Por Elton Tavares
O pessoal do trampo, galera legal, vive me convidando para ir ao pagode, a shows de brega, micaretas ou boites. Eu não vou, não não gosto, é assim mesmo, sou um estranho e gosto disso. No máximo, vou a barzinhos mais sofisticados da cidade, mas “balada” não, não me divirto nelas.
Os convites são recheados de prós, como bebida grátis e abundância de mulheres (supostamente fáceis), mas o público e a trilha sonora destes lugares não me agrada, eu gosto mesmo é de Rock and roll, MPB e Samba (samba não é pagode), exatamente nesta ordem.
Este depoimento pode soar preconceituoso, não acho, é somente uma preferência, não estou dizendo que minhas opções são o que deve ser feito. Eu gosto mesmo é de boteco, de bater papo (coisa que não pode ser feita em boites e afins), de ouvir som legal.
Ser diferente tem um preço, você pode ser tachado de antipático, arrogante, porra-louca, antisocial e etc. Mas eu realmente passo de “vibes”, “charlação” ou qualquer uma dessas “paideguices”. Enfim, eu gosto de ser estranho (risos).
Ser estranho é ser diferente e isso tem um preço. Normalmente, o valor é alto, mas é preciso ser pago para sermos felizes! Não se preocupe, você não está sozinho: Miau sofre todos os dias com as mesmas coisas, apesar dos quilômetros de distância.
ResponderExcluirUm abração e um bom fim de semana!
era uma onda a estranheza que os alunos da uva me olhavam quando eu ia dar aula com camisa de metal. "olhae o professor, ele é roqueiro!", parecia que eu era do partido do Capi no meio da galera Góes!!!
ResponderExcluirhahahaha :p
pode crer elton, compreendo o que tu diz. mas depois de quase 23 anos sendo sempre o "estranho no ninho" eu já nem me importo com esse rótulo, pelo contrário, eu também gosto de ser estranho.
ResponderExcluirfelizmente conheci alguns bons estranhos durante a vida e consigo ser um estranho acompanhado na maior parte do tempo.