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segunda-feira, maio 17, 2010

Eu sou chato, mas sou rock and roll

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                                 Por Elton Tavares


Acredito que existem pequenos pecados que pagamos diariamente, de forma corriqueira. Hoje saí para a pauta com a equipe do trampo, eles são gente boa, caras legais mesmo, entretanto, me fizeram escutar brega, sertanejo e axé music. Eu sorria de minha pequena tortura, fazer o que?

Este pacote musical, que durou cerca de duas horas, deve ter pago pecados como pequenas ofensas, respostas tortas ou coisas assim. Juro que se isso se tornar rotina, chegarei ao inferno (acredito que o céu é para poucos) com menos currículo (risos).

Eu não disse nada aos colegas, não quis parecer antipático, mas foi chato praca. Sabem aquelas pessoas que não se encaixam no padrão convencional, mas não são totalmente anticonvencionais? Pois então, este gordo aqui é assim mesmo.

Dia destes, escutei de uma colega: “Jornalista tem que escutar de tudo, assistir de tudo e ler de tudo”, se depender disso, serei sempre limitado, pois gosto de dizer que não tenho preconceito musical, o que tenho é conceito mesmo. Tudo bem, eu sou chato para cacete, mas sou rock and roll (risos).                                                                                     

3 comentários:

  1. Oi querido fío...

    Realmente, estas situações são extremamente desagradáveis... e eu, particularmente, sempre sofro com elas em um sorriso amarelado. Fazer o que? Se a profissão obriga...

    Beijos!

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  2. É meu amigo...agente as vezes pensa que já passou por tudo nessa vida e de repente acontece uma dessas. Sou rock and roll de nascencia rsrs, vivi a década do rock pank nacional, toco isso hoje e me sinto privelgiado por ter lido a "Bizz" durante minha adolescência. No início do meu curso da unifap eu até aturava os colegas de turma quando escutavam essas "pérolas" enquanto bebiam e falavam besteiras (falar bobagens bebendo é normal, mas ouvir besteiras é o cúmulo do absurdo), porém com o passar do tempo não aceitava mais e saía solitário naquele corredor extenso e vazio cantando: "Filha da P...é tudo filho da P..."(ultraje a rigor - 1989)

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  3. porra, entendo completamente o que tu quer dizer. acho que é quase impossível s livrar dessa situação, principalmente no trabalho. é realmente torturante pra nós, que somos anticonvencionais disfarçados e só gostamos de ouvir música boa.
    pior ainda é quando alguém olha pra ti e diz: "tu curte rock é? então escuta aqui a nova do bon jovi." FODA-SE.

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