Por Darth J. Vader
Os nossos queridos leitores devem se perguntar porque chamo o Elton de Lord Skywalker. É certo que, sendo eu Darth J. Vader, o filho tem que ter o real sobrenome e daí tudo se explicaria.
Aliás, esta história é muito legal. Quando trabalhávamos no Portal Amazônia, estávamos estagiando e havia outras pessoas locadas fora de Manaus, a sede da empresa. Uma delas era Elton, nosso correspondente em Macapá.
Havia uma reclamação generalizada de que nem ele nem os outros estavam se desenvolvendo como deveriam. Num ímpeto materno (sim, eu sou má, mas nem por isso cruel) chamei a questão pra mim. Como a dinâmica anterior não parecia estar dando certo, e percebi em seu texto um grande potencial ainda a ser lapidado, fiz o que sei fazer melhor: puxei no saco (sim, eu sou má).
“Troca isso. Troca aquilo. Que é isso, Elton! Fica feio. Não emita opinião. Limite-se aos fatos. Onde isso aconteceu? Por que isso não está aqui? Não me interessa se vocês estão acostumados aí, EU nunca li nada a respeito, oras!”... e assim a vida foi passando.
Confesso que o método (acredita agora que eu sou má?) foi muito duro, mas eu não podia deixar de pensar: ele precisa levar as porradas por letras, porque com alguém gritando perto dele, a auto-estima já era... e o bom profissional ainda em flor pode cair.
Claro que podia ter dado errado, mas eu sabia (eu juro!) que ele faria mais e melhor só pra me calar a boca.
Até que um dia isso aconteceu. Ele, um tanto acanhado, disse que gostava de aprender comigo, mas o método não era lá dos mais legais...
O que eu fiz? Lagrimei. Estava feito! Dei luz a um jornalista!
Porque para crescer, meu bem, você tem que aprender a falar! Você tem que saber distinguir o certo e do errado sozinho, sem mamãe e sem papai. E quando souber essa sutil diferença, é preciso abrir a boca!
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