Ontem, 30 de junho de 2013, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), a Seleção Brasileira de Futebol sagrou-se campeão da Copa das Confederações, pelo placar de 3 x 0, em cima do selecionado espanhol.
Aliás, a Seleção Espanhola é a melhor do mundo. Tem um jogo chamado de O tic-tac-tic-tac, por conta da precisão mecânica e incomparável. Mas ontem o relógio deles quebrou. Claro que a seleção brasileira não voltou, após cinco partidas, a ser a melhor do mundo. Não. Ainda são os espanhóis, sim. Sem dúvida nenhuma.
Aí leio o comentário do amigo, sempre coerente e crítico, Lênio Mont’Alverne, no Facebook:
"Crise financeira na Espanha. Crise política no Brasil. Brasil X Espanha na final da Copa das Confederações. Pra Espanha não significa nada. Pro Brasil, na atual situação significa muito. Circo pra acalmar o povo. Acho que a mala preta andou correndo.
Sérgio Ramos batendo penal .. Seleção que mais acerta passe na história errando mais passes que o Brasil, que não ganhou de NENHUMA seleção de expressão ultimamente. Chega essa copinha, Neymar começa a fazer gol, ganha da Itália de 4 e da Espanha de 3..."
Concordo que a Espanha jogou mal. Mas não concordo com a dúvida e discordo da discórdia. Os espanhóis vieram de um jogo desgastante contra a Itália. Também acho que eles estavam com excesso de confiança, pois tirou o favoritismo do Brasil dentro do Brasil. Claro que é bom para a presidente Dilma Roussef (com a popularidade em baixa diante do clamor popular por direitos e fim da corrupção) uma vitória da seleção nacional nestes tempos de (justa e tardia) insatisfação.
Mas ontem, a Espanha entrou em pane por conta do Maraca lotado e futebol brasileiro bem jogado. O Brasil contrariou a lógica sim. Por que não? Afinal, o Bayern de Munique fez isso há pouco tempo, quando venceu o “Top Foda” Barcelona pela Copa dos Campeões da Europa.
Também torço para que as manifestações no Brasil continuem. E acredito que elas continuarão. Mas ontem a Seleção Brasileira tava inspirada. O zagueiro Davi Luiz botou a Espanha no bolso. Fred sempre oportunista e Neymar genial, até o Hulk, de quem não gosto e não acho que merece estar na seleção, jogou bola.
O título foi a coroação de elementos como trabalho, humildade, talento, desgaste do adversário e sorte. O resto é resto. Pois assim como em 1998, pois a maioria dos milhões de comentaristas de futebol não acreditam que o Brasil perdeu pra França na bola.
Sim, senhores, ontem a Seleção Nacional jogou pra caralho e o resto é pura teoria da conspiração.
Elton Tavares
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