Missão cumprida (por Régis Sanches)

Nada mais gratificante que a sensação do dever cumprido, a consciência tranquila. Quando escolhi ser jornalista eu tinha certeza que a alma da nossa profissão é a reportagem. Por isso, que Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Jr. e eu pertencemos a uma estirpe atualmente em extinção: somos jornalistas, mas acima de tudo, repórteres até morrer!!

Vejam, por exemplo, o conteúdo das três reportagens da TV Record, veiculadas no Jornal da Record a partir da última segunda-feira, 18. Para quem não prestou atenção, a edição foi primorosa. Afinal, Luiz Carlos Azenha já morou em 101 países, é um sujeito "on the road", ele prescinde de quaisquer apresentações.

As reportagens que desnudaram práticas antigas apenas sinalizaram que "os velhos vícios devem ser jogados na lata do lixo da história". Fiquei enojado com certos comentários do tipo: "Porra, Régis você só sabe jogar farofa no ventilador, essas reportagens estão arruinando a imagem do Amapá".

A esse respeito, quero apenas esclarecer uma coisa: enquanto Luiz Carlos Azenha explodia sua bomba, a maioria dos amapaenses preferiu grudar o olho em uma certa novela que, com todo o respeito ao acervo da Rede Globo, é uma merda. Assim como é um dejeto em estado completo de putrefação esse tão de big brother brasil.

Para quem preferiu se entupir de merda assistindo Salve Jorge, vou dizer apenas uma coisa: não podemos tolerar que um sujeito ache apenas "um hábito cultural" transar com meninas de 11, 12 e 13 anos. Não podemos aceitar que os pedófilos saquem milhões da boca do caixa do TCE para comprar a virgindade de meninas miseráveis, com mães ainda mais miseráveis, pois elas certamente também são aficcionadas do big merda e outras porcarias afins.

Por fim, que essas reportagens sirvam de recado. Régis Sanches, jornalista, repórter até morrer, não tem medo de bandidos. As reportagens do Azenha foram apenas a ponta do ICEBERG. Vem chumbo grosso por aí. Vou resumir em poucas palavras: sou caçador de corrupto e não vou sossegar enquanto não caminhar pela orla de Macapá com a cabeça de cada corrupto pendurada num poste. Viva a democracia e a liberdade de imprensa.

Bom dia a todos!!!

Régis  Sanches , jornalista (ou como ele mesmo diz: repórter até morrer).