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quarta-feira, setembro 29, 2010

Há 18 anos...

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                                                                                                       Por Silvio Carneiro

Há 18 anos, exatamente no dia 29 de setembro de 1992, acontecia um marco na História do Brasil: o primeiro presidente da república, eleito por voto direto do povo, Fernando Collor de Mello, sofria um impeachment.

Impeachment é a impugnação de um mandato, um termo do inglês que denomina o processo de cassação de mandato do chefe do Poder Executivo, pelo Congresso Nacional, as Assembléias estaduais e Câmaras municipais para países de sistema presidencialista, aos seus respectivos chefes de executivo.

No caso do parlamentarismo a responsabilidade é do parlamento nacional. A acusação, parte normalmente do Congresso ou Parlamento. A denúncia crime válida em qualquer tipo de Governo pode ser, por crime comum, crime de responsabilidade, abuso do poder, desrespeito às normas constitucionais ou violação de direitos pátrios, previstos na Constituição.

Em vários países da Europa, usa-se o termo moção de censura, pois a origem da moção é de iniciativa do Parlamento, acrescido do termo político “perda de confiança”, quando então o parlamento nacional, não confia mais no Presidente e respectivo primeiro-ministro, obrigando-o a renunciar e todo seu gabinete.

A punição varia de país para país. Em 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello recebeu o impeachment do Congresso Nacional Brasileiro. Como no Brasil a punição é válida por apenas oito anos, hoje o presidente caçado é senador da república pelo seu curral eleitoral estado de origem (Alagoas), tendo sido eleito com um número expressivo de votos…

Isso mostra apenas como o povo brasileiro ainda é imaturo politicamente e como tem memória fraca. No próximo dia 03 de outubro muita gente vai se beneficiar dessa imaturidade e dessa “amnésia” política. Infelizmente…

Cara valente?

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                                           Por Elton Tavares

Em certas ocasiões, sou um tanto "destemperado". Uma pessoa que nunca presenciou tais desequilíbrios disse: "Tu és só papo!" (risos). Não, não sou um falastrão ou gabola descabido, que afina quando o bicho pega, mas lembrei dessa canção aí embaixo:

Cara Valente - Maria Rita

Não, ele não vai mais dobrar
Pode até se acostumar
Ele vai viver sozinho
Desaprendeu a dividir

Foi escolher o mal-me-quer
Entre o amor de uma mulher
E as certezas do caminho
Ele não pôde se entregar
E agora vai ter de pagar com o coração

Olha lá, ele não é feliz
Sempre diz
Que é do tipo cara valente
Mas, veja só
A gente sabe
Esse humor é coisa de um rapaz
Que sem ter proteção
Foi se esconder atrás
Da cara de vilão
Então, não faz assim, rapaz
Não bota esse cartaz
A gente não cai, não

Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver na pior
Ê! Ê!
Ele não é de nada
Oiá!!!
Essa cara amarrada
É só
Um jeito de viver nesse mundo de mágoas

8º Salão de Artes do SESC Amapá

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O Serviço Social do Comércio abrirá, na próxima sexta-feira (1), ás 20h, na Galeria Antonio Munhoz Lopes, na sede do Sesc, zona Sul de Macapá, o” 8º Salão de Artes do SESC Amapá. Trata-se de um projeto instituído em 1996, bienal, que tem a proposta de analisar, favorecer o intercâmbio entre artistas locais e nacionais das artes visuais e a exposição de pintura, escultura, gravura, fotografia, objetos, desenhos, instalações, vídeo-arte, performances e intervenções urbanas, além do artista homenageado, que nesta 8ª edição será o amapaense Manoel Francisco Pessoa de Matos, Dekko.

A instituição preocupa-se desde a constituição da comissão de seleção, formada este ano por Carla Marinho Brito (AP), Carlosnake Martins Vera Filho (CE) e Carlos Bitu Cassundé (PE); capacitação para participantes (professores e monitores); montagem do Salão com curadoria especifica, este ano contando com Fabize Muinhos (PA) e visitações monitoradas.

O Salão de Artes trabalha com obras contemporâneas e funciona como instrumento de amadurecimento e reciclagem dos participantes e colaboração para a formação de cidadãos apreciadores, reflexivos e críticos em relação às experiências estéticas proporcionadas.

No dia 1º/outubro, serão premiadas as seguintes categorias:

1º categoria (fotografia, escultura, objeto, pintura, gravura e desenho): R$ 4mil
2º categoria (instalação, vídeo-arte, áudio-instalação, performance e intervenção urbana): R$ 3.500,00
5 Prêmios incentivo: R$1.000,00

PRÊMIOS AQUISITIVOS
Vitor Mizael Rubinatti Dias (Desenho) - SP
Dominique Allan Nunes de Souza (Vídeo-arte) – AP

PRÊMIOS INCENTIVOS
Pamela Pimentel dos Reis (Desenho) - ES
Diego de Sousa Santos (Desenho) - CE
Ghazia Iona Brito da Silva (Objeto) - AP
Ronne Franklim Carvalho Dias (Desenho) - AP
Bárbara Jussara de Azevedo Pinheiro (vídeo-arte) – SP

A lista completa, inclusive dos artistas que terão obras expostas está no site: www.sescamapa.com.br

O período do 8º Salão de Artes é de 1º de outubro a 1º de novembro de 2010.
Possíveis entrevistas contato com Aline Pacheco (técnica de artes visuais do SESC) 8122.6410 ou 3241.4440/ramal 257. A curadora está à disposição para falar sobre o Salão de artes, bem como o artista homenageado.

Juliana Coutinho – Ascom/ Sesc - AP

Debate fraco

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A cidade parou ontem (28) para o Debate dos candidatos ao Governo do Amapá. Todo mundo querendo ver a "onda". Após a irritante "Passione", começou a parada. Candidatos nervosos, acusações, promessas impossíveis de cumprir, nada de novo. Resultado,  foi menos do que eu esperava. Ah, eu preferia o Arilson Freire como mediador, o Roberto Paiva é um jornalista consagrado, mas é que sou meio bairrista (risos).

Elton Tavares

terça-feira, setembro 28, 2010

Curso de Atuação em Cinema e TV

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Janisse Carvalho, além de talentosa, uma amiga querida.

O Museu da Imagem e do Som (MIS) inicia hoje (28) o “Curso de Potencialidade Criativa para Atuação em TV e Cinema”. A capacitação, que encerrará no dia 3 de outubro, será ministradada pela psicóloga e atriz Janisse Carvalho.O curso será certificado e será ministrado das 14h ás 17h, na sede do MIS, no segundo piso do Teatro das Bacabeiras. É mais uma oportunidade dos artistas da cidade se familiarizarem com linguagem cinematográfica.

O MIS auxiliará nos registro das performances dos alunos. O resultado dessas gravações irá iniciar a construção de um banco de imagens de atores do MIS.

"Esta proposta baseia-se na premissa de que, a linguagem teatral, inspirada nos estudos da bioenergética, biodança, teatro do oprimido e teatro de palhaços, apresenta-se como uma alternativa de sucesso para aprofundamento do autoconhecimento. O principal desafio na aplicação desse método no processo de qualificação para a apresentação em vídeo é reconhecer a possibilidade de realizar trocas democráticas de construção, interpelação e reflexão do saber em circulação no setting da apresentação”, explicou Janisse Carvalho.


segunda-feira, setembro 27, 2010

Um museu de grandes novidades

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Texto de Renato Flecha, publicado no Caderno Batuque, do jornal “Correio do Amapá” – Edição de 26.09.2010
Alexandre Brito, o administrador que fez o MIS funcionar

A promoção de cultura no Amapá acelera a passos largos e em todas as suas vertentes. Em 2010, o setor audiovisual do Estado ganhou força. O Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS-AP), que foi fundado em 2007, intensificou suas ações.

O Museu funciona no segundo piso do Teatro das Bacabeiras, no centro de Macapá, e tem como missão preservar, mapear e divulgar registros audiovisuais referentes à história e cultura do Amapá, por meio de ações de educação patrimonial, eventos que promovam elementos de nossa cultura e ações de formação de produtores audiovisuais.

Parafraseando o poeta Cazuza, no MIS “eu vejo um museu de grandes novidades”. O Museu é aberto à visitação pública, de segunda à sexta, no horário comercial, de 9h às 12h e de 14h às 18h.

O responsável pelas ótimas ações do MIS é o diretor do Museu, o fotógrafo, jornalista e professor universitário, Alexandre Brito. Durante sua gestão, que iniciou em novembro de 2007, o administrador tem buscado realizar ações mais contundentes, que permitam ao MIS, se tornar um museu mais conhecido e, consequentemente, mais útil aos cidadãos amapaenses. O MIS é, dos museus existentes no Amapá, o único que disponibiliza seu acervo na internet, para que a cultura amapaense seja conhecida e minimamente pesquisada por qualquer pessoa que tenha acesso à rede mundial de computadores.

De acordo com Alexandre Brito, essas ações afirmativas passam, inevitavelmente, por um tratamento adequado do acervo, como: catalogação, digitalização e facilitação do acesso às fotografias, slides, vídeos, filmes e áudios que compõem a reserva técnica do MIS-AP. Segundo ele, as ações do MIS buscam cuidar da memória de nosso Estado e estimular a sociedade a conhecer-se melhor e a registrar suas práticas cotidianas como uma forma de valorização de seus saberes.

“E aqui estamos nós, buscando, diariamente, atingir essas metas. A tarefa não é fácil, mas também reconhecemos como extremamente necessária. Imagens e sons possuem a propriedade de carregar consigo muitas memórias. A preservação e difusão delas representam a possibilidade de levar às gerações futuras a chance de conhecer os modos de viver, fazer e pensar de seus antepassados”, explicou Alexandre Brito.

Enfatizou ainda, “Cuidar dessas memórias é uma das finalidades de um Museu da Imagem e do Som. Partindo da interação com essas lembranças, memórias ou registros audiovisuais, temos a oportunidade também de entender melhor nosso próprio presente, fortalecendo nossos laços e vínculos identitários e, ao mesmo tempo, adquirir maiores referências para agir ativamente no processo dinâmico da história e da cultura”.

Acervo

O acervo do MIS é composto por uma infinidade de suportes. Alguns deles estão em excelente estado de conservação e outros precisam de um cuidado especial, por estarem em processo de desgaste avançado. Por isso, é necessário que a digitalização aconteça da forma mais ágil possível. É nessa fase que a equipe está trabalhando nesse momento.

A prioridade estabelecida é para a digitalização das fotografias. Isso se justificativa pelo fato de ser ela o item do MIS mais procurado por pesquisadores e alunos dos ensinos Médio e Superior. Após essa etapa, o MIS iniciará a digitalização dos VHS, segundo item das demandas encaminhadas para o Museu.

O acervo do MIS se constitui de 13.000 fotografias impressas; 1.000 horas de vídeo em VHS; 150 horas em MiniDV; Películas super 8mm; Películas 35mm; Slides; Fitas K7; CDs; DVDs; Livros.

Projetos

Entre os projetos do Museu estão o “Histórias Daqui”, “Clube de Cinema”, além da “Digitalização de fotos históricas” do Amapá e Upload do acervo de parte do acervo para internet. O projeto Histórias Daqui busca gravar, com os artistas e moradores mais antigos do Estado, vídeos que possam registrar as memórias dessas pessoas a respeito do cotidiano da cidade e de suas memórias afetivas em relação à nossa cultura. Já o Clube de Cinema do MIS, que acontece em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC-AP), realiza reuniões quinzenais nas quais se projeta filmes para que o público possa refletir sobre cinema e vídeo. Esta ação busca estimular o estudo e a profissionalização dos produtores independentes do Amapá.

Eventos

Vários eventos foram realizados pelo MIS, entre os quais, cursos cinema e vídeo, curso de Fotografia, Produção, Direção, Roteiro e Iluminação para cinema e vídeo. Além das capacitações, o Museu promoveu o II Colóquio Amapaense de Fotografia e a I Maratona Fotográfica do MIS.

Resumo da ópera: o MIS é um espaço de criação, resgate e exposição cultural. Possui profissionais capacitados e comprometidos com o audiovisual local. Setor de grande relevância e eficiência, que ascende dentro de vários segmentos no Amapá. Faça uma visita ao MIS e conheça mais de nossa história, através de sons e imagens, uma verdadeira viagem no tempo.

As informações sobre o MIS estão disponíveis no blog do Museu, no endereço eletrônico: www.museudaimagemedosom.blogspot.com e e-mail para contato é: museudaimagemedosom@gmail.com.

Grupo Pilão, 35 anos de música

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Texto de André Mont'Alverne, publicado no caderno "Caderno Batuque", do jornal “Correio do Amapá” – Edição de 26.09.2010


Grupo Pilão: Foto: Sônia Canto

Desde 1975, quando surgiu no III Festival Amapaense da Canção – FAC, realizado no auditório da Rádio Difusora de Macapá, o Grupo Pilão iniciou um percurso de valorização e divulgação da música local que influenciou diretamente na criação da identidade musical do Estado.

Naquele dia 23 de setembro de 1975, o Grupo Pilão nascia envolvido em polêmica, se apresentando ao público amapaense usando um pilão como instrumento de percussão na música “Geofobia”, que foi a canção preferida do público, porém ela foi ignorada pelo júri do Festival e desqualificada gerando forte matéria jornalística sob o título “Festival terminou com vaias ao júri caduco e alienado” (Jornal do Povo, Ano I, nº 82, de 27.09.75).

Após 35 anos o Grupo Pilão já realizou inúmeros shows, gravou três discos e divulgou a cultura amapaense no Brasil e no exterior. Hoje, poucos se lembram das músicas ganhadoras do histórico III FAC, no entanto “Geofobia”, que compõe o CD “Na Maré dos Tempos” de 1996, faz parte do imaginário musical amapaense.

Fundado por Fernando Canto, Bi Trindade e Juvenal Canto, atualmente o Grupo Pilão conta também com os músicos, Orivaldo Azevedo, Eduardo Canto e Leonardo Trindade. Com esta formação o grupo se mantém desde 1996.

A maioria das letras das músicas gravadas pelo Grupo Pilão é de autoria de Fernando Canto. Outros compositores como Bi Trindade, Eduardo Canto, Sílvio Leopoldo e Manoel Cordeiro têm músicas gravadas nos três CDs que compõem a discografia do Grupo.

É importante frisar a presença do maestro Manoel Cordeiro, responsável pelos arranjos superatuais e pela direção musical dos 3 CD’s que compõem a discografia do Pilão. Cordeiro, com sua vasta experiência em gravação de CD’s, deixa um legado instrumental empático que torna as músicas mais ricas.

A idéia do Grupo sempre foi a de valorização da cultura local e popular em todas as suas manifestações e algumas trazem um teor ideológico de natureza política que reflete a preocupação de seus componentes com os diversos momentos da ocupação amazônica e as transformações econômicas, ambientais e sociais que o Estado do Amapá enfrentou. Um exemplo disto são as canções “Pedra Negra” (Fernando Canto) sobre a exploração do manganês na Serra do Navio e Tumuc-Humac (Fernando Canto) sobre a preservação do meio ambiente.

Já a canção “Quando o Pau Quebrar” (Fernando Canto), participou em1974 do festival do SESC e TV Itacolomi em Belo Horizonte-MG e ficou em 2º lugar, simbolicamente é um desejo de luta contra a opressão que naquele momento histórico (1974) era representada pelo regime ditatorial dos militares. No contexto histórico estavam a Guerrilha do Araguaia e o episódio do “Engasga-Engasga” em Macapá, no qual ele foi envolvido e detido para interrogatório no quartel do Exército. A música também é uma expressão de raiva e esperança do compositor.

Todavia, a grande contribuição do Grupo Pilão para a música amapaense foi, certamente, a pesquisa de ritmos do folclore amazônico, como os do Marabaixo e do Batuque, de origem africana; do Coatá e das Folias ritualísticas que permitiu a realização do mapeamento musical do Estado do Amapá, bem como a difusão da cultura original de cada uma dessas manifestações.

Depois de ter sobrevivido por mais de três décadas, lutando bravamente em prol da nossa música, o Grupo Pilão prepara seu retorno em um grande show, com novas canções, a ser realizado no Centro de Cultura Negra, no início de dezembro. A apresentação será uma espécie de prestação de contas aos seus fãs mais fiéis e a todos aqueles que gostam da boa música regional.


Dia Nacional do Surdo

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A Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do seu Centro de Atendimento ao Surdo (CAS), realiza hoje (27), uma programação em comemoração ao Dia Nacional do Surdo. Entre as atividades, que encerrarão na próxima quarta-feira (29), estão uma caminhada, uma ação social e um dia de lazer. O objetivo é valorizar o deficiente auditivo e também mostrar à sociedade a Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

De acordo com a diretora do Centro de Atendimento ao Surdo, Leila Maria Freitas da Silva Santos, a Caminhada terá como tema “O surdo e suas conquistas” e sairá hoje, ás 16h, da frente do CAS, localizado na Avenida José Antônio Siqueira. Os participantes vão percorrer as ruas de Macapá até o Parque do Forte.

A programação prosseguirá amanhã (28), quando ocorrerá a Ação Social, com o tema “O surdo e seu bem estar”. Durante o evento, que será realizado das 8h ás 13h, vários serviços relacionados à saúde e à cidadania serão oferecidos aos portadores de deficiência auditiva.

Na quarta-feira (29), a programação encerrará com um Dia de Lazer, na Sede Campestre do Sindicato do Professores e Servidores da Educação do Amapá (Sinsepeap). O evento contará com competições esportivas e sorteio de brindes aos deficientes auditivos.

“Esta programação é uma forma de valorizar o deficiente auditivo do Amapá, oportunizá-lo e integrá-lo á sociedade. Uma maneira de fortalecer a autoestima destes cidadãos. Além de mostrar a importância da Libras para a comunidade amapaense, disse Leila Santos.

Elton Tavares
Assessor de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

sexta-feira, setembro 24, 2010

O pleito da incerteza

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                                                                                                   Por Elton Tavares

Amigos, o bicho ta pegando. Tem gente falando isso, escrevendo aquilo, mas as Eleições 2010 ainda é um grande ponto de interrogação para todos nós. Gente que parecia descartada voltou ao jogo, mas, como em toda votação, certamente teremos surpresas. Isso falando do Amapá, pois para a presidência do Brasil, a coisa parece definida, como já disse aqui o meu amigo Régis Saches, “Vem aí a dama de ferro” (mais não com o meu voto).

Tão ridículo quanto algumas promessas sem fundamento, são jornalistas que tentam, de todo jeito, puxar a sardinha para seus candidatos. Os “nobres” colegas fazem de tudo para escrachar alguns e exaltar outros, dessa prática, eu passo.

Já fui do grupo que não pertencem a grupos, mas hoje em dia, tenho o meu lado definido, mas nem por isso uso este espaço como palanque. Aos críticos, digo somente que sou um profissional, não um militante. Mas fico acompanhando, observando e rindo, principalmente da nova febre da internet, o Twitter.

Falando no Twitter, no Amapá, a ferramenta de 140 caracteres é a mais nojenta rede de fofocas. Por lá, os corneteiros elegem, julgam, condenam, tudo dentro de uma grande panela. Cômico, se não fosse trágico.

Enfim, faltam nove dias para o fim da campanha, vamos votar com dicernimento e não por paixão. Diante de tal incerteza eleitoral, lembrei do velho Chico Buarque, que um dia escreveu a canção “O que será, que será?”. Leiam e vejam como tem tudo haver:

O que será, que será – Chico Buarque de Holanda

“O que será, que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza..”

Curtas de sexta

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Pra pensar

"Não entendem nada de religião aqueles que afirmam que ela nada tem a ver com a política" (Mahatma Gandhi).

Pra fazer a cabeça tem hora

"Já experimentei droga. Não vou falar qual... Não quero incentivar ninguém a nada disso, mas tenho de ser sincero com minhas experiências” (Fiuk, ator e cantor).

Ah muleque

“Lula apostou um dedo com Neymar pra ver quem era o homem mais poderoso do Brasil. O resto, todo mundo sabe…” (um dos incontáveis #neymarfacts que inundaram o Twitter nesta semana).

Chamem a Supernanny

"Tenho uma consideração e um respeito tamanho por ele. O considero como um filho. É um menino muito bom, que infelizmente teve atitude irresponsável e estava sendo punido" (Dorival Júnior, ex-técnico do Santos, sobre Neymar).

Universo uspiano

Marina (30%), Serra (27%) e Dilma (21%). Este é o resultado da pesquisa realizada pelo Datafolha na USP. Marina ganha entre os alunos, Dilma entre os funcionários e Serra entre os professores.

Coral em si bemol

“Eu prefiro as múltiplas vozes das críticas ao silêncio da ditadura” (Dilma Rousseff, sobre a liberdade de imprensa).

Maldição episcopal
“Se os ministros do Supremo não validarem a Lei [da Ficha Limpa], fiquem sabendo desde logo que vou mandar sobre eles uma grande maldição” (dom Luiz Soares Vieira, vice-presidente da CNBB).

quinta-feira, setembro 23, 2010

Amanhã é sexta!

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Chuck, o boneco assassino, é do PT!

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Onde tem fumaça, tem ovelha-nuvem

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Os nossos publicitários maravilhosos devem ser uma categoria altamente preocupada com o aquecimento global. Para salvar o meio-ambiente eles reciclam tudo, inclusive ideias. Esse é o caso do novo comercial promovendo o Volkswagen Space Fox. A AlmapBBDO, depois do sucesso do cachorro-peixe, resolveu investir em uma ovelha-nuvem...

O conceito (?) ainda é o mesmo do comercial anterior, ou seja, no Space Fox “Cabe tudo o que você imaginar”. O problema é como os nosso criativos publicitários tentaram explicar essa ideia. O fato é que se você estiver dirigindo um carro e avistar um cachorro-peixe ou uma ovelha-nuvem é hora de deixar a sua mulher assumir a direção. Por que, com certeza, você não deveria estar dirigindo..

No filme, que tem produção da FatBastards/Moviart e direção de Pedro Becker, um sujeito solitário com o seu SpaceFox é parado por um rebanho de ovelhas. O motorista avista algo estranho. Então surge uma bizarra ovelha-nuvem. E ambos se tornam inseparáveis. A ovelha viaja no banco do carona e ainda ajuda a limpar o carro. E o animal ainda faz "chover" em cima do motorista para que ele tome banho. Que tipo de substância sai dessa ovelha é algo a se imaginar.

No meio dessa relação, digamos assim, idílica, um vento forte afasta a ovelha-nuvem de seu novo amigo. O motorista parte desesperado em busca do animal. Note que ele pergunta para algumas pessoas se elas viram alguma ovelha-nuvem e elas respondem não. E isso explica muita coisa, aliás, explica praticamente tudo. No fim, o motorista reencontra a ovelha e ambos vivem felizes para sempre.

Repetir uma ideia está longe de ser um sinal de criatividade. Mas o grande problema do comercial é por que criar uma ovelha-nuvem. Quem é o público comprador do Space Fox? Os fãs do Marcelo D2? Isso não faz o menor sentido. Moral da história: onde tem fumaça, tem ovelha-nuvem...

A quem interessar possa: a estratégia de comunicação da campanha também inclui um hotsite, em www.vw.com.br/spacefox, no qual a marca disponibilizará a imagem da Ovelha-Nuvem para os usuários. Com o tema “Onde está a Ovelha-Nuvem?”, os internautas poderão levar a ovelha para as suas fotos pessoais.

A Ovelha-Nuvem poderá ser incluída em fotos do Facebook, em imagens da webcam ou em arquivos que estejam no computador do usuário. Para a geração Restart saber: a trilha do filme é um cover de “Have you ever seen the rain?” do Creedence Clearwater Revival muito inferior ao original.


Seed comemora Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

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Para marcar o “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”, dando ênfase à valorização da cidadania e à igualdade de condições de vida para os cidadãos com algum tipo de deficiência, o Núcleo de Educação Especial (NEES) da Secretaria de Estado da Educação (Seed) realizou nesta terça-feira, 21, caminhada no Centro da capital.

Participaram da manifestação cerca de 200 pessoas, entre servidores públicos, estudantes e comunidade em geral. Eles saíram da frente da Seed e seguiram até a Praça da Bandeira.

De acordo com a chefe da Unidade Pedagógica do Núcleo de Educação Especial, Ilaine de Oliveira Silva Mendonça, a manifestação ocorreu em todo o Brasil. Segundo ela, a caminhada foi uma forma de incentivar a construção de espaços acessíveis às pessoas com deficiências.

Ilaine Mendonça disse ainda que, mobilizações como passeatas fazem parte da Lei 9394/96, que garante o projeto político-pedagógico com inserção da área específica para a Educação Especial, no processo de Atendimento Educacional Especializado.

“Com esta caminhada chamamos a atenção das autoridades sobre o problema da falta de acessibilidade dos portadores de deficiências nos prédios públicos, hospitais, lojas, restaurantes, vias públicas e praças do Amapá. Queremos que estes locais sejam adaptados para estes cidadãos“, disse Ilaine Mendonça.

Elton Tavares
Assessor de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

O fino da MPB nordestina

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Inédito, em Macapá bar pratica bandeira dois

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                                                                                                  Por Denise Muniz
Régis Sanches, admirado com o cardápio "bandeira dois".

Qualquer pessoa, que apanhe um taxi no intervalo de meia noite às cinco horas da manhã, sabe que pagará um preço diferenciado do que pagaria caso o serviço fosse solicitado diurnamente. É a já conhecida prática da bandeira dois, método utilizado, inclusive, aos finais de semana e feriados. Até aí tudo certo, afinal esse é um direito conquistado pelos taxistas.

Mas, no Amapá, especificamente em Macapá, tem proprietário de estabelecimento comercial, na categoria bar, que anda meio embananado sobre qual atividade quer, de fato, exercer. Itanam Uchôa dirige um comércio convicto de que conduz um veículo com taxímetro e chapa vermelha.

Localizado no canteiro central da orla de Macapá, lugar mais frequentado pela sociedade da capital, o Snake Bar, cuja tradução para o português, ironicamente, corresponde a “Cobra Bar”, tem como cartão de visita um cardápio inédito. Além da especificação do produto disponível e suas referências quantitativas, o menu traz preços diferenciados que correspondem à hora em que o freguês vai pagar a conta.

Trocando em miúdos, o cardápio apresenta dois preços para um mesmo produto. A base para a alteração da cobrança está no horário. Até às 20 horas, o cliente paga o preço do dia, a partir daí é tabelado outro valor. Para exemplificar o que denuncia esta reportagem, uma cerveja estilo longneck custa R$ 3,00 até às oito horas da noite. Às oito horas e um minuto, este mesmo produto já vale R$ 4,00.

A prática abusiva assustou o editor-chefe deste semanal. O jornalista Regis Sanches ainda conseguiu pagar a sua conta – três cervejas que custaram R$ 13,50, mas poderiam custar R$ 15,00, caso chegasse a noite – a cinco minutos de encerrar o horário diurno, graças à sua percepção. Foi Sanches quem detectou o inusitado método de cobrança no estilo bandeira dois.

“Macapá é a única cidade onde havia um bar em que não era permitido casais beijarem-se ou abraçarem-se. O proprietário do local morreu, e o bar acabou. Agora temos um bar que ironicamente implantou bandeira dois no cardápio”, comparou o jornalista, referindo-se ao antigo Bar do Maguila, localizado no bairro Perpétuo Socorro.

Surpresa também ficou a diretora-presidente do Instituto de Defesa do Consumidor no Amapá (Procon), Alba Nise Caldas. Procurada pela reportagem para falar sobre a possibilidade de legalidade do procedimento, Alba Nise disse jamais ter visto algo parecido. “Estou surpresa. Isso é inédito. Preciso visitar esse local”, admirou-se.

A diretora-presidente do Procon explicou que o método inovador de cobrança de Itanam Uchôa configura-se prática abusiva de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Alba Nise referiu-se ao artigo 39 do CDC, citando o seu inciso X, que diz: “é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, ‘elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços”.

Alba Nise garantiu que, embora jamais o Procon tenha registrado reclamação nesse sentido, a partir da veiculação desta reportagem, vai acionar fiscais para visitarem o estabelecimento. Além de notificado, Itanam Uchôa pode ser autuado a pagar multa que varia de R$ 200 até R$ 3 milhões.

A culpa é do “sistema”

“Se a prefeitura me dá duas licenças com preços diferentes, então tenho o direito de criar dois preços diferenciados. Se pago meus impostos mais caro, isso é repassado para o cliente”. Foi dessa forma que Itanam Uchôa, proprietário do Snake Bar, justificou a prática de bandeira dois utilizada em seu estabelecimento.

Itanam atribuiu à Prefeitura de Macapá a cobrança abusiva praticada em seu bar. Há cinco anos com a concessão do estabelecimento, concedida pelo Município, ele disse ter passado a cobrar preços diferentes para um mesmo produto a partir deste ano, quando a taxa da licença especial, cobrada para o funcionamento noturno, subiu de preço.

“Tenho duas licenças diferentes. Tenho direito a praticar dois preços diferenciados. São licenças do dia e do período da noite. Para uma pago mil e um pouquinho, para a outra trezentos reais e uns trocados”, calculou Itanam.

O dono do Snake Bar afirmou não ver absolutamente nada de abusivo nessa prática. Se propondo a discutir a legalidade do procedimento, Itanam disse que ao implantar o novo cardápio não procurou saber acerca da licitude do método. “Acredito que esteja tudo certinho. Fiz isso por minha conta. Acho, inclusive, que todo mundo deveria adotar esse sistema”, recomendou.

Sobre os demais estabelecimentos, que pagam, diga-se de passagem, as mesmas taxas e impostos, não cobrarem bandeira dois, Itanam lançou: “Acredito que eles (donos de bares), principalmente daqui da orla do Santa Inês, não pagam seus tributos com regularidade, como preciso pagar os meus. Por isso tenho que usar de mecanismos à altura para pagar tudo direitinho”, justificou.

quarta-feira, setembro 22, 2010

O golpe da Imprensa é dizer a verdade

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                                  Por Régis Sanches

O PT convocou para amanhã, quinta-feira, 23, em São Paulo, um ato contra o “golpismo da mídia”, ao qual haviam aderido centrais sindicais, CUT à frente, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e os partidos aliados PCdoB, PSB e PDT.

O alvo dos protestos são as denúncias de tráfico de influência, corrupção, prevaricação, lobismo escancarado e nepotismo, para não citar o Código Penal inteiro. Isso tudo aconteceu na Casa Civil quando Dilma Rousseff era a ministra e Erenice Guerra, seu direito.

Os fatos, fartamente documentados, foram publicados em reportagem magistral da revista Veja. Outras denúncias têm sido veiculadas principalmente pelos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo. Os casos escabrosos são repercutidos pela TV Globo. Basicamente esse é o time que Lula, Dilma, Zé Dirceu e o PT chamam de grande imprensa, a quem acusam de golpismo.

Houve um tempo em que o PT era oposição e Lula perdeu três eleições presidenciais consecutivas para os Fernandos – uma para Collor de Mello e duas para Henrique Cardoso. Nessa época, os repórteres se fartaram de garimpar dossiês e denúncias, contra os governos de então, nos gabinetes dos parlamentares petistas. Por conveniência, jamais o PT disse que o que saía na Imprensa era golpismo.

Como, então, agora, o partido da estrela vermelha e do ex-retirante de Garanhuns que virou presidente da República vem acusar a Imprensa de golpista? Lula tem uma história bonita. Mas, se formos fazer um balanço de sua biografia, vamos descobrir que ele nunca trabalhou de fato. Além de tudo é incompetente: perdeu um dedo mindinho num torno mecânico das Indústrias Villares. Com isso, ganhou gorda indenização.

Depois, Lula galgou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Da entidade para o PT foi um pulo. Adeus à graxa, adeus ao macacão de operário. Vamos respeitar a inteligência e a astúcia de Lula. Ele é muito esperto. Transmitiu o DNA à sua prole e aos militantes do seu partido.

Fatos não faltam para confirmar essa tese. Três anos após Lula assumir a presidência, em 2003, Lulinha, que ganhava R$ 600 por mês, já estava com R$ 5 milhões na conta-corrente. Com Erenice Guerra não poderia ser diferente. Israel e Saulo, seus filhos, e a parentela toda seguiram as pegadas de Lulinha. Agora, são todos milionários.

A tese do “golpismo” da imprensa independente é um velho truque fermentado e aperfeiçoado por intelectuais petistas. Começou no estouro do escândalo do Mensalão, em 2005; foi assim também no caso dos “aloprados”; e agora o mesmo mecanismo volta a ser acionado na defenestração de Erenice Guerra.

Resumo da ópera: já são 9 ministros que deixaram a Esplanada dos Ministérios em quase 8 anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Confira os nomes:

2004 – Benedita da Silva

Cargo: Ministra da Secretaria de Assistência e Promoção Social.

Motivo: Deixou o cargo após denúncias de ter utilizado dinheiro público para se hospedar em um hotel de luxo em Buenos Aires.

2005 – José Dirceu

Cargo: Ministro-chefe da Casa Civil

Motivo: Deixou o governo após denúncias de envolvimento em suposto esquema de mensalão no governo federal.

2005 – Romero Jucá

Cargo: Ministro da Previdência

Motivo: Deixou o governo após denúncias de irregularidades na captação de empréstimos no Banco da Amazônia.

2006 – Antônio Palocci

Cargo: Ministro da Fazenda

Motivo: Deixou o governo após denúncias de envolvimento na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.

2006 – Luiz Gushiken

Cargo: Ministro da Secretaria de Comunicação

Motivo: Deixou o governo após denúncias de supostas interferências em fundos de pensão e suspeitas de envolvimento no mensalão federal.

2007 – Silas Rondeau

Cargo: Ministro de Minas e Energia

Motivo: Deixou o governo após denúncias de envolvimento com empresa acusada de fraudes e desvios de verbas de obras públicas.

2007 – Walfrido Mares Guia

Cargo: Ministro das Relações Institucionais

Motivo: Deixou o governo após denúncias de envolvimento no escândalo do mensalão mineiro.

2008 – Matilde Ribeiro

Cargo: Ministra da Igualdade Racial

Motivo: Deixou o governo após a divulgação de gastos com o cartão corporativo do governo.

2009/2010 – Erenice Guerra

Cargo: Ministra-chefe da Casa Civil

Motivo: Deixou o governo após denúncias de suposto tráfico de influência no Palácio do Planalto.

Feito esse breve balanço dos malfeitos de seus auxiliares, vale ressaltar que Lula é um falso defensor da liberdade de imprensa e expressão, preconizada na Constituição de 1988. O governo Lula se perfilou aos regimes ditatoriais de Hugo Chavez (Venezuela), Fidel e Raul Castro (Cuba) e Mahmoud Ahmadinejad (Irã).

Então, o que falta a Lula da Silva para transformar-se em clone de Adolf Hitler? Apenas o bigode. Isso ele pode fazê-lo, tomando emprestado o adereço de seu ex-inimigo mortal e atual aliado desde criançinha, José Sarney. Mas cuidado, presidente: com o bigode de Sarney, o senhor poderá ficar com a aparência de Carlitos, o palhaço celebrizado por Charles Chaplin para parodiar Adolf Hitler.

Uma última palavra. Como jornalista, eu defendo o diploma universitário da minha categoria. E não será um ex-torneiro mecânico, que pretende implantar no Brasil a REPÚBLICA DA CORRUPÇÃO E A DITADURA DA INGNORÂNCIA, que vai cassar a voz e as letras da imprensa independente.

Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, é bom que Vossa Excelência tenha consciência de que a história é composta do passado, presente e futuro. O seu passado tem nuances dignas de serem contadas numa escola primária. O seu presente o condena à galeria de Stalin, Hitler e Mussolini. Portanto, o seu futuro é incerto. Que fique bem claro: se há golpe da Imprensa, é apenas por dizer a verdade.

VMB 2010: Restart, Retry ou Quit? Quit, por favor...

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Moleques coloridos e retardados

A MTV está cada vez pior, se não bastasse o péssimo sinal em Macapá, tive o desprazer de assistir, na semana passada, trechos do Vídeo Music Brasil (VMB). O maior vencedor da pífia premiação foi a banda de “rock” (discordo muito que eles toquem rock and roll) Restart. Trata-se de moleques idiotas com roupas coloridas, tocando canções fraquinhas. Se este é o futuro do rock nacional, o rock nacional não tem futuro.

Ah, para vocês terem noção de como a premiação foi ridícula, a banda NXO (com exceção do U2, bandas com letras grudadas em números são sofríveis. Temos aí os exemplos do Blink 123, CPM22 e uma certa banda amapaense) ganho o prêmio de “show do ano”. Égua-moleque-tu-é-doido!

Sobre o VMB, achei este texto no site Zero Zen, leiam:

VMB 2010: Restart, Retry ou Quit? Quit, por favor...

Depois de arruinar a música ocidental para sempre, a MTV quer agora arruinar a Internet. Mas essa a emissora não vai levar. Afinal a internet vai acabar com a MTV antes. E acreditem isso é uma promessa... Quanto ao VMB desse ano, realizado na semana passada, outra vez a MTV fez um esforço tremendo para premiar categorias com as quais não possui vínculo ou influência alguma. O que até faz sentido, afinal música não é exatamente o ramo desse pessoal.

O curioso é que essa é uma tendência apenas da MTV brasileira— que vale a pena lembrar pertence a Editora Abril, o que explica muita coisa— afinal a MTV americana, apesar de não passar vídeos musicais desde o século passado(?), não perde tempo premiando coisas como Games e ou Web Hit no VMA.

O tema da noite era, supostamente, a TV do futuro. Bem, essa é fácil: basta eliminar a MTV da equação, pois a emissora certamente não tem futuro. Sendo que deve ser por isso que gente como Ratinho, Raul Gil, Nelson Rubens e Palmeirinha participaram da apresentação... Em outras palavras: para MTV o futuro da TV será mais do mesmo.

Assim mais uma vez o VMB confirmou sua eterna irrelevância. É propaganda gratuita para gente sem um público consumidor, num canal sem audiência. Tipo, é matemática básica: nada vezes nada continua sendo nada...

Curtas:

— Marcelo Adnet, nome de spammer e tão chato quanto, imitando Faustão é uma conjunção de coisas desagradáveis: duplamente sem graça e ainda mais irritante que original.

— Larrissa Riquelme foi a primeira pseudo-celebridade a ser subutilizada na festa. Irreconhecível num vestido conservador, que escondia todo o seu ‘talento’.

— Direto do túnel do tempo e da barafunda do ostracismo: Thunderbird e Sabrina Parlatore apresentaram um prêmio qualquer, mas sério quem se importa?

— Game do Ano: “Super Mario Galaxy 2 (Wii). Sério, MTV? Isso não é questão de um pedido de recontagem, mas um atestado de insanidade...

— Recado ao pessoal da MTV: quem tem um console de última geração não assiste a MTV. Em particular, aqueles que possuem um PS3, que possivelmente passaram a última semana comemorando o advento do PS3JAILBREAK. Primeiro hack bem sucedido para o console da Sony. Mas sinceramente até mesmo quem tem um celular com joguinho meia-boca não assiste a MTV.

— “Justin Biba” ganhou o prêmio de Web Hit superando o ‘consagrado’ “Cala Boca Galvão”. Sério, MTV? Não saber nada sobre música até que se entende, mas de internet? E por que diabos o vídeo da Tirana do Funk, “Surra de Bunda” não foi indicado para essa categoria?

— Diga-se de passagem, tentar vincular o conteúdo da emissora com o do YouTube não é apenas patético, é constrangedor.

— O prêmio de melhor Rap para MV Bill foi entregue pela MariMoon num estúdio à parte do evento principal. Sinal dos tempos?

— Recado ao vocalista da Restart: usar o óculos de grau da irmã mais velha não é uma forma de transgressão, muito pelo contrário...

 Detalhe: a platéia do VMB chegou a puxar um coro de “ei, Restart, vai tomar no c...”, após sucessivas vitórias da banda. É, a voz do povo não é exatamente a mesma que a dos eleitores da Internet...

— Valesca Popusuda e Gaiola das Cabeçudas, depois da banda americana OK Go, para encerrar o VMB 2010. Sério, MTV?

— Agora falando sério, nós deveríamos tecer mais comentários azedos sobre o que aconteceu durante e após o VMB, mas sinceramente nós não nos importamos com essa gente...
Vencedores:
Artista do ano: Restart
Clipe do ano: Restart
Artista internacional: Justin Bieber
Show do ano: NX Zero
Hit do Ano: Restart
Revelação: Restart
Aposta MTV: Thiago Petit
Webstar: Felipe Neto
Webhit: Galo Grito: "Justin Biba"
Pop: Restart
Rock: Pitty
MPB: Diogo Nogueira
RAP: MV Bill
Música Eletrônica: Boss in Drama
Game do Ano: “Super Mario Galaxy 2”
Aposta internacional: School of Seven Boys

terça-feira, setembro 21, 2010

Maestros, doces e bárbaros

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                                                                                                  Por Régis Sanches

É unanimidade: Tom Jobim é o maestro soberano da MPB. Lançou álbuns com timbres ecológicos quando ninguém pensava em conferências do tipo ECO-Rio-92 ou Copenhagen-2009. Matita Perê e Urubú são da década de 1970.

A primeira gravação de Águas de Março foi lançada no encarte Disco de Bolso do semanário O Pasquim em maio de 1972. Antônio Carlos Brasileiro deu o tom da Bossa Nova e condimentou com arranjos sublimes a trilha sonora da Música Popular Brasileira.

Na segunda prateleira da MPB há uma constelação de astros. Entre estes, prefiro Chico Buarque a Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ombro a ombro, os três elevaram suas vozes na memorável passeata dos 100 mil, em 1968, contra a ditadura militar, a censura e o AI-5.

Além da genialidade e da formidável capacidade para retratar em letra e música a alma feminina, Chico nunca concorreu a cargo eletivo. Herdou de seu avô, o dicionarista Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira, e do pai, o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, a verve para a literatura.

Chico, porém, carrega um senão. É a sua teimosa simpatia pelo provecto regime de governo do camarada Fidel Castro. Quanto a Gil, alternou sua participação nos palcos e palanques. Foi vereador em Salvador e, recentemente, ocupou a pasta da Cultura no governo Lula da Silva.

Na sucessão presidencial de 2010, Caetano Veloso é doce com Marina Silva e bárbaro com os demais candidatos. Por Marina, levou a cara à TV. Contra o resto, soltou a língua numa rádio de Santo Amaro (BA), a terra de Dona Canô. Estranhou que Lula, em comício pró-Dilma, tenha manifestado o desejo de “extirpar” o DEM da política brasileira.

“Como é que o presidente da República fala que tem que extirpar um partido?”, indagou o mano Caetano. “Não pode. O povo brasileiro não pode ouvir isso e não reclamar”, acrescentou.

Com seu cadenciado sotaque baiano, Caetano foi além. “E, se a imprensa reclamar, vem um idiota dizer que a imprensa é golpista”, alfinetou, arrematando: “Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente”.

Depois, Caetano barbarizou José Serra. Não parece considerar a campanha dele das mais inteligentes: “Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que está do lado, que é igual a Lula. É burro”. Assino embaixo.