A “grávida” dos quadrigêmeos de Taubaté fez a imprensa dar a maior barrigada do ano. Com a aprovação da PEC 33 no Senado, o diploma de jornalismo deu sinais de vida, saiu da UTI e foi transferido para a enfermaria. Por outro lado, rolou um triste impressocídio no Brasil. Descansem em paz, Jornal da Tarde, Diário do Povo (Campinas), Diário de Natal, e outros mais.
E não foi só aqui. A lendária Newsweek partiu dessa para uma vida digital. “Cereal killer” virou manchete de jornal. Teve repórter, que se achava grandes merdas, humilhando suspeito de crime numa delegacia na Bahia. O Datena – ah, o Datena – negociou com sequestrador libertação de reféns na TV. Sônia Abrão morreu de inveja. A Danuza Leão fez mimimi só porque hoje o porteiro do prédio dela também pode ir para Nova York ou Paris. Tadinha.
Boris Casoy espirrou ao vivo no telejornal. A ex-panicat Nicole Bahls fez uma revelação chocante: antes de mostrar a bunda por aí, era estudante de jornalismo. Duda Rangel, enfim, publicou o seu livro, “A vida de jornalista como ela é”, uma homenagem ao centenário do Nelson Rodrigues. O Joelmir Beting resolveu ir pessoalmente dar os parabéns ao Nelson. E conversar um pouquinho sobre futebol, claro.
O Brasil também perdeu o Millôr Fernandes, que um dia disse “o jornalismo é a mais emocionante e divertida profissão que eu conheço”. Só para variar um pouco, teve um monte de jornalista assassinado. Calado. O Brasil despencou 41 posições e fechou o ranking mundial da liberdade de imprensa em 99º lugar, o pior país da América Latina. O Clarín e a Cristina não deram trégua à velha treta. Esses dois aí nem com terapia de casal.
O Galvão começou a soltar as suas pérolas no UFC. Na final do Mundial de Clubes, Mauro Naves abriu um off do Oscar e ganhou o Prêmio Nelson Rubens de Jornalismo 2012. A Globo assistiu à Olimpíada de Londres pela Record. A Ana Paula Padrão voltou a chamar a Record de Globo. E para quem acha que no jornalismo não há espaço à inovação e às mentes criativas, Nana Gouvêa aproveitou o furacão Sandy e criou um gênero: o ensaio sensual jornalístico colaborativo.
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