Da Agência Brasil
A Câmara Federal aprovou o requerimento para retirada de tramitação do projeto de decreto legislativo, conhecido como projeto da “cura gay”. A absurda proposta do deputado João Campos (PSDB-GO) será arquivada e não poderá ser reapresentada este ano.
O projeto derruba a aplicação de dispositivos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participarem de terapias para alterar a orientação sexual e de tratar a homossexualidade como doença.
Todos os partidos encaminharam favoravelmente à aprovação do requerimento, a exceção foi o PSOL que encaminhou contrário à proposta. O partido queria que fosse votado o mérito da proposição para que ela fosse rejeitada e não pudesse ser reapresentada nesta legislatura, que acaba no inicio de 2015.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou a manobra para o arquivamento do projeto, com o argumento de que se fosse votado e rejeitado o mérito, outro projeto semelhante só poderia ser apresentado na próxima legislatura, que começa em 2015. “O projeto deveria ir para o lixo, de onde nunca deveria ter saído”.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), também criticou a proposta, mas enalteceu o seu autor. “Ao nosso ver, o projeto é preconceituoso, é inconveniente, é inoportuno. E esta Casa não gostaria de vê-lo aprovado. Eu quero enaltecer que ele [João Campos] foi sensível às reclamações das ruas em relação ao projeto”.
Meu comentário: Tenho poucos preconceitos na vida. Como aporrinhação para que eu siga uma determinada religião ou com música escrôta. Também tenho orgulho de ter muitos amigos homossexuais, pessoas íntegras e inteligentes, que pagam suas contas e contribuem para o bem da sociedade. A maioria deles é gente fina. Uma proposta dessa ser “analisada” pelo parlamento nacional.
Homofobia é coisa de viado, loucura pura. É muito mais que burrice, é falta de caráter. Ou será uma patologia grave? Quem é a favor da idiotice denomidada "cura gay" é mais que otário, possui miséria espiritual e canalhice mesmo.
" (...) Nosso grupo sempre foi um grupo aberto. Nós nunca tivemos preconceitos, dogmas, Dobermanns, Dálmatas, Pointers, Sisters, Allmann, Brothers, nem Crosby, (...), nem Young... Talvez Lennon, não, McCartney... Talvez, quem sabe...” - Blitz.
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