o blog, muito menos estou preocupado com os achismos alheios. Tirei um auto barato e postei uma resposta, no mínimo, engraçada.

Teve gente que disse: “Pô, eu estudei para caramba e tu dá um papo desses?”. Gesus (com Gê mesmo), o que a falta de um olhar diferente não faz hein? Saiam dessa linha de montagem. Pôtaqueparéu!!

A malucada ainda disse que o meu blog “bomba” (odeio essa expressão, é igual “vibe” e outras palavrinhas da gíria de Shopping Center) por causa das minhas doidices e que não tenho o que fazer. Como não?

Bom, não me esforço para agradar, meus textos são para sacaniar mesmo. Entretanto, se estou agradando a maioria dos leitores deste espaço e incomodando alguns gatos pingados, está valendo.

Esse papo pode passar despercebido ou pode se tornar mais um motivo de críticas, eu não tô nem aí. Vou continuar discordando do comportamento convencional e modismo da “moçada”, doa a quem doer. E tenho dito (risos).

quinta-feira, julho 29, 2010

Mostra Índio Brasil 2010 no Amapá

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Macapá integrará um circuito de 111 cidades brasileiras que irão realizar a Mostra Índio Brasil -VIB 2010. O evento será realizado através de parcecia do projeto de extensão audiovisual da Unifap (Univercinema), com o Sesc-AP e será uma excelente oportunidade do público amapaense prestigiar o dinâmico e amplo universo indígena brasileiro.

Durante a programação, serão estimulados debates sobre as nuances da questão indígena nacional, com a participação de pesquisadores do tema. A VIB 2010 acontecerá de 21 de julho a 07 de agosto, sempre às 18h, na Sala Charles Chaplin, do Sesc Araxá (mesmo local onde acontecem as reuniões do Clube de Cinema).

Criações...

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

quarta-feira, julho 28, 2010

Ramones Fest IV

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Porque não gosto do Twitter

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                            Por Silvio Carneiro

Ontem, li este texto do meu amigo Silvio Carneiro. Eu também não gosto de Twitter, aquele negócio tipo “msn grupal”. Mas tenho um, entro lá vez ou outra, para divulgar textos. Enfim, concordo com o texto, leiam:

Porque não gosto do Twitter

Sempre fui antenado em novas tecnologias. Nunca fui nerd, mas sempre gostei de acompanhar a evolução tecnológica. Do Atari ao PS3; da máquina de escrever para o notebook; do videocassete para o Blue Ray; assim como o nascimento e crescimento das redes sociais.

Uso e-mail desde 1997; fui adepto do ICQ; vivo com o MSN ligado direto; acesso o Orkut desde 2005; tenho blog, etc. Mas o tal do Twitter não me agrada. Não tem jeito! Já tentei. Mas não curto mesmo.

Já tentaram argumentar comigo que é divertido, útil pra minha profissão de jornalista… blá-blá-blá…

Pra começar, a gente já se depara com aquela pergunta idiota: “O que está acontecendo?” – Dãh… Não tá acontecendo nada! E daí?!

Aí vem uns idiotas achando que são “foda” e começam a falar baboseiras sobre suas vidinhas medíocres e ainda acham que estão contribuindo com alguma informação importante…

“Bom dia twt! Estou com uma dor de barriga desgraçada. Acho que vou ao banheiro passar um faz…”. “Boa tarde, twt. estou ouvindo o mais novo som do ‘Fresco’ Fresno”. “Boa noite twt. Vou mimi…”. Ah, PUTAQUEPARÉO!!! Assim não dá!

E todos aqueles “jornaleiros” que sempre tem o rabo preso com alguém e ficam tentando falar as coisas por enigma, para não se comprometer?

“Oi twt. Um passarinho me contou que um certo verde, almoçou hj com um certo roxo. Novas alianças à vista!”. “Oi twt. Tem gente de bigode tentando intimidar quem usa barba. Mas é dos carecas que elas gostam mais…”. PQP de novo! Palhaçada!

E aqueles que juram que são os melhores amigos de infância da última semana de algumas celebridades que mandam seus aspones passarem o dia twittando no lugar deles?

Cara. Na boa: Dou um doce (opa!) para quem me convencer que a merda do TWT vale de alguma coisa na vida!

Acho que o TWT é mais uma ferramente de estímulo à burrice e à preguiça, com o seu pseudo-dinamismo de 140 caracteres. Papo furado! Não me sigam. Posso estar perdido!

A graça de Deus - Parte II

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

terça-feira, julho 27, 2010

Ecléticos e pseudo ecléticos

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Por Elton Tavares

Todo mundo gosta de música. Eu sou movido a som, escrevo, tomo banho, acordo e durmo ouvindo música. Pode ser um som nostálgico como o Legião, politizado como Chico Buarque, besteirol como Júpiter Maçã, romântico como Kid Abelha, non sense como Velhas Virgens, enfim, eu gosto de música legal (o que EU acho legal, claro). Será que sou “eclético”? Talvez. Odeio quando as pessoas me dizem: “Eu sou eclético”, gosto de tudo. Como assim?

Eles usam o termo para mascarar a falta de direcionamento de suas preferências. Para mim, música tem que ter mensagem, tem que ter letra. Salvo os ótimos instrumentais e músicas clássicas , que são exceções dessa regra particular. Resumindo, eu não entendo os “pseudoecléticos”, que se escondem atrás das palavras “sou eclético”, para escutarem qualquer coisa.

Eu não culpo quem não gosta de música boa, que se diz “eclético”, só para ouvir todo o tipo de porcaria que a indústria de massa os empurra goela abaixo. Afinal, a maioria dessas pessoas não tiveram acesso aos livros, filmes, viagens ou qualquer outro canal cultural que refine suas percepções sonoras.

Eu tenho pena dos que são “ecléticos” por opção, que tem a oportunidade de escutar, Rock, Jazz, Blues, Samba, Reggae ou Música Popular Brasileira (MPB). Mas preferem pular na doideira do Brega, Pagode, Zouk, Axé ou Sertanejo (esse último deve ser a trilha sonora do inferno). Acho incrível alguém inteligente, viajada e estudada gostar dessas coisas, mas é o que mais tem por aí.

Para os que acharem que sou uma espécie de xiita musical, não, não sou. Eu era antes, mas hoje em dia, até prestigio eventos com trilha sonora de gosto duvidoso. A contra gosto, é verdade, mas aprendi que amizade está acima das minhas antipatias.

Mas ainda prefiro barzinhos à boates, bandas à djs e gente doida à gente eclética (risos). Claro que isso é a MINHA opinião e cada doido tem suas próprias viagens. Abraços ao meus amigos “ecléticos”, continuo achando que eles não gostam de música e sim de qualquer som que embale uma bagaça.

Em Macapá, tem metaleiro que dança sertanejo, dance e axé, tem cantor que era rock e virou brega, entre outros absurdos. Noite dessas, os amigos me fizeram ir a uma “quinta sertaneja” e na semana seguite a um “pagode”, cruzes! Estou perdendo o controle (risos). Parei por aqui, prefiro ser o bom e velho Godão, o chato musical. Esse “admirável mundo novo” não faz a minha cabeça (risos).

Não use o nome dele em vão

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

Precisamos, urgentemente

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Eu e Lorena -Norte das Águas - 2008

Eu morro de saudades da minha prima, Lorena Queiroz. Dos tempos em que vivíamos juntos, nos bares ou em casa, das conversas, idéias e do sarcasmo dela. Hoje em dia, Loloca está casada com um cara legal, com quem tem uma filha linda e mora em Brasília (DF). Há anos, ela me deu um poeminha. Leiam, só para começar bem o dia:

“Precisamos, urgentemente
Ver
Além dos olhos,
Sentir,
Além do tato
E amar
Além da nessecidade”

(Ronaldo Coelho Teixeira)

segunda-feira, julho 26, 2010

SENTINELA NORTENTE

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Osmar Junior e Amadeu Cavalcanti, renomados artistas do Amapá.

Amadeu Cavalcante e Osmar Jr. Inauguram, nesta quarta (28), o “Projeto Palco da Esquina”, na Casa COPACABANA, com o show SENTINELA NORTENTE. Este show foi apresentado no Teatro das Bacabeiras, em dezembr de 2009, com grande sucesso. Prestigie!

SERVIÇO:
Local: COPACABANA, Av. Mendonça Furtado, esquina com Odilardo Silva.
Data: 28/07/10 
Hora 22:30h.
Valor da Mesa: 80,00 / Ingressos na portaria a 20,00.
Venda de Mesas: Casa Copacabana ou pelos telefones 8111-0695 e 9149-9536.

Parabéns vóvós!

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Minhas avós Perolina Tavares e Cacilda Vale (tenho poucas fotos da vó Cacilda)

Hoje (26) é o Dia da Avó. Com este post, parabenizo todas essas adoráveis senhoras. Eu sou um cara sortudo, pois tenho minhas duas vós, materna e paterna. Vó Peró e Vó Cacilda, eu amo vocês. Agradeço todos os conselhos, ralhos, presentes, comidas, preocupações, remédios caseiros, enfim, amor!

A graça de Deus

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Continuação da série "Um sábado qualquer":
É como dizem por aí: "Converta-me, se for capaz". Rsrsrsrsrsssrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrs...

domingo, julho 25, 2010

O cara que queria todas elas

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                                Por André Mont’alverne

Não existe, para mim, NADA, nenhum gol de placa, paisagem ou obra de arte, que seja mais bonito do que uma mulher caminhando com um vestido que se movimente no mesmo ritmo dos seus passos.

Existem mulheres que andam com rapidez e precisão, como se tivessem um objetivo, um encontro talvez. Outras, apenas passeiam sem pressa, com um ar despreocupado.

Algumas são tão lindas, se observadas por trás, que me fazem diminuir os passos para não ultrapassa-las, com receio de ficar decepcionado. Mas tudo bem, se elas não me agradam de frente, de certa meneira eu fico conformado, pois infelizmente, não posso ter todas elas.

Milhares de mulheres caminham pelas ruas, calçadas e dobram esquinas diáriamente. Mas quem são todas elas? E para onde vão? Será que seus corações estão livres? Se a resposta for "SIM", então os seus corpos devem ser pegos. E acredito que eu não posso me dar ao luxo de deixar passar essa chance.

Mas a grande verdade, é que elas procuram a mesma coisa que todos nós. Elas querem amor. E quem não quer amar e ser amado? Todos os tipos de amor. Amor sentimental, fisico ou simplesmente a ternura desinteressada de alguém que escolheu outro alguém para si e não tem olhos para mais ninguém. Não me encontro nessa situação. Olho para todas.

Como alguns animais, as mulheres bonitas parecem hibernar. Durante algum tempo desaparecem. Não são vistas. E então, quando a chuva passa, no primeiro raio de sol, como se tivessem combinado ou recebido algum tipo de ordem de mobilização, elas aparecem às dezenas nas ruas, com roupas leves e saltos altos. E a vida recomeça.

Uma coxa grossa e bem definida é uma coisa maravilhosa, mas não sou inimigo dos tornozelos finos. Posso até dizer que me atraem, eles são a promessa de um alargamento mais harmonioso, subindo ao longo das pernas.

Recentemente, percebi que, no inverno, sou atraído por seios grandes. Entretanto, no verão, gosto dos pequenos, como duas pequenas maçãs, caminhando de mãos dadas. Mas o que têm todas essas mulheres? O que elas têm a mais do que todas as outras que conheço? Bem, justamente, o que têm a mais é isso: elas ainda me são desconhecidas.

De Cara Limpa

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                                            Por Elton Tavares
Fernando Caruso, no De Cara Limpa.

Os atuais programas de televisão da “TV aberta” não me interesam, salvo as exceções Custe o Que Custar (CQC), noticiários e esportivos (só por causa do futebol). Aos que possuem TV a Cabo em casa, indico o “De Cara Limpa”, exibido aos sábados, acho que lá pelas 22h, o canal Multishow. Mas eu assisto nas manhãs de domingo, quando é reprisado. É uma ótima maneira de matar a ressaca (junto com aquela coca-cola, claro.)

O De Cara Limpa é muito bacana, inteligentíssimo. Nele, o humorista Fernando Caruso arrebenta. Ele transforma assuntos e comportamentos do cotidiano em piada. Caruso conta piadas, analisa, argumenta e satiriza tudo e todos, enfim, faz um humor que me agrada muito.

O humorista vai a lugares inusitados, onde as pessoas estão putas da vida, como engarrafamentos, metrô, faculdades ou qualquer tipo de correria. Depois de um papo, gestos sem noção e dancinhas cômicas, ele arranca gargalhadas com um comportamento despojado e interatividade com as pessoas.

O programa não tem um roteiro definido, Caruso monta em sua bicicleta a e sai pelas ruas à procura de um lugar onde tenha uma moçada invocada. Tudo isso na base do improviso. Quando o ator encontra o tal local, solta um “Aqui sim”. Ele tambem usa o “Aqui não”, quando passa por algum lugar animado, como bares e afins. Com essa descrição, parece mais um programinha “non sense”, mas o televisivo é inteligente. Quem puder, assista, é do caralho!

sábado, julho 24, 2010

Cagadas

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Devaneiando aqui com os meus botões, sobre fatos inusitados do cotidiano, cheguei a óbvia conclusão: “ninguém está imune ao fator “cagada”. Às vezes tudo é planejado nos mínimos detalhes, mas na hora que você vai executar o plano, dá merda. Você fica invocadaço ou triste e vem logo o velho palavrão: “putaqueparéu!”.

Imprevistos acontecem em todo tipo de situação, seja você rico, pobre, negro, branco, idiota ou inteligente. É um tal de “se eu tivesse feito diferente” para cá, um tal de “foi má sorte para lá”, mas cagada não se explica, só se lamenta.

Claro que existem os casos em que você comete um vacilo e aquilo é o bastante para desorganizar o resto, uma espécie de efeito dominó. Quando a cagada é grande, até os caras mais cascudos esmurecem, o jeito é rir da própria desgraça (risos).

Já pensaram se o Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Bopper, três grandes nomes da primeira fase do rock, não tivessem entrado naquele avião, em 1959? Se David Ames não tivesse entrado no carro da Julie Gianni, após sair da casa de Sofia Serrano, no filme Vanilla Sky? Se o Felipe Melo não tivesse sido convocado? O nome disso é cagada grande.

As imprevisíveis e inesplicáveis cagadas podem ser simples, frustrantes, malévolas, irreparáveis ou somente superáveis, depende do problema e da pessoa. Eu prefiro ficar puto com tais fatos inusitados, pior mesmo é ficar triste. É, cagadas acontecem, só precisamos de um banho de sal grosso, dicernimento e bom humor para lidar com elas (risos).

Analisando o amor - Parte II

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sexta-feira, julho 23, 2010

Lançamento do DVD Gente da Mesma Floresta

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Uma reunião de seis grandes nomes que cantam e encantam o Norte do Brasil, em um trabalho em que o fio condutor é a música local, rica em influências de ritmos indígenas, caribenhos, com canções que remetem às lendas e à exuberância dos rios e da Floresta Amazônica. O resultado é um DVD cheio do tempero musical que só a musica da Amazônia tem.

O Teatro das Bacabeiras receberá, nos dias 31 de julho e 01 de agosto, ás 21h, Zé Miguel (AP), Bado (RO), Célio Cruz (AM), Eliakin Rufino (RR), Graça Gomes (AC) e Nilson Chaves (PA) para o lançamento do DVD Gente da Mesma Floresta. O DVD foi gravado em são Paulo, iniciativa que partiu de Nilson Chaves, reconhecido nacionalmente como um dos maiores representantes da música do Norte.

Além de mostrar o belo trabalho desses grandes cantores o DVD é também um passaporte para a abertura de mercado na nossa região e mostra que, antes de partir para grandes centros, a musica amazônica precisa de reconhecimento dentro da sua própria região.

Com objetivo de expandir esse projeto pouco explorado na região Norte, o Gente da Mesma Floresta já foi lançado em algumas capitais do Norte do Brasil. Agora é a vez do Estado do Amapá. Uma grande produção assinada por dois grandes nomes da produção local, Araciara Macedo e Sonia Canto.

Serviço:
Show Lançamento do DVD Gente da Mesma Floresta
Data: 31 de julho e 01 de agosto
Hora: 21h (nas duas noites).
Local: Teatro das Bacabeiras.
Ingressos e informações pelos fones 8129 7343,9142 2664 e 8111 0695.
Realização: Sônia Canto Produções.

A Festa Nunca Termina

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Convido vocês a prestigiarem, no dia 06 de agosto, no Mosaico “A Festa Nunca Termina”. Será uma grande festa de Rock and roll, que tocará gêneros do rock alternativo em geral. Desde os anos 70, até a década atual.

Entre as atrações estão discotecagens de dj's de Macapá e São Paulo. A interatividade também se dará através de projeções, que terão como objetivo incitar a interação com público. A noite tambem contará com RADIOBROTHER, a unica rádio online de Macapá e show da melhor banda de rock do Estado, a STEREOVITROLA.

O evento promete ser diferente de todas as festas de rock que já rolaram na capital amapaense, pode botar fé! Para os poucos que não sabem, o Mosaico fica na Avenida Presidente Vargas, bairro Santa Rita. Ah, entrem na comunidade da festa no orkut. Lá vocês poderão sugerir músicas para a trilha da onda:


Ops! Esqueci de dizer que o ingresso custará R$ 15, mas se você tiver o flyer da festa ou ser membro da comunidade no orkut, paga só 10 reco. O horário é o de sempre, lá pelas 22h o som começará.

quinta-feira, julho 22, 2010

Analisando o amor

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Continuação da série "Um sábado qualquer":


quarta-feira, julho 21, 2010

O Bar do Ruy é rock and roll!

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                                            Por Elton Tavares
Régis e Jardim, tocando no Bar do Ruy - Foto: Elton Tavares

Todas as sextas-feiras, no “Bar do Ruy”, no Complexo do Araxá, zona Sul de Macapá, rola rock and roll. O meu amigo jornalista, guitarrista e compositor, Régis Sanchez, toca e canta músicas clássicas e autorais no local.

Noite dessas, ele foi acompanhado pelo, também jornalista e baterista, José Marques Jardim, foi uma onda bem legal! Os jornalistas “rockers” tocaram clássicos do rock and roll nacional e internacional. Vá ao bar, garanto que você vai gostar.

Entre as interpretações, o Régis tocou três músicas compostas por ele. As canções são cheias de bom humor e com letras muito inteligentes. Entre elas, a que mais gostei foi “Rock and roll forever”. O Régis misturou fatos da história do velho rock e rendeu essa letra firme:

Rock and roll forever - Régis Sanches

John Bonham!
Você mergulhou
Para flutuar com Brian Jones
No fundo da piscina.
Não sei, por que razão?
Às vezes,
Também faço coisas
Que ninguém imagina.

Jimi Hendrix!
Você quiz voar
Com o "Rei Lagarto"
Nos céus de Paris.
Embarcaram em uma nave
Que "bad trip"!
Com Janis Joplin
E Elis.

Um dia, eu também quiz voar
Num mergulho sem fim
Abro as asas sobre o mar.
Mas, veja, eu não desisti
Estou aqui,
Mil histórias prá contar.

Kurt Cobain!
Você fugiu para o Nirvana
E o Himalaia é logo aqui
Cássia Eller!
Você não me engana.

Estou na selva
Dias negros, noites obscuras
Eu vou nas ruas
Com meu skate esfarelado
Veja, o meu corpo suado
Minha cabeça
Vomita versos delirantes
Minha guitarra-flamejante
Vou lapidando diamantes
Veja, a luz nos olhos meus
Aquela velha chama
Nunca se apagou
Rock and roll.

Auto reflexão

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                                Por Elton Tavares
Olhando para dentro...

Esse papo de escolhas e auto reflexão já é um clichêzão, mas vamos lá. Conversando com uma amiga, sobre prioridades e tals, ela disse: “Olha mais para ti!”. Aí me deparei com o óbvio, estou mudando, não, não estou engordando ainda mais (risos). Estou amadurecendo, como diz o ditado: “antes tarde do que nunca”.

A conversa deu aquele “plim”. Por conta de um bom momento profissional, espiritual e emocional que estou vivendo, resolvi que vou virar um cara mais organizado. Assim, quem sabe, me manterei nessa rotina que tanto amo.

Vou tentar parar de fumar (de novo), diminuir as reuniões etílicas semanais, ler mais, voltar para a dieta, comprar alguns equipamentos para melhorar a qualidade do meu trabalho e, quem sabe, me envolver com alguma mulher legal.

Mas, talvez amanhã eu acorde e mude de idéia, talvez não faça nada disso, continue meio doidão, desleixado, mas, acima de tudo, profissional. Afinal, farras precisam ser pagas (risos).

O que quero dizer com este post é que comecei uma auto avaliação, sobre o que vale realmente a pena e o que posso deixar de fazer, simples assim. Bom, é só mais um devaneio meu.

Como gosto de música, aí vai a “Tudo Em Dia”, dos velhos Titãs (claro que não pretendo fazer tudo que a música prega). Pois ela retrata o meu estado de espírito hoje (risos):

Tudo Em Dia – Titãs

Vou comprar uma casa, vou ganhar dinheiro
Vou pensar no futuro, vou fazer um seguro
Vou ganhar o pão nosso de cada dia
Vou por tudo o que tenho na garantia
Vou ter conta no banco, vou trabalhar no escritório
Vou tomar um chope, vou tomar sorvete
Vou tomar remédio, que maravilha
Vou casar e constituir família
Vou andar de táxi, vou deixar o troco
Vou pagar os impostos, vou por os filhos na escola
Vou ser respeitado, vou engraxar o sapato
Vou botar o chinelo, vou sentar na poltrona
Vou jantar na melhor churrascaria
Vou pedalar domingo na ciclovia
Vou ter conta na mercearia
Vou gozar a aposentadoria
Vou ter CIC, Eleitor, Reservistas, RG
Automóvel, TV
Crediário, poupança, carnê
Tudo em dia, tudo em dia

terça-feira, julho 20, 2010

Parabéns Julinha!

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                                                                                                 Por Elton Tavares
Julinha comigo, Guga, André e Bruno. Como disse meu amigo Adroaldo : "A americana" (risos).

Hoje (20), é aniversário da minha amiga Júlia Canto. Julinha é filha do Sociólogo, compositor e escritor, Fernando Canto. Ela mora desde criança nos Estados Unidos da América (EUA), mas graças ao seu pai, de vez em quando dar o ar da graça em Macapá. Ela costuma aparecer de repente. Tem o poder de reunir o pessoal em festas improvisadas, que sempre são muito legais.

Conheci essa figuraça em julho de 2001, foram férias memoráveis. Quando ela está por aqui, tudo é motivo de festa, afinal, que pretexto melhor para uma reunião de amigos, regada a rock e cerveja, do que a Julinha em Macapá?

Julinha é linda, por dentro e por fora, uma pessoa cativante, sorridente, inteligente e muito querida por mim, nossos amigos e, é claro, sua família. Parabéns Júlia, já que este espaço é meu, falo em nome de toda a galera, nós amamos você!

segunda-feira, julho 19, 2010

Paixão

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

domingo, julho 18, 2010

Meu sonho

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Tira apropriada para o domingo :

Festa escrôta!

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                                         Por Elton Tavares

Olá amigos leitores. Este blog está, humildemente, pedindo desculpas públicas pela divulgação MENTIROSA da festa “Beijo me liga!” (três posts atrás), realizada ontem (17) na boite “Disco Gloss”.

No flyer do evento, postado aqui por mim, estava escrito que seria uma festa “rocker”. Tudo bem, tocou rock and roll, mas só no início da festa. Depois só rolou música escrôta, dance e mais dance, uma cocotagem geral.

Porque não avisaram que o rock seria só um aperitivo? Que sons palhas como Lady Gaga seriam dominates? Foda-se!Resumindo, foi mais uma promoção mentirosa, que usou da boa vontade e inocência dos apreciadores da boa música para chamar o público. Enfim, foi uma merda!

Tô cansado de divulgar “baladas” escrôtas, que não passam do “mais do mesmo”. A partir de agora, este espaço só divulgará eventos que cumpram realmente a proposta anunciada, doa a quem doer. Ah, isso é o que eu acho (e que muita gente que falei por lá também). E tenho dito.

sábado, julho 17, 2010

A FESTA NUNCA TERMINA

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"A festa nunca termina”. Evento com som totalmente rock'n'roll, ambiente refrigerado, variedade de birita (cerva e drinks), DJs locais e de SP tocando o melhor do rock and roll, gothic, new wave e indie, além de bandas . Uma noite bem produzida, um novo formato de “fest rock” em Macapá. Aguardem! 

Comemoração do Dia Mundial do Rock

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O meu amigo Bio Vilhena é um antigo produtor cultural de Macapá. Ele promove TODO ANO alguma onda legal para o Dia Mundial do Rock (13 de julho). Como a data caiu na terça passada, a festa ficou para hoje (17) mesmo. Ah, é lá na Praça da Bandeira, centro da capital amapaense.

Bandas:

Anonymous Hate (Grind/Death Metal)
Marttyrium (Thrash/Death Metal)
Seed Falls (Heavy metal Progressivo)
Carnnyvale (Thrash Metal)
Hidrah (Power Metal Melodico)
e outras a confirmar.

Quando? 17 de julho- (Sábado)
Onde? Praça da Bandeira
Hora? às 18:00hs em ponto.
Quem assina? Bio Produções.

Chora e me liga...

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O Jardim das Flores Humanas

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                                                    Por Raoni Holanda
Raoni Holanda, jornalista, blogueiro, compositor e vocalista da banda Godzilla. Além de um grande amigo meu - Foto: Camila Karina.

Era um Jardim feito de pessoas. Eram pessoas feitas de flores. Eram flores que formavam um imenso Jardim. Se você um dia disser que este Jardim existe, cortarão sua língua e arrancarão seus dedos. Se você um dia encontrar este Jardim, ficará louco. Mas se você não acreditar todos os dias na existência do Jardim, seu corpo murchará e sua alma definhará em pó.

Eu, quando ainda era jovem e ainda possuia coração pulsante, encontrei este Jardim e por ele caminhei, sentindo os pequenos corpos apetalados contorcendo-se e quebrando-se sob meus pés, soltando gritos de dor que para mim não passavam de doces sussurros.

Caminhei calmamente, pé ante pé, fumando um charuto novo, derrubando as cinzas recém queimadas sob os pequenos homens feitos de flores (ou flores feitas de homens, mas você já entendeu...). Após meia hora de caminhada pelo Jardim, sentei-me, o sol se punha, alaranjado aos fins da vista: rosa-vermelho-estático-pitoresco. Nos últimos minutos do entardecer as flores humanas tornaram-se rijas, ergueram seus rostos aos céus e cantaram, cada uma das centenas de milhares de flores, uma música diferente e incompreensível, que, misteriosamente, uniam-se e formavam uma única canção, cantada no idioma esquecido.

Confesso que tentei cantar junto às flores do Jardim; compreendi o que sua canção dizia, e você, se estivesse lá, talvez também compreendesse: falava sobre o tempo, só e simplesmente o tempo; mas tornei-me mudo, nenhum som saiu de minha boca.

Dez minutos se passaram e a canção acabou, o sol havia sumido, as flores fecharam-se e dormiram e o jardim ficou pálido e sombrio.

Acendi outro charuto e retornei, pisoteando as flores com ainda mais força. Cheguei até o enorme portão cinza, voltei-me e cuspi, enciumado, nas flores mais próximas. Fui embora. Desejei esquecer o pequeno caminho de terra que me levou até lá, próximo a árvore oca na densa floresta atrás da Vila, exatamente como no mapa de minha avó. Desejei esquecer o enorme portão e o olhar curioso de todas as pequenas flores humanas em seu Jardim esquecido. E esqueci. Esqueço-me cada dia um pouco mais. Mas tornei-me mudo para sempre.

sexta-feira, julho 16, 2010

Cupido do bem?

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

quinta-feira, julho 15, 2010

Meus heróis morreram de overdose

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                                            Por Jackeline Carvalho

Ainda sob os efeitos do último dia 13(alcoolicamente falando), dia mundial do rock, sentei na beira da cama pra tirar o tênis e ver o que passava de interessante na TV em plena 3 da manhã. Zappiando e já desistindo, vi a chamada do ArquivoN, do canal Globo News. Ia passar um especial da Janis Joplin. Uma vida curta, mas intensa, extrema, no limite. Hum, esse filme você já viu, não é?

Sim, várias vezes. Essa receita intensidade+inconsequência+talento, já está mais que conhecida. Cazuza, Elis Regina, Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison, Renato Russo, Jimi Hendrix, Brian Jones, cultivaram a tríplice aliança perfeitamente. Em uma discussão acalorada, eu e minha amiga Cybelle, chegamos na seguinte pergunta: eles tinham que morrer ou não?

No meu ponto de vista, eu achei que a morte era inevitável. Com o ritmo de vida, as drogas, o álcool, o sexo, noites mal dormidas, um dia a pilha acabaria. Mas vendo pelo lado meio místico da coisa, pra mim eles são como cometas que passaram por nós, tão brilhantes que se chegássemos perto, nos queimariam ou perderíamos a nossa visão. Todos eram autênticos, verdadeiros, espinhosos. Foram fulminantes, bombásticos, carismáticos até. Aí pergunto: e se eles não tivessem morrido, seria a mesma coisa? Teriam revolucionado o rock do mesmo jeito? Teriam seus nomes na história?

Lembra daquele ditado “depois da tempestade, a bonança”? Pois é, todos eles, em suas respectivas épocas, foram a salvação de uma geração perdida e sem heróis. Eles trouxeram verdade pra onde não tinha, fizeram com que as pessoas acreditassem em si mesmas. Criaram a identidade de toda uma juventude. Alimentaram-nos de força, inconseqüência e paixão. E morreram com a imagem que até hoje guardamos em nossa memória. Não aquela coisa sem vida (Caetano e Gil perderam o seu brilho ao longo dos anos), sem rumo, vendida para o mercado das gravadoras.

Não! Ficamos com os gritos rasgados, com as entrevistas apimentadas, com os fricotes, com as gargalhadas, com os chiliques de quarto de hotel. E com a esperança de que outros cometas virão, depois dessa tempestade que parece que nunca vai cessar.