Foto: Aline Vanessa
Ontem, durante uma de minhas corriqueiras bebedeiras com meus queridos amigos, um deles tirou sarro com outra figura que estava na mesa. O cara contou um antigo causo sobre a amiga em questão ter encontrado com ele no antigo mosaico e dizer: “Ele rasgou as minhas cartas!” e cair no choro. Todos riram, afinal, o lance aconteceu há mais de 10 anos.
É assim mesmo, sempre rimos de situações adversas depois que elas passam. Por exemplo, fiquei mordidaço com uma menina há um tempinho atrás e ela comigo. Pensamos e esperamos muito de uma reles brincadeira, um erro, pois sabíamos demais um do outro.
Ela não rasgou minhas cartas, pois não mandei nenhuma. Mas apagou minhas fotos e se fechou num mundo onde eu não existo. Após pequenas decepções mútuas, tudo se dissipou como fumaça e seguimos nossas vidas, aliás, nossas ótimas vidas.
A coisa se desenrolou, tudo foi dito e decisões foram tomadas. Mesmo falando que as coisas estão bem, me pergunto: será que estão mesmo? Este post não é de tristeza e muito menos drama, somente uma torcida para que tudo volte ao normal, de fato.
Acredito que talvez tenham coisas que ficam para a próxima vida, vai saber. Só sei de uma coisa, à exemplo do lance contado ontem na mesa do bar, a gente ainda vai rir disso, ora se vai.
Elton Tavares
Elton Tavares
Hum... não sei se concordo. Também não sei se cabe concordar com algo tão íntimo. Afinal, visões de mundo nos pertencem até que nos provem o contrário. (Cono não quero que me provem nada...)Vejo as coisas por outro ângulo, (o meu), particularmente entendo que algumas coisas não voltam mais, são como o tempo... não devem ser lembradas, o mesmo acontece com algumas pessoas, que como diria o novo colaborador do blog, Lúcio, devem ser riscadas. Por exemplo, quando risco alguém, não vasculho o lixo, para apagar resgatar nada. Descarte é descarte. Sei que entende meu ponto vista, assim como entendo o seu. És mais flexível que eu em coisas específicas. Me compreendes né?
ResponderExcluirClaro que te entendo Hellenzinha. Te amo! Bjo do gordo!
ResponderExcluirGodão =)
Bem, se todo mundo ama,odeia,sente, de qlq jeito alguma coisa, um dia ri disso tbm.Ou não. Vai que a pessoa opta por não sentir, não amar, não odiar, não rir.Mas, para mim, isso não quer dizer nem que não existiu,nem que deva ser riscada. É bagagem pessoal, apenas. E cada um cuida da sua do jeito que bem entende.
ResponderExcluirVai saber do universo de cada um...
P.s: A abordagem do texto foi legal, bem 'mesa-d-bar' mesmo...sem o contexto da dureza,o q permite mais emissão de opinião...quando o texto tem a visão mto fechada ao leitor, não dá ‘aquelaaa’ vontade...bem,é isso. Afinal,cada um lida com seus (dis) sabores de um jeito...