O cantor e compositor amapaense Osmar Jr., expoente da música popular local, se apresentou ontem (18), no Projeto Botequim do Sesc (no Sesc Centro) em Macapá. O “poetinha”, como é carinhosamente chamado pelos amigos, foi acompanhado pelos excelentes músicos Taronga no contrabaixo, Israelzinho na guitarra e Rato (Fábio Mont'Alverne), na bateria, todos três renomados dentro e fora do Amapá. Como sempre, foi um showzaço! Minha única crítica é que foi rápido, como tudo que é bom, durou pouco.
Osmar foi um dos grandes, senão o maior, do Movimento Costa Norte, no final dos anos 80 e início da década de 90, que alavancou a cena cultural do Amapá, despertou a classe artística e o público para a valorização da música produzida no estado.
Por conta de seu talento e de nomes como Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Wal Milhomem, entre tantos outros, que a MPA foi consolidada e é admirada em todo o Brasil.
Quando Osmar Junior tinha 16 anos, meu saudoso pai, Zé Penha, o levava para as noitadas. Até ao município de Mazagão, onde papai nasceu, meu velho levou o poetinha (em um fusca 79 vermelho). Na época, ele era “o moleque bom de viola”.
Quando fui cumprimentar o poetinha, Osmar Junior disse-me: “eu amava teu pai, fizemos grandes farras juntos”. Paidégua! Só disse a ele: eu também e muito!
Parabéns ao artista, desejo ainda mais sucesso a ele e torço para que a próxima apresentação não demore para acontecer. Todo mundo ta careca de saber, o compositor é um gênio da poesia, mas para mim, todo show de Osmar Junior é tão emocionante como o primeiro que vi, há mais ou menos 20 anos.
“Canto porque meu coração é de cantador e agora demora perdido na saudade que você deixou....”, Osmar Junior.
Elton Tavares
Sempre é bom ver [ouvir] o Osmar.
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