A morte de Átila
O Átila era um conquistador barato:
Mandava flores, poemas,
levava para o teatro.
Era um romântico de carteirinha
Do tipo que roubava luas
E dedicava suas estrelas para a menina.
Mandava flores, poemas,
levava para o teatro.
Era um romântico de carteirinha
Do tipo que roubava luas
E dedicava suas estrelas para a menina.
Um lutador nato
Pelo tanto que queria
Nunca foi de deixar barato
Nas conquistas que ele tinha.
Pelo tanto que queria
Nunca foi de deixar barato
Nas conquistas que ele tinha.
Foi um amante endiabrado
Que nunca esquecia a camisinha.
A atração por ele era no ato
E ele não negava boa companhia.
Que nunca esquecia a camisinha.
A atração por ele era no ato
E ele não negava boa companhia.
Teve um amor que lhe custou caro
E nunca esqueceu a tal paixão.
Até que outra moça viera
E reabriu seu coração.
E nunca esqueceu a tal paixão.
Até que outra moça viera
E reabriu seu coração.
Mas a mulher nada quis com ele
Além de iludir, além de humilhar,
Além de brincar, além de pisar.
Deu-se a morte para os sentimentos dele.
Além de iludir, além de humilhar,
Além de brincar, além de pisar.
Deu-se a morte para os sentimentos dele.
E foi daí que ele não agüentou:
Morreu para vida, se abandonou.
No pântano e na escuridão ficou.
Hoje é um porco espinho,
E seu coração na escuridão se mantém.
Sem alma, sem amor, sem carinho,
E no seu triste fim: sem ninguém.
Morreu para vida, se abandonou.
No pântano e na escuridão ficou.
Hoje é um porco espinho,
E seu coração na escuridão se mantém.
Sem alma, sem amor, sem carinho,
E no seu triste fim: sem ninguém.
Darth J. Vader
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