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quarta-feira, março 31, 2010

Definições e indefinições políticas

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                                                                                                      Por Elton Tavares
Waldez anuncia que tentará o senado. Pedro Paulo assume governo. Amanajás perde força e racha da base beneficia Lucas Barreto.

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT) anunciou (finalmente) ontem (30), na Associação dos Servidores da Companhia de Eletricidade do Estado (Aerc), durante uma reunião do Partido Democrático Trabalhista (PDT/AP), que deixará o governo, no próximo dia 03 de abril, para candidatar-se á uma vaga no senado Federal.

Boatos afirmam que os deputados amapaenses ficaram mordidos com a decisão do governador, que teria quebrado um suposto acordo, no qual ficaria até o fim de seu mandato, para fortalecer a candidatura do presidente da Assembléia Legislativa do Amapá (ALE/AP), deputado Jorge Amanajás (PSDB).

A saída do governador beneficia o seu vice, Pedro Paulo Dias (PP) – que talvez seja candidato ao governo do Amapá - que assumirá o comando do Estado. Aparentemente, Waldez ainda tem a grande dúvida. Quem apoiar? Amanajás ou Pedro Paulo?

Falando em dúvidas, me pergunto: quem a mídia local vai apoiar? O governador de plantão ou o aspirante ao senado? Afinal, eles adoram manipular o “povaréu” (risos).

Voltando ao cenário político, as definições e indefinições para o pleito 2010 mexem com todos. Com este racha da dita “harmonia” e enquanto a “oposição”, os Borges e o pessoal do PSB não definem nomes e nem alianças, quem deve estar rindo á toa é Lucas Barreto (PMDB), que já era um forte candidato ao governo do Amapá, imaginem com a crise interna da situação? Vamos esperar o desenrolar e ver quem ganhará essa parada.


Eu já sabia!!

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Direto do blog "Kibe Louco", no endereço http://kibeloco.com.br/kibeloco/ :

Ricky Martin assume homossexualidade em site oficial. É a primeira vez na história que um site oficial foi o último a saber.

terça-feira, março 30, 2010

José Penha Tavares, meu pai, meu herói

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                                                                                                      Por Elton Tavares
Momentos de Zé Penha - Saudade.

Há 12 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu herói. Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares. Nasceu no município de Mazagão, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos. Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Em 1975, casou-se com minha mãe, Maria Lúcia, com quem teve dois filhos, eu e Emerson. Costumava me chamar de “Zôque” ou “Zokê”, não sei ao certo como se escreve, mas a pronúncia era esta (algo relacionado à um comercial de motos Suzuki, que eu, quando pequeno, achava engraçado).

O velho não foi um marido perfeito, era boêmio como eu e um tanto “namorador”, motivo que o levou se divorciar de minha mãe, em 1992. Li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava, após o seu falecimento: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve à culpá-lo por este extremo defeito?”

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas certamente foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas ou os bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

Penha não gostava de se envolver em política, achava o jogo sujo demais. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Era um cara extraordinário.

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema, ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.

Não é correto rotular ou condenar a conduta e o estilo de vida das pessoas, cada um é único em sua essência. Papai tinha uma maneira de viver contrária às proibições e regras que regem o convívio social, mas conseguia o equilíbrio, mantinha uma postura de respeito e solidariedade para com os demais. Uma pessoa diferenciada em meio a uma sociedade repleta de ganância, ódio e frustração.

Certa vez, em uma festa, após eu sair na porrada com um cara, um homem aparentando uns 40 anos, disse-me : “Você é filho do Penha né? E eu: “Sim”. Ele : “Então faça como seu pai, ele sabia entrar e sair de qualquer local”. Verdade, eu era chegado numa porrada, mas meu velho era da paz, era bom, um diplomata, o cara que não tinha desafetos, meu herói imperfeito, aquele cara era foda! Com ele, aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne ”, como ele mesmo brincava.

Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para a Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele. As pessoas morrem, mas elas nunca morrem em nossos corações.

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, fomos grandes amigos. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”. A ele, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno.

Depoimentos do meu irmão e de meu tio:

“Papai sempre, aos meus olhos foi um cara admirável (mesmo tendo muitos defeitos), como ele era parceirão com todos, onde chegava, em qualquer roda, era bem quisto! Como pai não tenho o que reclamar. Nunca nos faltou nada, nada mesmo, sempre fomos bem vestidos, sempre tínhamos o brinquedo da moda, nos levava para comer fora e viajar (mesmo ele estando roçado, não deixava isso transparecer para gente) amava e amo ele demais, minha infância e de meu irmão foi perfeita graças a ele e nossa querida mãe!

Deixou marcado na gente o que é ser gente boa e companheiro com os outros (família e amigos). Sempre nos espelhamos nele, no modo de tratar as pessoas que gostamos, ou seja, ele nos ensinou o segredo da vida no meu modo de ver.

Quando falam que tenho o jeito dele, para mim, é um elogio, porque meu pai era um homem admirável, um verdadeiro ser humano! Pai como eu queria que você visse como estou, tivesse visto minha formatura, acompanhado meu crescimento pessoal e outros momentos destes 12 anos. Ás vezes me emociono, choro só, pensando nisso. Continua com Deus papai. Te amo e te amarei pra sempre!”

Emerson Mauro Vale Tavares

“O Zé Penha era aquele cara que todo mundo gostaria de ter como amigo. Gentil, humano, solidário, alto astral, IRMÃOZÃO. Sinto muita falta dele. Muito inteligente e perspicaz, percebia as carências dos que o circundavam e sempre, sempre mesmo, encontrava um jeito de ajudar.

Lembro que em um dos dias mais triste de nossas vidas, que foi o da morte de nosso pai, disse: “Nós nunca dizemos o suficiente para as pessoas o quanto nós as amamos.”

Eu, durante a vida dele, também não disse o suficiente o quanto eu o amava. Sou eternamente grato a Deus, por ter me dado uma família maravilhosa, da qual o Zé Penha era o primogênito. E sinto muito orgulho de dizer que eu era irmão dele. Continuo cheio de saudades desse meu grande irmão.”

Paulo Roberto Penha Tavares

segunda-feira, março 29, 2010

Retificação

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A Coletiva de imprensa, das Promotorias do Meio Ambiente, Infância e Juventude, de Investigações Civis e Criminais e Cidadania juntamente com o Batalhão Ambiental, Policia Civil e Prefeitura de Macapá, postada aqui ontem (28), será no Auditório da Promotoria da Cidadania e não no auditório da Prodemac, como dito anteriormente.

Horário: 10h.

Local: Avenida Paraná – Bairro Santa Rita.

domingo, março 28, 2010

Plagiando é fácil!!

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                                                                                                Por Elton Tavares
Clique na imagem para comprovar o plágio

Eu escrevo para o jornal A Gazeta e nem sabia, com o pseudônimo Pérola Pedrosa, que coisa hein?!! Um trabalho não remunerado é ainda por cima, com uma alcunha feminina (risos).

O lance é que a “jornalista” copiou, na cara dura, 70% do meu post sobre o lançamento do livro “Adoradores do Sol”, do amigo Fernando Canto, que publiquei aqui no último dia 18.


O pior é que a doida tentou até mascarar a chupação de sangue, mas publicou parágrafos inteiros, o “Ctrl+V/ Ctrl+C” alterado, uma tentativa de maquiar o plágio, causando erros de concordância.

Os pontos positivos são que o meu blog é fonte de pauta e exaltou a obra do grande Fernando Canto. O negativo é que ela só coloca os créditos para o blog do Canto, em um Box dentro da matéria pirateada, mas dentro da “reportagem”, cola escrachadamente meu texto e faz uma espécie de fichamento sobre o parágrafo.

Ouvi dizer que a prática é recorrente, mas sugar a criatividade dos outros não é legal, viu dona Pérola? Enfim, clique na imagem scaniada da matéria da A Gazeta, no caderno Camarim, página 7. E No link do meu post, compare e comprove.Para finalizar este post, deixo a frase do escritor Fernando Brandi:
"O plágio é o aplauso entusiasmado do incompetente"

Vamos melhorar nosso nível de exigência!

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                                                                                         Por João Silva – Jornalista
Os goianos pensavam que o gramado do Glicerão era uma rua esburacada.


Toda vez que alguém vem ao Amapá e crítica alguma coisa que não vai bem, percebe-se uma reação em cadeia por parte de setores da mídia tucuju. Acho que isso precisa acabar por que não transmite aos outros uma ideia boa sobre a gente; podem pensar em imprensa alinhada ou em unanimidade suspeita, por exemplo – aquela que Nelson Rodrigues chamava de burra.

Longe de querer ferir suscetibilidades, mas não dar para ficar defendendo o indefensável ou querer tapar os raios do astro rei com a peneira da insensatez dessa defesa inútil, já que não leva a nada.

Técnico e jogador do Goiás que criticaram o “gramado” do Glicério Marques não foram acintosos e o fizeram com toda razão; poderiam ir mais fundo se resolvessem falar sobre as cabines de imprensa, as arquibancadas, a falta de conforto que desrespeita o estatuto do torcedor e os profissionais que trabalham para promover o futebol. O povo fica parece gado no campo e a crônica apertada parece sardinha em lata.

Não é de hoje que o “Glicerão” reclama obras que nunca são feitas ou foram feitas de forma paliativa, para quebrar um galho, vamos dizer assim. No início dos anos 90, sob pressão da imprensa, o prefeito João Capiberibe deu uma guaribada no “Gigante da Favela”,que tem história e histórias.

Na década de 60, em entrevista concedida à Revista do Esporte, logo depois de um amistoso do Fluminense em Macapá, o volante Edmilson, instado a apontar o melhor e o pior gramado do Brasil, disse à revista de circulação nacional que o pior ficava no Amapá, “um quadrado apelidado de campo de futebol”.

Negócio é o seguinte: crítica para ajudar tem que ser bem-vinda; e tem mais: ou melhoramos nosso nível de exigência ou vamos ouvir outras críticas; a palavra está com o Presidente da FAF, com os governantes do Amapá, com os deputados federais, os senadores, os vereadores que poderiam se unir para viabilizar a construção de um estádio digno das tradições do futebol que conquistou o primeiro Copão da Amazônia e produziu para o Brasil e o mundo jogadores como Palito, Biló, Lelé, Jason, Antônio Trevizzani, Tico-Tico, Marcelino, Bira e Aldo, os dois últimos exibindo em casa faixas de campeão brasileiro, um pelo Internacional, outro pelo Fluminense.

A reação de agora, muito parecida com aquela exercida contra matéria publicada no Esporte Espetacular, da TV Globo, de algum tempo atrás, serve para lembrar que vigora em setores emergentes da crônica uma mentalidade de defesa incondicional do prefeito, do governador, do grupo que dirige a Federação Amapaense de Futebol, e não pode ser assim por que isso gera atraso e acomodação; o que está errado é para ser dito e corrigido, sem traumas, sem melindres – ou a crítica não faz parte?

Numa decisão de campeonato, dois ou três anos atrás, o Prefeito João Henrique Pimentel, cercado por torcedores esperançosos, mostrava diante das câmeras da TV a maquete do novo Glicério Marques…Eu queria que saísse, mas eu sabia que aquilo era uma embromação, e não deu outra.

Isso pode mudar se houver cobrança, se a crônica encarar, como deve ser, a discussão aberta sobre o declínio dos clubes, por exemplo – ou não vale a pena lembrar as incertezas que rondam hoje os dois mais antigos do futebol amapaense, Macapá e Amapá, desprovidos de suas sedes sociais em nome de um projeto que não consegue avançar, além da triste imagem do Zerão abandonado e o Glicério Marques do jeitinho que motivou a crítica dos goianos?

Fonte: http://www.alcilenecavalcante.com.br/

CONVITE- COLETIVA DE IMPRENSA

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As Promotorias do Meio Ambiente, Infância e Juventude, de Investigações Civis e Criminais e Cidadania juntamente com o Batalhão Ambiental, Policia Civil e Prefeitura de Macapá realizarão coletiva de imprensa nesta segunda-feira (29), às 10h. Em pauta, a Operação Orla, realizada em toda a Orla do Araxá, onde realizaram vistorias, notificações e fechamentos de restaurantes e bares, apreensão de menores em situação de risco, embriagues no trânsito, entre outros.

Data: 29 de março de 2010

Horário: 10h

Local: Auditório da Promotoria do Meio Ambiente (Av. Fab, nos altos do Laboratório Unilab- Edificio Blumenau)

sábado, março 27, 2010

Os bons morrem antes?

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A Legião Urbana, extinta banda do rock nacional, marcou a minha geração. Hoje (27), Renato Russo, líder do grupo, faria 50 anos. Apesar das músicas não surtirem tanto efeito como quando tínhamos 16 anos, algumas ainda mexem com quarentões e trintões como eu. Encontrei este belo texto em homenagem ao cantor e compositor no blog do meu amigo Silvio Carneiro, no endereço: http://avidefoda.wordpress.com/ . Resolvi reproduzir aqui:

Renato Russo faria 50 anos hoje.

Os bons morrem antes?
                                                                                                                   Por Silvio Carneiro


27 de Março de 1960. Há exatos 50 anos nascia, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Renato Mantredini Júnior, mais conhecido como Renato Russo, um dos maiores poetas do rock brasileiro.

Como ele mesmo diria em uma de suas canções imortalizadas com a Legião Urbana, “é tão estranho, os bons morrem antes…”. É talvez ele estivesse certo, mas aos 36 anos, Renato Russo não morreu antes. Pelo contrário, ele tornou-se verdadeiramente imortal. O poeta de toda uma “Geração Coca-Cola” que criou a trilha sonora da vida de todos que, como eu, viveram intensamente os anos 80 e início dos 90.

Poeta pós-punk, intelectual, bissexual assumido desde os 18 anos de idade, ele foi uma espécie de Jim Morrison brasileiro, não tanto pela sua beleza física, mas pela consistência de suas letras que poderiam muito bem ter sido publicadas em livro sem a necessidade de ser musicadas.

Mas a musicalidade de sua obra também era muito forte, porque era de uma simplicidade crua, oriunda do punk – o que fazia com que os jovens se identificassem de imediato, como jingles de anúncios comerciais.

Suas letras contavam histórias. Muitas delas com personagens inesquecíveis como “o tal João do Santo Cristo”, ou aquele casal ultra-moderno “Eduardo e Mônica”, entre tantos outros.

Sua poesia falava de amor e dor (as duas faces de uma mesma moeda). E mesmo quando desabafava suas dores e impaciência com a doença que o devorava lentamente (a AIDS), falava de um jeito tão doce que mais parecia uma declaração de amor à própria vida.

Hoje, se tivesse completado seus 50 anos, talvez ele estivesse parado, isolado em sua eterna contemplação do mundo, ao invés de fazer como vários de seus contemporâneos que ainda insistem em reascender os velhos sucessos caducos dos longínquos anos 80. Renato não vivia de sucessos passados. Ele mesmo falou no “Acústico MTV” que já não agüentava mais aqueles fãs chatos pedindo: “Toca ‘Ainda é Cedo’!”. Talvez, onde quer que ele esteja, deva estar satisfeito com seu legado.

Morreu ainda no auge. Morreu como morrem as verdadeiras estrelas, brilhando. E como as verdadeiras estrelas, manterá seu brilho ainda por muitos milhares de anos…

Parabéns Renato!


A canção que o Silvio se referiu é “Love In The Afternoon”, apropriada para o escrito, leiam este trecho:


“É tão estranho

Os bons morrem jovens

Assim parece ser

Quando me lembro de você

Que acabou indo embora

Cedo demais”



Abilash – Conto da Amazônia

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A escritora Lulih Rojanski lançou o livro "Abilash – Conto da Amazônia". A publicação conta a história de um menino que renasce na Amazônia para plantar a semente da preservação e do amor à vida no coração do homem.

A obra, que possui 64 páginas, foi publicada pela Editora Escrituras e está á venda na Banca do Dorimar e na Livraria Transa Amazônica, ambos no centro de Macapá. Vamos prestigiar a nossa literatura.

sexta-feira, março 26, 2010

23:00 Saturday Night

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Macapá é rock and roll!!

Hora do Planeta

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Não sou um cara com uma grande consciência ambiental, como a maioria das pessoas que conheço, mas o clima ta doido, isso é fato. Bom, este post é somente uma divulgação sobre a “Hora do Planeta”, que acontecerá amanhã (27), entre 20:30h e 21:30h, no horário de Brasília (DF). O Brasil participará oficialmente da Hora do Planeta. A idéia é desligar tudo, luzes, TV, som, durante 1h. O objetivo da ação é mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global.

Moramos no estado mais preservado do Brasil e um dos lugares mais verdes do mundo. Fica á seu critério, sei que é difícil ficar 1h no breu ou calor, mas veja o que pode fazer.

Elton Tavares

Hora do Planeta

A Hora do Planeta começou em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes.

Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.

É preciso espalhar a mensagem da Hora do Planeta para o maior número possível de pessoas. Convide familiares, amigos, colegas e membros da sua comunidade para participarem também.

Se você utiliza as mídias sociais, como Orkut, Twitter, Youtube e Facebook, use essas ferramentas para falar com os seus amigos. Publique as notícias sobre a Hora do Planeta produzidas pelo WWF-Brasil. Dê o link para vídeos e fotos sobre o movimento postados na internet.

Fonte: http://www.horadoplaneta.org.br/saibamais.php

quinta-feira, março 25, 2010

Futebol

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Só tem uma coisa melhor que o Vasco perder, é o Mengão ganhar. Fiquei muito feliz ontem (25), pois aconteceram as duas coisas. A vitória do Flamengo sobre o Tigres, por 3 a 1, nem merece muitos comentários, Vágner Love, o artilheiro do amor, e Adriano "Imperador" jogaram somente o feijão com arroz, afinal, o importante são os três pontos e a classificação garantida para as semi-finais do segundo turno. Aos trancos e barrancos, o Mengão segue matando um tigre por dia.

Voltemos aos vascaínos. O Vasco da Gama perdeu para o Americano, por 3x2, em São Januário. A derrota para um dos times mais fracos do campeonato foi um golpe duro, pois “time da colina” rodou na porrada e o treinador Wagner Mancini caiu.

Também pudera, os cruzmaltinos entraram em campo com camisa nova, agorenta, anunciava com uma imensa cruz vermelha, o que estava por vir (risos). Com o resultado, o time permanece em terceiro lugar no Grupo B da Taça Rio com nove pontos e arrisco-me a dizer: “Adios vascú!”

Besteirol inteligente

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Caricatura de Ronaldo Rony

Navegando pelos blogs, encontrei estas definições criativas na página do meu amigo Ronaldo Rony, no endereço http://acoisapublica.zip.net/ :

PIROCLEPTOMANÍACO: pessoa que tem mania de roubar isqueiros.

CLAPTOMANÍACO: pessoa que tem mania de roubar discos do Eric Clapton.

BICICLEPTOMANÍACO: pessoa que tem mania de roubar bicicleta, lógico.

LAPTOPSPIROSE: doença causada pelo mouse.

MEBATMAN: vilão masoquista de história em quadrinhos que adora pegar uns socos do Batman (TUM! SOC! POW!).

WOODY ALIEN: cineasta de outro planeta.

RELÓGIL: relógio do Gilberto Gil.

ROBSON CAETANO VELOSO: corredor baiano que atinge a velocidade do som.

ANARQUITETURA: arquitetura anárquica.

SESC celebra o Dia Internacional do Teatro

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                                                        Por Juliana Coutinho - ASCOM/SESC/AP

No próximo sábado (27), o Serviço Social do Comércio (SESC/AP) celebrará o Dia Internacional do Teatro. O evento será no Restaurante SESC Centro, às 12h, com performances para os comerciários, oportunizando o convívio com ações culturais que são realizadas pela instituição, em parceria com artistas amapaenses.

O SESC Amapá vem desenvolvendo há anos uma série de ações teatrais, a exemplo de projetos como PALCO GIRATÓRIO, que há 13 anos vem contemplando a sociedade amapaense e artistas com belíssimas produções, oficinas, palestras, intercâmbio entre grupos;

DRAMATURGIA LEITURAS EM CENA, um investimento voltado à produção e análise da dramaturgia nacional e internacional;

PROJETO VAMOS COMER TEATRO, onde o Teatro Porão do SESC Araxá, abriga anualmente, seis novas produções locais, atraindo alunos de escolas públicas e privadas, bem como faculdades;

ESPECTADOR CÊNICO DO FUTURO, um projeto que se destina a formação de novos espectadores, focalizando os alunos da Escola SESC, ALDEIA SESC POVOS DA FLORESTA, projeto que agrega além do teatro e da dança, artes plásticas, literatura, cinema, música, folclore entre outras;

SESC FEST DANCE, projeto que discute e focaliza a dança na sua maior expressão; SESC AMAZÔNIA DAS ARTES, um projeto que entra para o seu terceiro ano de existência, contemplando os valores culturais através do teatro, da dança, das artes plásticas e da música.

Esse projeto hoje para os estados que compõe a Amazônia Legal, dentre eles, o Amapá, é um grande investimento para tornar possível e real a circulação de produtos culturais entre os estados da região Norte, Mato Grosso, no Centro-Oeste e Maranhão e Piauí, no Meio-Norte, região do Nordeste.

Por todos esses investimentos, o SESC Amapá irá registrar o Dia Internacional do Teatro (27 de março), com o encontro de grupos e artistas no SESC Centro.

PROGRAMAÇÃO:

Ø Performance circense com Sandro Brito;

Ø Grupo Imagem e Cia. (estátuas vivas);

Ø Grupo Ruart, através da atriz Cecília Lobo;

Ø Álvaro Braga;

Ø Paulo Alfaia e o Grupo Desclassificáveis;

Ø Performance da peça Pluft o fantasminha, em cartaz no Teatro Porão dentro do projeto VAMOS COMER TEATRO;

Ø Performance da peça A onça e o Bode; (estagiários da cultura do SESC);

Ø Alcemyr Araujo e o Grupo Teatro do Riso;

Ø Performances com alunos do Curso de Teatro da Escola Cândido Portinari.

Serviço: Comemoração ao Dia do Teatro

Local: Restaurante do Comerciário – SESC Centro

Dia: 27 de Março (Sábado)

Hora: a partir das 12h





quarta-feira, março 24, 2010

Religião e política

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Direto da página da Alcinéa Cavalcante, no endereço http://www.alcinea.com/ :

“Se Jesus perdoou um bandido na cruz, por que eu não perdoaria o Capi?”- (Senador Gilvam Borges, na rádio Laranjal FM)

“O senador Gilvam Borges se comparar com Jesus Cristo não é apenas uma atitude de mal gosto político mas é também uma blasfêmia.”- (Deputado Camilo Capiberibe, no Twitter)

Sarau no Sesc Araxá

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                            Por Juliana Coutinho - Assessoria de Comunicação/Sesc/AP
Sesc Araxá - Foto: Elton Tavares

O Sarau, antes apresentado apenas aos nobres e reis, é uma reunião festiva onde há música, filosofia, poesia, trechos de livros, discussão de literatura, dança, etc. Para celebrar o dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia, o Serviço Social do Comércio (Sesc/AP) convida a todos os poetas, escritores de modo geral, estudantes universitários, comerciários e público interessado para um encontro inesquecível com o mundo cultural amapaense. A entrada será franca. Vale a pena conferir.

Data: 26 de março.

Hora : A partir das 19h.

Local: Sede do Sesc/AP, na zona Sul de Macapá, no espaço do Bambuzal em frente à casa da Cultura (SESC Araxá).

500 dias com ela

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                                                            Por Elton Tavares

500 Days Of Summer

Para aqueles que ainda não assistiram, recomendo o filme 500 dias com ela. Apesar do gênero, não é mais uma “comédia- romântica-água-com-açucar”. Com uma trilha sonora paidégua, a história de duas pessoas totalmente diferentes se entrelaça.

Uma curiosidade do filme é que o figura se interessa pela moça porque ela afirma gostar da banda inglesa “The Smiths”. Detalhe, ele é mais um nerd gente boa que se apaixona (e se fode) por uma maluca descoladíssima. É um prato cheio para quem gosta de rock e sarcasmo.

O diferencial do filme é o final inusitado e a maneira que ele descreve “dor de cotovelo”, que como a maioria de nós sabe, passa com o tempo. A história retrata, de forma legal, experiências com aquela primeira namorada (a), que você jurou ser o amor da sua vida, mas era só uma fase adolescente.

Vocês poderão baixar o filme no Torrente, no endereço:

http://www.4shared.com/file/164132371/ed4be031/500_Dias_Com_Ela__BDRip_Dual_u.html


Titulo Original: 500 Days Of Summer
Lançamento: 2009
Gênero: Comédia Romance
Tamanho: 435 Mb
Resolução: 704×384
Idioma: Inglês

terça-feira, março 23, 2010

Adauto fica, resolve Amanajás

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AL/AP - Foto: Elton Tavares.

A Assembléia Legislativa do Amapá (AL/AP) decidiu ontem (22) que o secretário de Educação do Estado, Adauto Bitencourt, investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE/AP) por um suposto desvio de R$ 200 milhões dos cofres públicos, ficará no cargo.

A votação empatou e o voto de minerva foi do presidente da AL, deputado Jorge Amanajás (PSDB), que optou pela permanência de Bitencourt. Na minha humilde e inocente opinião, Amanajás deu um tiro no pé, “se queimou”, como dizem alguns. A atitude não me pareceu coerente, já que o parlamentar almeja eleger-se governador do Amapá. Vai entender.

Votaram pela permanência de Adauto os deputados: Jorge Salomão (DEM), Ricardo Soares (PRB), Jorge Amanajás, Francisca Favacho (PMDB), Mira Rocha (PTB), Keka Cantuária (PDT), José Soares (PDT), Kaká Barbosa (PTdoB), Michel JK (PSDB) e Joel Banha (PT).

Os parlamentares que votaram pelo afastamento do titular da Secretaria Estadual de Educação (Seed) foram: Alexandre Barcellos (PSL), Leury Farias (PP), Zezé (PV), Camilo Capiberibe (PSB), Ruy Smith (PSB), Moisés Souza (PSC), Dalto Martins (PMDB), Isaac Alcolumbre (DEM) e Manoel Brasil (PRB).

É, como diz o dito popular: “Eles que são brancos que se entendam”. Volto a afirmar que sou do grupo que não pertence a grupo nenhum, fico só observando e comentando. Li, em algum lugar que não lembro agora, a seguinte frase: “Amapá, se murar vira hospício e se cobrir vira circo” (risos). Vamos ver onde isso dará.

segunda-feira, março 22, 2010

Vale Pênalti

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                                                                                                 Por Elton Tavares
Lúcio "Morte lenta" Flávio, convertendo a penalidade (roubada) contra o Mengo - Imagem: http://globoesporte.globo.com/

Como sabem, eu adoro futebol, o Flamengo então, é paixão aguda. Apesar de ser o atual campeão brasileiro, ultimamente, o time não tem feito bons jogos. Ontem (21), fui, como de costume, assistir futebol no Bar do Francês. A partida, entre Flamengo e Botafogo, foi mais um clássico roubado.

Não sei se é algum tipo de despeito ou pura falta de competência da arbitragem carioca, mas os erros do jogo contra o Vasco, na semana passada, se repetiram. O juiz deixou de marcar um pênalti á favor do Mengão e assinalou um inexistente para o Botafogo. Lúcio “Morte Lenta” Flávio converteu a penalidade, abrindo o marcador para a equipe alvinegra.

Por sorte, pura sorte, o Flamengo empatou, aos 47 do segundo, com uma cabeceada de Adriano (o Imperador anda mal, mas tem estrela). Bom, vamos que vamos, mas parece que no Rio de Janeiro, os adversários do Mengão recebem um tipo de “Vale Penalti”, que nem sempre assegura a vitória, que digam vascaínos e botafoguenses.

Fatalidade ou negligência?

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Lendo sobre a tragédia, ocorrida no último sábado (20), na Ponte do Rio Vila Nova, que liga Macapá ao município de Mazagão, quando vigas de concreto armado caíram sobre uma balsa de apoio e mataram três trabalhadores, me perguntei: Isto foi uma fatalidade ou negligência?

Fatalidades acontecem, não há explicações. Entretanto, alguns colegas escreveram sobre uma suposta pressão para a empresa CR Almeida entregar obra no próximo dia 27, por conta do ano eleitoral. Não sei, mas é preciso que os culpados (se houver algum) sejam responsabilizados. Vamos esperar o laudo técnico da fatalidade.

O sábado trágico foi noticiado pela mídia nacional. Como sempre, o Amapá só vira notícia lá fora quando o fato catastrófico. Fico na torcida para que as famílias sejam devidamente indenizadas e que o caso seja esclarecido.

sexta-feira, março 19, 2010

Ô São José da Beira Mar, protegei meu Macapá...

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                                                                                               Por Elton Tavares
Foto: Alcilene Cavalcante (eu roubei do blog dela, risos)

Hoje comemoramos o dia de São José, padroeiro de Macapá. Um figura que nunca cansou de ficar de pé na Pedra do Guindaste, de frente para o Amazonas, sempre “vigiando” a nossa capital, contra maldades exteriores.

O problema é que Jusa está de costas para muita coisa errada, não sou muito religioso, mas respeito as crenças dos outros. Tomara que o nobre carpinteiro interceda contra a corrupção, criminalidade e trânsito pirado, tudo em escala muito alta para uma capital tão pequena.

Claro que não espero que o padroeiro resolva tudo, mas pelo menos amenize, pois ele não é seu filho, o grande JC. Li em outro blog que possivelmente candidatos aos cargos públicos estariam na procissão em homenagem ao santo, boto fé! Não se deixem enganar por falsa religiosidade e sorrisos amarelos.

Eu amo Macapá, nasci e me criei aqui, estamos ás portas de mais um pleito, eles estão á solta, só tramando como farão desta vez, que São José olhe por nós. Tomara que seja como diz o poeta: “Ô São José da Beira Mar, protegei meu Macapá...”

Roni Moraes na Teia Cultural de Macapá

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                                                                                              Por Elton Tavares
Roni Moraes - Foto: Ricardo D'Almeida

O cantor e compositor amapaense, Roni Moraes, se apresentará, no próximo domingo (21), às 19h, na Casa do Artesão, centro de Macapá. O evento será apoiado pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult/AP), por meio do projeto “Teia Cultural”, do Governo Federal.

Os shows de Roni são muito bons, o artista possui um vasto repertório de canções próprias e costuma tocar alguns covers descolados (aquelas músicas que são ótimas, mas que ninguém toca, só ele).

O espetáculo é diversão garantida, uma oportunidade de curtir um som de boa qualidade no “domingo-no-pé-do-cachimbo” e a entrada será franca. Vamos lá!

quinta-feira, março 18, 2010

Adoradores do Sol

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                                                                                                         Por Elton Tavares
Eu e o "Barba"

O compositor, sociólogo, poeta e escritor (ufa! Ele é F..mesmo) Fernando Pimentel Canto, lançará, no próximo dia 30 de março, ás 19h, no Monumento Marco Zero do Equador, o livro “Adoradores do Sol, Novo Textuário do Meio do Mundo”.

A obra reúne crônicas do autor, que discorreu sobre assuntos do Amapá e Região Norte do Brasil. O evento será realizado pela agência Sônia Canto Produções, com apoio da Confraria Tucujú e patrocínio da Prefeitura de Macapá (PMM).

Eu costumo ler o que Fernando escreve em sua coluna semanal do jornal A Gazeta e em seu blog “Canto da Amazônia”, no endereço: http://fernando-canto.blogspot.com/ . Posso afirmar que seus escritos são fantásticos. Ele poetiza, satiriza e relata as peculiaridades do Amapá com sacadas históricas incríveis.

Vale á pena prestigiar o lançamento da publicação e, é claro, comprá-la. O livro custará R$30,00. Os postos de venda ainda serão definidos.

Fernando Canto

Paraense de Óbidos, Fernando é amapaense de coração. Cresceu no bairro do Laguinho, parte de Macapá que ele adora descrever. É Funcionário da Universidade Federal Do Amapá (Unifap). O “Barba”, como o chamo carinhosamente, faz parte do Grupo Pilão, lendária banda amapaese.

Ele já venceu vários festivais de músicas com suas composições magníficas. Foi parceiro dos principais compositores do Estado e publicou diversas obras literárias. Não é á toa que costumo dizer que sou fã dele.

quarta-feira, março 17, 2010

Santa intervenção

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                                                                                                          Por Elton Tavares
Demora, mas quando chove....

Eu ando preocupado com o calor infernal de Macapá nesta época do ano. Tudo bem que estamos entrando no Equinócio e nossa região é quente, blá, blá, blá. Mas o bicho está pegando em pleno março, fôlego! Como a chuva resolveu dar as caras hoje, desconfio que rolou alguma intervenção celestial do tipo:

Nosso padroeiro, São José, deve ter ligado para o amigo São Pedro, saquem como foi a conversa:

SJ: “Fala São Pedro! É o São José da beira mar, quero lhe pedir um favor cara. Mande umas chuvas para a minha Macapá, o negócio está feio por aqui e como estes assuntos são da sua responsa, veja o que podes fazer”

SP: “Salve nobre carpinteiro, estamos com alguns problemas climáticos, o pessoal lá de baixo não ajuda, estão detonando a natureza mais rápido do que podemos consertá-la aqui em cima. Mas olha, deixa comigo, vou mandar um pé d’agua hoje, ao menos para aliviar a capital amapaense. Afinal, como eu poderia negar isso á uma cidade onde estás bem na frente?”

SJ: “Valeu cara, só lhe telefonei por que do jeito que as coisas estão por lá, o Diabo vai mudar de endereço, sair do Inferno e morar em Macapá, onde o clima lhe agrada. Vamos evitar isso, mande o calor para os trópicos na devida época. Abraço!”

SP: “Chá comigo chegado, vou ver o que posso fazer há respeito. É que ando atarefadão mesmo. Abraço!”

Depois de desligar, São Pedro deve ter pensado: “Caramba, eu aqui preocupado com o Haiti, com o Chile e outras partes críticas do mundo e o Zé vem com esse papo de Macapá. Já que eles querem, então é toró que terão”.

Bom, vocês podem até me chamar de doido, mas que a ligação surtiu efeito, isso surtiu. Está chovendo até agora, Graças a Deus (ou aos seus assessores).


terça-feira, março 16, 2010

Delegação amapaense elege representante durante a realização das Pré-Conferências Setoriais de Cultura

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                                                                                                   Por Jenifer Nunes
Colegiado amapaense

As pré-conferências setoriais ocorridas em Brasília nos dias 07, 08 e 09 cumpriram seu papel mobilizador, reflexivo, propositivo e eletivo, reunindo mais de 1,3 mil agentes culturais, como artistas, produtores, jornalistas e gestores, que representaram 14 segmentos culturais entre dança, teatro, música, artes visuais, artesanato, circo e outros. O Amapá ganhou destaque através dos representantes da câmara setorial de música ao eleger Otto Ramos como delegado do colegiado setorial de Música.

Além disso, a delegação amapaense, composta ainda pela jornalista Cíntia Souza, pelo produtor cultural Bio Vilhena e por Cleverson Bahia, representante do poder público, colaboraram de forma expressiva na elaboração de cinco propostas de políticas públicas voltadas à cadeia produtiva musical, que servirão para a formulação dos Planos Nacionais Setoriais, que integram o Plano Nacional de Cultura, em tramitação no Congresso Nacional. As diretrizes serão apresentadas e defendidas pelos representantes do segmento durante a II Conferência Nacional de Cultura que acontece nos dias 11, 12 e 14 de março.

Amapá estreando no foco dos debates

Para garantir a participação do Amapá no evento, vários delegados foram eleitos durante a fase de conferências municipais, representando 10 cidades do Estado. O processo teve continuidade com a II Conferência Estadual de Cultura, realizada dia 12 de dezembro de 2009, no Macapá Hotel, momento em que diversos setores artísticos também reuniram-se em suas respectivas Assembléias Setoriais Estaduais a fim de definir seus delegados que fariam parte da Pré-CSC, concorrendo a composição do colégio eleitoral de 81 delegados da sociedade civil.

Já após a Assembléia Setorial da Música estadual, quando foram eleitos três delegados, via votação direta: Otto Ramos, Cíntia Souza e Bio Vilhena, além de Cleverson Baia, pelo poder público. Os delegados estaduais teriam, que eleger durante as pré-conferências dois representantes titulares e dois suplentes, por região.

O que muda para o Amapá?

A presença de um amapaense como representante da Região Norte no Conselho Nacional de Política Cultural (Funarte/Minc), que discutirá implementação, acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Cultura, além de recomendações, metodologias de participação, diretrizes e conceitos para subsidiar a elaboração dos Planos Municipais, Estaduais, Regionais e Setoriais de Cultura, pode ser um marco para a Cultura do Amapá.

Eleito em sucessivos processos democráticos - o primeiro na Assembléia Setorial do Amapá, em fevereiro e agora pela região Norte, em Brasília -, com enorme disposição para aglutinar os interesses comuns da Amazônia na construção de políticas públicas para uma cultura mais justas em observância às nossas especificidades, mostra que os caminhos alicerçados no trabalho em rede não somente integram o Amapá nos mais recentes e intensos debates sobre questões da área, comotambém define participação do Estado na construção de projetos políticos que compreendam a cultura como instrumento de transformação social.

Articulador de coletivos e associações de cultura independente na região através do Coletivo Palafita e Circuito Fora do Eixo, Otto Ramos é reconhecido como importante mobilizador de agentes culturais ligados a música independente no Estado. É também compositor e músico, tocando em várias bandas locais, inclusive a Mini Box Lunar, banda do Amapá que mais cresce no cenário nacional, tida como revelação e promessa para música brasileira em 2010 por vários sites especializados.

O Coletivo Palafita surgiu em 2006 e é gerido por artistas e agentes de mídia independente que repensam a cadeia produtiva da cultura, introduzindo uma lógica cooperativa e criativa, superando modelos marcados pela competição e pela repetição. São articulados ao Circuito Fora do Eixo, rede nacional de coletivos culturais que segue os mesmos valores e modelo de trabalho, são ao todo mais de 40 no país.

Atualmente, o CFE é um dos movimentos que apresenta maior musculatura nacional, tendo eleito 22 delegados nas Assembléias Setoriais de Música que aconteceram em todas as Unidades da Federação.