Por Elton Tavares
Lá vou eu em mais um devaneio, mas às vezes a vida realmente parece uma comédia romântica. Tudo começa sempre com uma atração física, mas depois, se a coisa é legal, a gente vai prosseguindo.
Se rolar atração física mais atração pelo jeito de pensar (idéias, papos, afinidades inteligentes e diferenças fascinantes) da figura que você ta ficando, aí é que o negócio fica bom mesmo. Pode até pintar a tal paixão, a mais forte e viciante das drogas.
Mas e se essa pessoa te conhece e você a conhece também? Digo, o suficiente para listar seus supremos defeitos e possíveis mal-entendidos ou estranhamentos que possam acontecer. Sim, uma amiga. Mermão, aí é melhor escutar a velha que mora na sua cabeça, denominada consciência e encerrar o assunto. Pois evidente que é cagada anunciada.
Com este peculiar tipo de pessoa, você não tem como traçar uma estratégia afetiva favorável, aquele papo de ir comendo pelas beiradas, ir adequando tudo a seu favor, já que ela te saca tão bem. O papo é desencantar e preservar a amizade.
É foda, quando a coisa não é só foda (risos). É que eu não sou prático. Quando se trata de alguém estranho, as circunstâncias são de certa forma, muito melhores. Trata-se de só sexo, sem neuras, ciúmes, cobranças ou demais elementos comuns nas irônicas comédias românticas.
Quem dera que em tempos que a vida cabe dentro de redes sociais e HDs (sim, eu plagiei um pedaço da música da stereo), essas coisas fossem planejadas em planilha do Excel. É, obviamente, melhor abortar este tipo de missão, do que chegar ao ponto de “entrar num bode, quebrar a vitrola e toda a coleção do Pink Floyd" da figura (risos).
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