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sexta-feira, setembro 17, 2010

Eu Sou Ozzy

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                               Por André Mont'Alverne

Esta obra apresenta a vida de John Michael Osbourne, desde os primórdios do heavy metal, até o seu desligamento do Black Sabbath. Os momentos de insanidade e a sua vida como pai de família. 'Eu Sou Ozzy' é o registro que mostra que nem tudo na vida de Ozzy foi loucura. 'Eu Sou Ozzy' é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que gosta de música. Se você é uma delas, compre, empreste, me peça emprestado. Faça como quiser, mas leia, que você irá adorar.

O livro divide a vida de Ozzy em quatro fases: a infância e adolescência, antes de ficar famoso, os anos ao lado do Black Sabbath, o estouro da carreira solo e a exposição maciça proporcionada pelo programa de "TV The Osbournes", da MTV. Na obra, Ozzy conta de forma transparente e sincera os medos e a incredulidade quando a banda começou. Ele abre o jogo e põe as cartas na mesa, falando de assuntos nunca antes levados á público pelo "Principe das Trevas", como as várias brigas judiciais, e o seu envolvimento com os mais diversos tipos de drogas.

No decorrer do livro, a forma como a saúde de Ozzy foi se deteriorando com o tempo, mostra como os anos de toneladas de drogas e litros de álcool cobram o seu alto preço. Na história, comparo Sharon, esposa de Ozzy, com Samwise "O Sábio", da triologia "Senhor dos Anés". Ela literalmente tirou Ozzy da sarjeta e o trouxe de volta para o mundo da música. E quando você vê já está no final e nem percebeu. E o livro não é pequeno: são 384 páginas contagiantes.

Entre essas paginas, destaco um trecho onde Ozzy não consegue esconder a sua nova tatuagem, quando ele pede para Sharon passar o sal durante a refeição. Ele tinha tatuado a palavra "THANKS" (Obrigado), na palma da sua mão direita. "Se você parar pra pensar quantas vezes você diz obrigado por dia, são milhares", conta Ozzy no livro. Então depois de ouvir do cirurgião plástico, que ele precisaria cortar metade da sua mão para retirar a tatuagem, sharon desiste da ideia de removê-la, e na saída ela agradece ao médico, enquanto Ozzy somente levanta a sua palma da mão direita.

Enfim, são histórias e mais histórias de um artista que é considerado o maior ícone da história do heavy metal. Confesso que fiquei decepcionado com Ozzy, por entender que um cara como ele, não tem que provar nada para ninguém, e portanto não deveria se expor ao ridículo como fez na TV em The Osbournes, mas mudei de opinião após ler o livro.

A influência e a importância de Ozzy Osbourne na música é inquestionável. Ozzy. Ele é um ícone, uma lenda viva e um dos maiores rockstars da história, e merece ser tratado como tal.

Um comentário:

  1. pobre ozzy, se tornou uma paródia de si mesmo com o passar dos anos.
    mas nos bons tempos do sabbath ele era um cara fodão. saudades do velho ozzy.
    curiosidade em ler o livro, nem sabia que existia essa autobiografia.

    valeu pelo texto andré, gostei bastante.

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