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terça-feira, agosto 31, 2010

Dia do Blog

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Hoje (31) é o "O Dia do Blog", este instrumento viciante, sim, sou viciado em ler blogs e escrever na minha página. Muitos deles são repletos de informação séria e outros são totalmente besteiróis, eu tento ficar no meio termo. Com tantas datas comemorativas irrelevantes, por que não comemorar o dia do blog?

O wikipédia conceitua como: "a data foi criada de forma informal para o dia 31 de Agosto. É o dia internacional do Weblog, Blogue ou simplesmente Blog. O dia foi escolhido porque seus números “31/08” se assemelham com a palavra Blog.Foi estabelecido que durante esse dia, blogueiros de todo o mundo deverão colocar uma mensagem aos seus leitores, apontando para outros blogs que considerem interessantes. Assim seus leitores poderão descobrir novos blogs para serem lidos, divulgado os blogs pela internet".

Parabéns aos que seguem discordando, informando, satirizando e enchendo o saco de todo mundo. Viva os blogs, para mim, eles sempre serão melhores do que 140 caracteres. Ah, os meus indicados são estes aí da direita, os meus favoritos. Abraço aos colegas blogueiros!

segunda-feira, agosto 30, 2010

Papos De Rocha

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"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." - Oscar Wilde.

"Quando falares, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio." - Provérbio Indiano.

"Seja leal para consigo mesmo. Não altere o seu comportamento apenas para contentar os outros." - Yogaswami

"Fuja do elogio, mas tente merecê-lo." - François Fénelon.

“Se está ruim para malandro, imagine para otário” – Cartola.

“A criatividade caminha junto com a falta de grana” - Artur Távola.

“Trabalhar de ressaca é para os campeões” – Fred Fagundes.

“Bons amigos não são aqueles que surgem para separar a briga, mas sim os que chegam na voadora”.- Autor desconhecido.

“Todo mundo que é genial nunca é descrito como normal” – Rita Lee.

“O ódio dos fracos não é tão perigoso quanto a sua amizade.”- Marquês de Vauvenargues.

“Cuidado com a fúria de uma pessoa paciente” - John Dryden.

“O neurótico constrói um castelo no ar. O psicótico mora nele e o psiquiatra cobra o aluguel” – Jerome Lawrence.

“Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira” - Manoel de Barros.

“Experiência é o nome que nós damos aos nossos próprios erros” -Oscar Wilde.

“Se uma pessoa te enganar ela merece uma surra, se esta mesma pessoa voltar a te enganar quem merece a surra é você” - Provérbio chinês.

“No Brasil, a Justiça é singular. E a corrupção é plural” – Fogovivo.

“Diplomata é um indivíduo cuja cor predileta é o arco-íris” - Millôr Fernandes.

“As adolescentes geralmente confundem canto de foda com conto de fada” - Ernani da Silva.

“O homem faz tudo para ouvir o tilintar das moedas, o estalar das palmas e o gemido das mulheres” – Chalaça.

“Um filho, numa mulher, é uma transformação. Até uma cretina quando tem um filho melhora” - Nelson Rodrigues.

“A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa” - Jô Soares.

"Uma mentira pode dar a volta ao mundo... enquanto a verdade ainda calça seus sapatos" - Mark Twain.

"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles" - A. Stevenson

domingo, agosto 29, 2010

Para-choques de caminhão, filosofias de vida

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Muito antes do surgimento do Twitter ou daquelas frases de status do MSN, os para-choques de caminhão chamavam a atenção pelos insights instantâneos: mensagens que, em poucas palavras, sintetizam as lições que este mundo, implacável e irremediável, nos ensina mundo afora. Afinal de contas, "na escola da vida não se tira férias".

A Parada do Orgulho LGBT é hoje.

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Vou dar uma olhada na manifestação, que sempre é muito divertida. Como disse o compositor Geraldo Azevedo, na música "Paula e Bebeto": "Qual a palavra que nunca foi dita antes, qualquer maneira de amor vale a aquela, qualquer maneira de amor vale amar, qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor valerá".

sábado, agosto 28, 2010

Como surgiu Ronaldinho Gaúcho

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

Engolir sapo é osso!

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Por Elton Tavares

Cedo ou tarde, nossas vidas pessoais ou profissionais nos colocam em situações adversas. Nestes casos extremos, se não houver saída, precisamos “engolir sapos”, uma difícil tarefa, principalmente para pessoas de temperamento forte. Acostumamos-nos muito fácil com o que é bom, normal, não poderia ser diferente, mas ouvir calado e ser pressionado é osso.

Algumas pessoas demonstram tanto respeito por seus superiores que não sobra nada para si próprios, não sou assim, nunca fui e espero não acostumar com a idéia, seja na vida pessoal ou profissional, afinal, tento andar na linha, justamente para não levar sermão, principalmente na frente dos outros.  

É a velha história de dar um passo para trás, para depois dar dois para frente, talvez. Costumo agir com a razão, pois a emoção já me deu vários prejuízos. Não o caso de falar o que penso, mas realmente pensar. Sim, raciocinar, refletir em situações extremas é raro.

É fácil manipular gente que pensa que pensa. Os velhos repetidores, papagaios de ombro de pirata. É, se você não equilibrar a coisa, a relação se torna volátil, o velho papo dos dois famosos irmãos, o amor e ódio. Hoje aprendi uma nova lição, para permanecer estável, você precisa ser meio hipócrita. Já dizia Mark Twain: "Quem só tem martelo, pensa que tudo é prego”.

É como disseram os Titãs, muitos anos atrás, “Será que é disso que eu necessito?”. Resumindo, engolir sapo é osso!

Stereovitrola tocará em Goiânia, no Festival Vaca Amarela

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                                                             Por Elton Tavares

Desde o primeiro show que assisti no Lago do Rock, na primeira metade dos anos 2000, ainda com o Almir nos vocais, desde a primeira vez que eles foram tocar em Belém (PA), desde o lançamento do “No Espaço Líquido” (que é duca), eu sempre acreditei no talento e potencial da stereovitrola. A melhor notícia desta semana é que eles tocarão em Goiânia, na nona edição do Festival Vaca Amarela, que será realizado de 15 a 18 de setembro. Entre outras atrações do festival de roc k, estão a consagrada banda “Velhas Virgens” e o gênio Lobão, é mole ou querem mais?

Na página do evento na internet diz: “Famosa banda da cena indie do Amapá que experimenta o rock desde 2003. Tocando sempre no volume máximo, trazem a brincadeira psicodélica de um rock sulista – por vezes moderninho feito um britânico. Suas músicas são estímulo fácil para os grunges de plantão.”

Alguns críticos (que são, em sua maioria, músicos inexpressivos ou invejosos de plantão) podem até falar que a voz do Patrick é baixa ou que eles não gostam de viajar, tudo blá, blá, blá, tudo bem, cada um tem o direito de avaliar a banda com bem entende. Mas a qualidade dos músicos, criatividade sonora e composições da banda são surpreendentes. Eu a considero a melhor do Amapá, pelo conjunto da obra (dois CDs, público fiel, música autoral e flerte com covers em momentos oportunos).

A stereo mistura vários elementos que deram certo, a genialidade do Patrick (vocal, guitarra e composições), a técnica do Rubens (batera), Otto (teclado), Anderson (guitarra), Marinho (baixo) e Matrix (samplers e qualquer tipo de efeito sonoro que encaixe nas canções). É, parece piada, mas enquanto bandinhas fabricadas como NX0 e Restart ganham prêmios, a stereo tocará no seu primeiro grande festival, tudo bem, eu sou mais a banda amapaense e não se trata de bairrismo.


Sou um tanto suspeito para falar da stereo, é uma banda que transborda, além de talento, gentibonisse, sim, os caras são extremante “gente fina”. Posso me gabar que são meus amigos, velhos amigos. Eles estão trabalhando para consolidar um sonho que também é meu, ver uma banda local reconhecida no Brasil, mostrando que nós também podemos.

Há anos atrás, escrevi: “Atrevo-me a dizer que a única coisa que falta para a stereo é viajar mais, quando eles estiverem prontos para conquistar o país, bastará o Brasil parar para ouvi-los”, pois é, chegou a hora. Desejo sucesso aos meus talentosos amigos. Viva o rock amapaense!

Diz que me ama

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Continuação da série "Um sábado qualquer":

sexta-feira, agosto 27, 2010

Simplesmente, Dona Antonia

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 Por Régis Sanches
Dona Antônia e Régis Sanches - Anos 90

Mãe é mãe. Dona Antonia, a minha, é mais que mãe: é amiga. Sim. Porque existem mães inimigas. Lembrança da infância. Meu pai trabalhava em Caiena, íamos, minha mãe e eu, marcar consulta no Hospital Geral para algum irmão ou parente doente. Era madrugada, morávamos na Avenida Pedro Lazarino, sem asfalto, em frente à Vacaria do “Seu” Barbosa, baiano brabo, marido da cândida Dona Bené. Hoje o bairro se chama Santa Inês.

A longa caminhada até o Hospital Geral era entrecortada por pontes capengas. Sob o frio, os cães vadios latiam e avançavam sobre a gente. Minha mãe dizia: - Não tenha medo, o cachorro não vai te morder. Basta colocar a língua no céu da boca que ele vai parar de latir.

Até hoje, quando um cachorro vadio se aproxima, instintivamente, coloco a língua no céu da boca. Nunca me morderam. Minha mãe é católica fervorosa. Com o tempo, virei ateu, graças a Deus. Meu pai queria ter um time de futebol. Minha mãe, apenas uma menina. Somos cinco filhos: Régis Beck, Roka, Charlinho, Shang e Dinho. Um time de basquete, guitarristas e roqueiros.

A menina, tão esperada, veio muitos anos depois: é Ana Luiza, minha única filha, mineira de BH. Ela vai completar 15 anos, justo em 13 de setembro, dia da criação do Território Federal do Amapá.

Dona Antonia foi tocando a vida. A mãe, ela perdeu cedo, vítima de uma febre misteriosa em Anajás, no Arquipélago do Marajó. Artesã criativa e habilidosa, em Macapá e Santana minha mãe teceu sonhos. O maior deles se concretizou: todos os seus filhos têm curso superior. Hoje, ao escrever este texto no teclado do computador lembro nitidamente: a primeira vez em que ela me entregou um caderno improvisado feito com folhas de papel de embrulhar pão. E um lápis bem curtinho, que ela me ensinou a apontar com Gillette.

Também nos incentivou a tocar um instrumento, a ler poesia, a acumular cultura. Assim é Dona Antonia. A mulher que abriu mão de seus sonhos para realizar os dos outros. Poderia ser canonizada, pois tem uma generosidade infinita e sempre demonstrou grande espírito de solidariedade. Eu, que não acredito em Céu ou Inferno, sei que o paraíso existe: fica em Vila Amazonas. É o jardim da minha mãe. Onde ela conversa com suas plantas e tira energia para seguir vivendo. Vida longa à Dona Antonia.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Macapá sedia I Circuito de Políticas para Mulheres da Amazônia

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A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (Sepm) organiza o “I Circuito de Políticas Públicas para Mulheres da Região Amazônia”. O evento tem por objetivo unificar e fortalecer o enfrentamento da violência contra a mulher. Para tratar do assunto, gestoras de ações contra a violência doméstica dos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Pará participam do encontro, a ser realizado no período de 1 a 3 de setembro, ás 16h, no Teatro das Bacabeiras.

De acordo com a titular da Sepm, Jucilene Oliveira, o Circuito é parte integrante das ações que norteiam o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, no qual o Amapá é referência nacional. O encontro será dividido em nove seminários sobre crimes contra a mulher, nos quais serão debatidas e formuladas ações de combate à violência doméstica no Norte do Brasil.

Participarão do I Circuito de Políticas Públicas para Mulheres da Região Amazônia representantes dos seguintes órgãos: Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AP), DST/AIDS/AP, Associações de Afrodescendentes do Amapá, além de órgãos ligados a Rede de Atendimento à Mulher (RAM), como Centro de Atendimento a Mulher e a Família (Camuf) e o Centro de Referência e Atendimento à Mulher – Bem-Me-Quer (Cram).

“Este encontro é o resultado de nossas ações que dará mais visibilidades para as políticas públicas para as mulheres. O Amapá é um exemplo das medidas do Pacto de Enfrentamento da violência doméstica para o Brasil, por isso, nós fomos escolhidos para sediar o primeiro evento sobre o assunto, entre as capitais do Norte do país. Com este evento, fortaleceremos as organizações que combatem crimes contra as cidadãs em nosso estado e promoveremos a reflexão contra a desconstrução do machismo na população amapaense”, disse Jucilene Oliveira.

Elton Tavares
Assessor de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

Tocados Pelas Mãos de Deus

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                                Por André Mont'Alverne

"Tocados Pelas Mãos de Deus", é um espaço que estamos estreando no De Rocha, onde escreverei referências aquelas canções indestrutíveis e que jamais poderão ser apagadas da memória dos amantes do bom som, ou seja, são aquelas músicas incontestáveis, que não são consideradas simplesmente "uma música", mas sim "uma obra de arte". "Wish You Were Here" é um desses casos.

"Wish You Were Here" é o nome de uma música da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, é a quarta faixa do álbum que foi lançado em 1975, que assim como a musica, também se chama "Wish You Were Here". Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame (Roll da Fama do Rock). A qualidade musical do álbum é tão grande que alguns dos fãs mais ferrenhos da banda o consideram superior aos álbuns The Dark Side of the Moon e The Wall.

O riff, que deu origem a esta música, foi criado por David Gilmour durante uma sessão na Abbey Road Studios e Roger Waters escreveu a letra. A clássica introdução de violão, para depois entrar outro violão no início da melodia é como um dueto. Sua simplicidade a torna magnífica. A letra, cheia de perguntas sem respostas a transforma em uma canção carregada de sentimentos, que transmite uma mensagem que nos cativa e eleva a nossa reflexão as alturas.

"Wish You Were Here" é mais do que uma homenagem a Syd Barret (antigo integrante da banda que se afastou, por ter tido um surto psicótico decorrente do uso de drogas alucinógenas como o LSD), é uma das músicas mais tocadas em rodas de violão ao redor do planeta. Músicas como esta são atemporais, conhecidas por todas as gerações, e para quem não vive nesse mundo e nunca ouviu essa musica, e dessa forma não poder desfrutar do saudosismo que ela provoca em todos aqueles que a identificam nos primeiros acordes.

Eu digo que: Nunca é tarde, mas corra! Pois ela é uma música grandiosa com enorme genuinidade. Pode ser apreciada nos momentos de solidão, de alegria e de esperança. Na verdade, qualquer momento é um bom momento para ouvir essa música, que sem dúvida, é uma das mais belas canções de todo o sempre.

Em 1975, era uma era pré-MTV. Então as bandas, dificilmente faziam vídeos, era mais comum elas fazerem filmes. No entanto, eu encontrei no Youtube, um vídeo muito bonito, cheio de imagens da natureza ao som de "Wish You Were Here". Ouça com os olhos E Boa Viagem:
http://www.youtube.com/watch?v=QCQTr8ZYdhg
 

"Wish You Were Here" - Letra e Tradução

So, so you think you can tell
Então, então voce acha que sabe dizer a diferença

Heaven from Hell,
do o Céu para o Inferno,

Blue skys from pain.
De ceus azuis para dor.

Can you tell a green field
Sabe dizer a diferença de um campo verde

From a cold steel rail?
Para uma fria estrada de ferro?

A smile from a veil?
De um sorriso para um véu?

Do you think you can tell?
Voce acha que sabe?

And did they get you to trade
E te pegaram para trocar

Your heros for ghosts?
Seus heróis por fantasmas?

Hot ashes for trees?
Cinzas quentes por árvores?

Hot air for a cool breeze?
Ar quente por uma brisa fria?

Cold comfort for change?
Conforto frio por mudança?

And did you exchange
E voce trocou

A walk on part in the war
Um papel de figurante na guerra

For a lead role in a cage?
Por um principal numa gaiola?

How I wish, how I wish you were here.
Como eu queria, como eu queria você aqui.

We're just two lost souls
Éramos apenas dois espíritos perdidos

Swimming in a fish bowl,
Nadando num aquário,

Year after year,
Ano após ano,

Running over the same old ground.
Correndo sobre o mesmo velho chão.

What have we found?
O que descobrimos?

The same old fears.
Os mesmos velhos medos

Wish you were here.
Queria você aqui.

Parabéns Graça Penafort!!

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                                Por Elton Tavares
Graça Penafort, nossa querida "dona Graça".

Hoje (26), é aniversário da jornalista Maria da Graça Penafort, a nossa querida “dona Graça”, colega de trabalho e amiga de todos na assessoria de comunicação do Estado. Dona Graça é uma figura fantástica, culta, competente e gente finíssima. A personificação da simpatia. Ah, ela é irmã do falecido Hélio Penafort, lendário jornalista amapaense.

Graça Penafort tem uma grande história na comunicação do Amapá, passou pela Rádio Educadora, onde pilotava um programa educativo para crianças e Rádio Equatorial, com um programa sobre Música Clássica.

Por conta do programa infantil, onde, inclusive, interagia com peças teatrais, começou a escrever histórias para crianças. Sua literatura despertou interesse de jornais impressos locais ela foi convidada a escrever no Jornal do Povo e Jornal Amapá Estado.

Desde 1995, Graça atua como assessora de comunicação do Estado. Até em Brasília (DF) ela já atuou na função. Eu, como colega e admirador do seu trabalho e sensibilidade, desejo muita saúde, sucesso e harmonia à dona Graça, que é realmente uma graça.

Roberto Bolaños, o Chaves, é internado após sofrer AVC

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Krystell Padilla, assistente do filho do ator Roberto Gómez Bolaños, de 81 anos, protagonista do seriado Chaves, declarou ao site peruano “RPP”, que os médicos da Cidade do México (MEX) estão avaliando o estado de saúde do ator, que está internado, para verificar se ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

No entanto, apesar do delicado estado de saúde de Bolaños, ele não deixa de fazer piadas no hospital. A assistente aproveitou para negar que Bolaños tenha perdido a mobilidade das pernas, tal como foi noticiado pela imprensa internacional anteriormente, assegurando que se trata somente de uma fraqueza de seus membros inferiores.

Força aí Chaves!!!


10ª Parada do Orgulho LGBT no Meio do Mundo

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A Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (Sepm) dará apoio na mobilização para a realização da 10ª Parada do Orgulho das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) no Meio do Mundo, que será realizada neste domingo, 29, no Complexo do Araxá. A manifestação será organizada pelo Grupo das Homossexuais Thildes do Amapá (Ghata). O objetivo da passeata é incentivar a desconstrução do preconceito e a luta pela visibilidade social e igualdade de gênero.

De acordo com a titular da Sepm, Jucilene Oliveira, a manifestação, realizada na capital amapaense desde 2001, é uma forma de fortalecer a luta dos homossexuais amapaenses, embasados na Lei do Estado Democrático de Direito, fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana, laicidade do Estado, liberdade e igualdade das pessoas, sem distinção de qualquer natureza.

“A Parada do Orgulho LGBT é uma forma alegre, colorida e pacífica pela busca dos direitos humanos desse segmento, fortalece a cidadania dos homossexuais e combate a homofobia no Amapá. O trabalho do Ghata é fundamental para essas ações e a Sepm apoiará a mobilização”, disse Jucilene Oliveira.

Elton Tavares
Assessor de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

quarta-feira, agosto 25, 2010

Show Baile com Os Cometas, os “Rolling Stones Tucujús”,

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                                        Por Elton Tavares

Os Cometas se reunirão novamente e farão um show no Trem Desportivo Clube, no próximo dia 4 de setembro. O vocalista Humberto Moreira, baterista Valfredo e o saxofonista Espíndola são uma espécie os “Rolling Stones Tucujús”, pois foram os primeiros a tocar rock and roll e Jovem Guarda, em Macapá, nos anos 60 e 70. Também tocarão no show os músicos Zé Paulo (Guitarra Base) e Álvaro Gomes (Guitarra solo).

Não sou “expert” na história dos Cometas, mas escuto dos amigos e pais de amigos, desde que me entendo por gente, que eles arrebentavam nas “sedes” da antiga Macapá, como Esporte Clube Macapá, Aeroclube, Piscina Territorial, Trem, Santana e Manganês.

Foram integrantes do conjunto musical os senhores Assunção (falecido), Espíndola, Muscula, Augusto (falecido), Pedro Altair(falecido), Joacy Mont'Alverne (falecido), Walfredo, Aymorezinho, Luiz Almeida (falecido), Roberval, Nando, Humberto Moreira, Célia e Sebastião Mont’Alverne (estes dois últimos são pais do meu grande amigo Gustavo Monta’Alverne, o Guga). A eles, meu respeito e admiração.

Ah, é importante ressaltar que o show será mais uma produção da empresa Sônia Canto Produções, que, nos últimos meses, movimenta a cultura musical de Macapá. Vale à pena prestigiar.

Serviço:
Evento: Show Baile com Os Cometas.
Local: Trem Desportivo Clube, na zona Sul de Macapá.
Hora: 23h.
Valor: Mesas R$ 80,00 (para sócios do clube) e R$ 100,00 (para não sócios).

Rir já não é o melhor remédio

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Por Régis Sanches

Pode chegar a R$ 200 mil a multa por satirizar um candidato. É o que diz a Lei Eleitoral 9.504/97, que proíbe emissoras de rádio e TV que “usem trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem o candidato, partido ou coligação”. A Lei foi publicada em 30 de setembro de 1997 pela Subchefia da Casa Civil da Presidência da República.

Com uma penada, o governo impôs silêncio à turma do Casseta & Planeta, CQC, Pânico na TV e Jô soares. Mesmo assim, vou arriscar. Se for multado, alegarei insolvência civil. E pedirei um prazo para pagar a infração até que a mordaça ao humor seja suprimida.

Se a lei revogou o humor, em compensação, o horário gratuito na TV é garantia de riso certo. Falando em piada, o discurso é comum a quase todos os candidatos a deputado federal e estadual, que falam em multiplicar pontes, escolas e gerar emprego e renda. Parece o Plano Marshall, que reconstruiu a Europa no pós-guerra.

O cearense Tiririca, candidato a deputado federal por São Paulo, sintetizou a comédia geral com o bordão: “Vote no Tiririca. Pior que está não fica”. Mais do Tiririca: “Você sabe o que faz um deputado? Eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”.

Restou aos humoristas protestar numa passeata no Rio de Janeiro. Eles denunciaram a censura e o monopólio sobre o humor. Ou seja: no Brasil: políticos e candidatos gozam de imunidade humorística. Os eleitores também podem protestar. Em 1958, em São Paulo, o candidato Cacareco foi o vereador mais votado com 95 mil votos. Era um rinoceronte. Em 1988, o fenômeno se repetiu: o Macaco Tião recebeu 400 mil votos, o terceiro mais votado para prefeito do Rio de Janeiro.

Em países mais civilizados como Estados Unidos, França, Alemanha e Argentina, jamais existiram Cacarecos e Tiões. E muito menos Tiriricas. Lá, raramente a liberdade de expressão é cerceada. A classe política desses países tem a imagem enxovalhada pelos programas de TV. E os candidatos muitas vezes fazem questão de se expor ao ridículo, mas se defendendo como podem.

No Brasil, políticos podem zombar do eleitor, com falsas promessas, mas não ser alvo de pilhéria. Agora quem quer ser palhaço tem que se candidatar a um cargo. E, ao contrário do que diz Tïririca, pior pode ficar: se o tal “controle social da mídia” for implantado. Por enquanto: era uma vez um país cujo governo aboliu o riso.

terça-feira, agosto 24, 2010

E o Boeing decolou de Macapá

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                         Por Régis Sanches
Bonner, o objeto de desejo da mulherada amapaense (risos)

No fim da década de 1960, Armando Nogueira, então chefe de jornalismo da TV Globo, formou a estrutura daquele que é hoje o telejornal mais antigo do país, e o de maior audiência. Em novembro de 1969, estreava o Jornal Nacional, com apresentação de Heron Domingues e Cid Moreira. Como registro do histórico momento, Armando escreveu “E o Boeing decolou” no primeiro script do programa dirigido por Alfredo Marsillac.

Falecido aos 83 anos, em março deste ano, Nogueira era um mago das palavras e transgrediu a fronteira do papel-jornal para a televisão. Foi o homem-forte do jornalismo da Globo, com Alice Maria como seu braço direito até 1990, quando o desgaste provocado pela tensa relação entre ele e Alberico Sousa Cruz provocou sua saída.

Na última segunda-feira, 23, o Boeing projetado por Armando Nogueira decolou de Macapá. Ancorado pelo dublê de galã William Bonner, o programa estreou o projeto JN NO AR, idéia do repórter Ernesto Paglia. A bordo de um jato patrocinado pelo Bradesco, Paglia decolou de Macapá para, a cada dia, de uma cidade diferente, enfocar o Brasil real em 27 reportagens exclusivas.

Como Macapá foi uma escolha pessoal de Paglia para inaugurar o seu projeto, a capital amapaense, a depender da sorte, poderá ser sorteada para sediar mais uma edição do JN NO AR. Mas o que se viu na estréia foi um show de tietagem.

Transmitido ao vivo em frente a um dos 8 baluartes da Fortaleza de São José de Macapá, uma multidão, a maioria de mulheres à beira da histeria, se comprimiu para “ver” o “colírio” Bonner. Parecia que Bonner não é um jornalista sério editor-chefe e apresentador do telejornal de maior audiência do país. A impressão é que estava no palco o cantor Wando, um dos reis do estilo brega, até porque havia mulheres dispostas a atirar suas calcinhas em cima dele.

É uma pena. As faculdades de Jornalismo de Macapá perderam rara oportunidade para instruir seus alunos em torno de uma aula ao vivo de telejornalismo. Ernesto Paglia é um dos mais brilhantes repórteres da TV Globo. A equipe de 40 pessoas da maior rede de TV brasileira aterrissou em Macapá com 3 toneladas de equipamentos.

Mas as macacas de auditório só tinham olhos para o apresentador-galã. É bom lembrar que William Bonner não é ator, nem Faustão e muito menos o Chacrinha. Escrevo isso porque também sou jornalista e Jornalismo e Imprensa são coisas sérias, em que, nem por brincadeira, vale uma tietagem.

Raul, 21 anos sem luar

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                                                                    Por Elton Tavares

O meu amigo, jornalista e intérprete, Silvio Carneiro, apresentará, no dia 2 de setembro próximo, na casa de Shows Prato de Barro, em Macapá, o show “Raul, 21 anos sem luar". O evento é um tributo a Raul Seixas, pai do rock nacional.

Silvio possui um vasto repertório e eu garanto que o show terá mais de 2h de duração. Uma boa pedida para todos que apreciam a obra do “maluco beleza”. Prestigiem!

Serviço:
Show Raul Luar.
Local: Prato de Barro.
Endereço: Rua General Rondon, 2839, no Bairro do Trem, zona Sul de Macapá.
Ingressos: R$ 10,00.

Os ingressos são limitados, devido o tamanho do lugar e poderá ser adquirido antecipadamente na academia Mente & Corpo (Hamilton Silva, 2200, Trem) e no quiosque Brisa Jamaicana (Praça do Côco).


segunda-feira, agosto 23, 2010

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

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                                                      Por Elton Tavares
URBANA LEGIO OMNIA VINCIT" (Legião Urbana vence todas as coisas).

Escutando a velha Legião, comecei a pensar sobre um montão de coisas, pessoas, situações e etc. Música é fogo, nos transporta para antigos lugares e reflexões distintas. Tudo isso olhando o Orkut e lendo e-mails. Em meio às canções, que foram trilha sonora da longínqua adolescência, li um recado da Lorena Queiroz, minha prima “Loloca”, que mora em Brasília (DF) hoje em dia. Nele, ela disse: “Aí primo...quando leio estas coisas, até me aperta o coração, também te amo e morro de saudades!!beijo.” (eu tinha deixado na página dela duas palavras: te amo).

Vou explicar. Sou um cara cascudo, brabo, encrenqueiro, irônico e genioso, mas também sou amoroso com minha família e amigos. É uma sequência de “eu te amo para cá”, “eu te amo para lá” e assim vai. Isso acontece todos os dias, seja ao acordar e dar um beijo na minha mãe, ao telefone com o meu irmão (que mora em Belém), quando vou à casa da minha avó e digo “eu te amo” a ela e minha tia, no MSN ou Orkut, para minhas primas queridas, para algum amigo ou amiga. Sim, eu amo uma porrada de gente, graças a Deus!

Não tenho vergonha de dizer “eu te amo”, principalmente quando sinto muita vontade. Sabem por que? Em 1996, meu avô faleceu em um acidente automobilístico. Eu estava em Belém, de férias. Retornei à Macapá e meu saudoso pai estava arrasado. Quando perguntei como ele estava, Zé penha (meu velho) foi categórico: “Ta foda!”, é um “tá foda” descreve muito bem aquela situação. O que me marcou foi quando ele disse: “Nunca disse ao meu pai que eu o amava e eu nunca mais deixarei de fazer isso”.

Aquilo foi um toque, desde então, não parei de declarar meu amor aos meus. Acredito que precisamos sempre dizer que amamos as pessoas que realmente amamos, seja um parente direto ou alguém que vale muito para você. Muitos lerão isso aqui e vão achar que é frescura ou algo assim, mas parafraseando o velho Renato (duas vezes): “O mundo anda tão complicado. E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

Se você é um cara daqueles antigões, que acha isso uma grande besteira, tente bicho, vás ver como é legal. Afinal, esquisito é não expressar nada, isso sim é bobagem. Então fica a dica, digam “eu te amo” para seus pais, filhos, irmãos, parentes, conjugês e amigos, se isso for “de rocha”, claro.

JN é apresentado da Fortaleza de São José de Macapá

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Hoje (23), o Jornal Nacional, principal noticiário do Brasil, será transmitido da Fortaleza de São José de Macapá. A transmissão é a primeira do “Projeto JN no ar”. O Amapá foi escolhido por estar no extremo Norte do país, já que a Caravana JN, realizada em 2006, iniciou pelo Sul do Brasil.

O JN no ar é um projeto especial para as eleições 2010. Nesse dia, Willian Bonner vai trocar os estúdios da rede Globo e ancorar a apresentação diretamente da Fortaleza de São José de Macapá. A equipe da emissora de TV solicitou o apoio da Secretaria de Estado da Comunicação para a realização do evento e da afiliada TV Amapá para a transmissão. No dia 28 de julho, uma equipe da TV Globo esteve em Macapá para um teste de câmera na Fortaleza de São José e aprovou a locação para o lançamento do projeto.

A bordo de dois aviões (um jato Falcon 2000 e um Caravan) a equipe, comandada pelo jornalista Ernesto Paglia, vai visitar uma cidade de cada Estado brasileiro, mais o DF. O destino deles será decidido ao vivo, por sorteio, no telejornal. A intenção é traçar um perfil das eleições 2010 em cada capital, investigar os desejos dos brasileiros às vésperas de decidir os rumos da administração pública e mostrar um retrato dos Estados, com base em dados levantados por instituições como o IBGE.

O apresentador Willian Bonner chegou em Macapá no último sábado (21). A abertura do “JN no ar” será ao vivo, às 20h15. Irão participar também o repórter Ernesto Paglia, que será chamado ao vivo do Aeroporto Internacional de Macapá, onde estará o jato do JN. A jornalista Fátima Bernardes ficará no estúdio do programa, no Rio de Janeiro.

A população amapaense poderá presenciar a transmissão da Fortaleza de São José (que ocorrerá na área externa) e do Aeroporto de Macapá (na área de espera de aviões, no andar superior). No dia da apresentação o tráfego de veículos será fechado no entorno da Fortaleza.

Durante a transmissão, as propagandas eleitorais não serão permitidas. Se surgirem cartazes, bandeiras ou faixas de candidatos, o material será confiscado por seguranças contratados pela TV Globo. A Polícia Militar também dará apoio na fiscalização. O material só será liberado e devolvido após o término do telejornal.

“Na nossa bagagem temos 700 quilos de equipamentos eletrônicos que serão montados em cada aeroporto para enviar nossas reportagens de qualquer lugar do país. Em Macapá queremos mostrar o rosto dos eleitores, ou seja, a população. Não vamos aceitar material de nenhum candidato, que isso fique bem claro. Não adianta levar, porque não vai aparecer”, disse o diretor de operações da TV Globo, Fernando Guimarães.


domingo, agosto 22, 2010

Humor sem Censura

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Hoje (22), ás 15h, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), artistas e jornalistas farão uma caminha em protesto ao decreto Lei que proíbe humoristas de falarem sobre os políticos durante o período eleitoral. Isso tem mexido com o humor dos comediantes, que não estão achando a menor graça. Indignados com a proibição, humoristas cariocas convocaram os colegas de profissão, bem como a população, para participarem da passeata “Humor sem Censura”. É isso aí, nenhum tipo de censura é permitido, senão a moda pega e lá vai merda.

Durante o evento, os humoristas farão leitura de um manifesto e recolherão assinaturas para um abaixo-assinado, que será entregue ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira, para que se reverta esta censura.

Além do “Comédia em Pé” (grupo que idealizou o evento), “Rock Bola”, “Pânico na TV”, “Casseta & Planeta”, “Os Caras de Pau”, “Melhores do Mundo”, “Zorra Total”, “Clube da Comédia”, “Os Barbichas”, “Plantão de Notícias”, “CQC”, “Legendários”, “Comédia MTV”, Bruno Mazzeo, Paulo Bonfá, Chico Caruso, “Jacaré Banguela”, “Anões em Chamas” e Kibe Loco confirmaram presença.

Eu sou fã de toda essa galera aí de cima, os palhaços inteligentes precisam ter liberdade.


MTV cancela debate entre presidenciáveis

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É duro ser a MTV. A emissora parece consciente que perdeu toda a relevância com o público jovem. A chamada Geração Y prefere assistir gatos tocando piano no Youtube do que perder tempo assistindo a videoclipes. Bem, em uma tentativa de mudar o foco e ganhar algum status de seriedade, a MTV Brasil decidiu fazer um debate entre presidenciáveis que estava marcado para o dia 24/08. O problema é que os dois principais candidatos Dilma Rousseff e José Serra abandonaram o barco. Resultado? O debate ficou sem um quórum mínimo (que era de três candidatos). Portanto, o encontro foi cancelado. É mesmo duro ser a MTV...

Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB, esnobaram a MTV. Será por que eles se acham jovens? Afinal de contas, ambos já têm até twitter. Sim, no Brasil todo mundo quer ser Barack Obama. Mesmo que ligue o computador somente por acaso e acesse a Internet através de uma intervenção divina...

Curiosamente, o debate da MTV seria o único em que os candidatos responderiam às perguntas do eleitor, principalmente o jovem entre 16 e 34 anos, faixa etária da audiência do canal. Quer dizer, seriam questões como: será que dá para baixar o preço do Playstation 3? Vai haver algum bolsa-acne? O Restart pode compor um hino nacional mais fácil de decorar? É... até dá para entender a desistência dos candidatos.

Mais de mil perguntas foram enviadas pelos telespectadores. Do total, apenas 50 foram escolhidas para o debate. Como o cancelamento, a emissora informa que está estudando uma maneira de aproveitar as perguntas. A sugestão é mandar o Cazé para Brasília (com uma passagem só de ida) e mandar ele ficar na frente do Congresso com um megafone repetindo incessantemente os questionamentos. Até ele perceber que os presidenciáveis não estão lá fazendo campanha, a MTV já contratou outro para a vaga...

Vale à pena responder à MTV a insistente pergunta da chamada do malfadado debate: quem disse que só tem um jeito de fazer debate eleitoral na TV? A justiça eleitoral MTV, a Justiça Eleitoral...

Show do Nivito no Copacabana

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sábado, agosto 21, 2010

A Festa Nunca termina - Intervalo para os comerciais...

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                                      Por André Mont'Alverne
Cena do filme " A Festa nunca termina".

Desde que Elvis balançou as cadeiras pela primeira vez nos estúdios de Menphis, até o último disco do Arcade Fire, que ainda está quente e com o cheiro do forno, o rock tem criado as mais fascinantes historias ao redor do mundo. Conforta-me pensar que existam momentos onde o tempo possa se estilhaçar e deixar um pedaço seu eternizado no espaço, assim como no romance "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marques.

Eu nasci em 1978, nessa época, o auge do punk rock, as pessoas começaram a se dar conta que idéias podiam ser mais importantes que duradouros solos de guitarra. Idéias todos podem ter, solos de guitarra não é para qualquer um, isso pode levar alguns anos de dedicação. Hoje em dia é fácil de analisar, a historia já aconteceu, mesmo com as mentiras e lendas, ela está aí pra quem quiser conhecer e acreditar.

O filme a "A festa Nunca Termina" retrata exatamente esse período, onde os "mortais" pegaram o bonde chamado rock em andamento, sentaram na janela e pisaram no acelerador. As pessoas se sentiram mais próximas dos Deuses do Rock, se sentiram capazes e pensaram: "Ei, espera aí!! isso eu posso fazer" O destino desse bonde ficou meio que indefinido, haja visto o turbilhão de criatividade e inovação que foi o Pos-Punk e a New Wave nos anos 80. Indefinido mas nunca parado.

A Festa a "A festa Nunca Termina" aconteceu há duas semanas, já faz parte da historia. Acho que a maioria das pessoas que presenciaram a festa saiu daquele lugar com o gosto de "quero mais". O nome da festa se tornou uma ironia com o final antecipado, mas fazer o que? Vivemos em um mundo cheio de regras e quebrá-las podem trazer consequências imprevisíveis. É como atirar latinhas nas pessoas e achar que nada irá acontecer, é a lei da ação e reação. Por exemplo, o Thony Wilson (falecido dono da Factory Records e narrador do filme homônimo a festa) teve que cortar o dedo e escrever o contrato com o Joy Division com sangue, senão a banda não iria assinar com ele.

Todos nós estamos vivendo no Século XXI e já somos civilizados o suficiente para saber que o sangue foi feito pra circular dentro de seus respectivos corpos e não no chão ou no tênis de alguém, então cabe a nós evitarmos esse tipo de colisão e seguir, pelo menos, as regras básicas do bom convívio. Então, jogue lata no lixo. Ou até mesmo no chão, mas nunca em uma pessoa, a não ser que essa pessoa seja o Carlinhos Brown.

há muitas outras similaridades entre a festa e o filme: as traições, a superação de algumas pessoas, a inércia de outras, grandes responsabilidades deixadas de lado por uma satisfação pessoal e etc. Mas esses são apenas alguns itens necessários em toda história que valha a pena ser contada.

O elemento surpresa é sempre surpreendente, ainda mais se tratando em uma festa de rock em Macapá. Ainda lembro, quando eu e meus amigos esperávamos ansiosamente, encostados na parede, a hora que tocava rock nas diversas boates de Macapá, nos anos 90. As clássicas do Cure, U2 e Smiths e pronto, acabou, lá vem o brega e lá vamos nós na direção da porta de saída enquanto na minha cabeça eu ainda ouvia o Morrissey cantando exatamente o que eu queria que acontecesse.

"Hang the blessed d.j.
because the music that they constantly play
it says nothing to me about my life", seria um PÂNICO total.

O fato é que o dia 06/08/2010 foi um dia atípico, depois de uma madrugada inteira pensando nas músicas que fariam parte da festa, inclusive sonhando com isso, as primeiras horas do dia me traziam muitas dúvidas e eu já me perguntava se a festa realmente iria acontecer.

"Cara, eu fechei com um pagode para hoje", dizia o cara do som no telefone. O pagode incomoda até quando eu não estou ouvindo, é impressionante. Por sorte o Guga, tem um irmão, o Fabio, conhecido por muitos como "Rato", que trabalha há muito tempo com pessoas ligadas ao meio musical e nos ajudou a conseguir o som.

Outro grande obstáculo foi a bebida. Não tínhamos a menor idéia de como conseguir, depois que o nosso fornecedor se recusou a atender o telefone. não deve ser fácil trabalhar com bebida, bebida foi feita pra diversão e sem ela fica realmente dificil se divertir em uma festa, seja ela rock ou qualquer outro estilo musical.

Foi aí que um amigo, me deu uma luz e me lembrou do Fernando Bedran. "ele não trabalha mais com bebidas, mas pode ajudar com alguns contatos”. O Fernando Bedran é um daqueles caras que fazem a prática de tomar uma gelada ser muito mais prazerosa. Foi dito e certo. Ele pediu meia hora e resolveu o nosso problema, e agora era só esperar as pessoas aparecerem. E elas vieram. Queria ressaltar a presença de algumas pessoas que sempre amaram o rock and roll como eu, Beah e sua moto, Rebeca Braga, o Vampiro, Bill, e outras mais que não me vieram a cabeça agora.

Gostaria agradecer de coração a todas as pessoas que fizeram parte ou que de alguma forma ajudaram pra que essa festa acontecesse. Em especial a STEREOVITROLA, (Obrigado por ter tocado She's Lost Control sem eu pedir), eu não tenho receio nenhum em dizer que essa é a melhor banda dessas bandas. No final das contas, a balança ficou mais pesada para o lado favorável em todos os aspectos. E realmente valeu muito a pena todo o esforço gasto naquele dia que tem tudo para ter sido apenas um ponta pé inicial.

O Rock nunca morre e A Festa Nunca termina. Abraço à todos.

sexta-feira, agosto 20, 2010

Teatro

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quinta-feira, agosto 19, 2010

Um…big…o

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                                        Por Hellen Cortezolli
Hellen Cortezolli, minha nerd preferida.

Não é só um buraco profundo, que em outro dado momento ligou dois alguéns...
É o meio de um mundo, totalmente particular.
Esse buraco do meio, que é mundo e pertence a quem o quer bem...
Recebe críticas por quem o viu e quem o critica, não o fere. Querer bem têm dessas, também.
Rima pobre, nada nobre, explica o que intermedia...
Enaltece-o de certa forma, porque o meio, é mundo, pertence a quem o quer bem, tem a tendência a se importar mais...
Elogios não lhe fazem bem, estragam... É coisa que dar para viver sem, só mais de um minuto, algumas horas talvez.
Seria alimentar-se de sentimentos impuros ou purificar o que haveria de mais mundano?
Os faz ver mais profundamente... O buraco, é meio, pertence a alguém, que já o ligou a outro alguém, que se defende ou alimenta de pensamentos impuros e se enaltece com críticas.
Estimula-se a observá-lo minuciosamente.
Rasa análise se faz pertinente, porque enquanto dizem seus disparates, autoritários ou não, ele o sente…
E a crítica espera que ele melhore, chega a ser atraente.
Desmanche seu castelo de cartas e lhe dê um recomeço, mais espesso;
Olhe para o umbigo, que é o meio do mundo...
O meu mundo é infinito, ah, umbigo tão profundo!

Fonte: http://cortezolli.blogspot.com/