Por Cláudia Pereira
Yeah, a vida é totalmente ordinária, mas nós não precisamos ser, ok? Por quê? Ora, nós somos joviais,inteligentes, confiantes, e às vezes (ou sempre) malvados com eles. Quem são eles? Eles são essas pessoas pequenas, insignificantes, sem graça, absolutamente desprovidas de charme, de alegria, de joie de vivre, perversas em todas as suas ambições. Nós somos mutantes perdidos à procura de autoconhecimento, de novas descobertas, de novas tendências.
Yeah, a vida é totalmente ordinária, mas nós não precisamos ser, ok? Por quê? Ora, nós somos joviais,inteligentes, confiantes, e às vezes (ou sempre) malvados com eles. Quem são eles? Eles são essas pessoas pequenas, insignificantes, sem graça, absolutamente desprovidas de charme, de alegria, de joie de vivre, perversas em todas as suas ambições. Nós somos mutantes perdidos à procura de autoconhecimento, de novas descobertas, de novas tendências.
Somos sobreviventes dos maravilhosos anos 80 (a quem amamos acima de tudo), mas estamos aqui, no século 21, correndo atrás de nossas identidades perdidas, armados até os dentes com nossos mísseis anti-depressão. Temos nossos super heróis que assim como nós estão em busca do planeta perfeito.
Você, assim como eu, também é um sobrevivente. Um sobrevivente do medo, do rancor, do ódio, da incapacidade intelectual. Nossos olhos enxergam além dessa tela vazia que é a vida, pois somos cheios de imaginação, e como Mia Farrow, em “Rosa Púrpura do Cairo”, preferimos viver a fantasia em preto e branco. Não nos interessa a superficialidade das coisas, mas sim a integração do nosso mundo à natureza.
Nossos ouvidos estão sintonizados com parabólicas que nos levam a outros continentes e nos fazer ver imagens em terceira dimensão. Nossa trilha sonora é a base de sons estridentes & calmos. Temos preferências, mas não fazemos disso uma bandeira brutalizante da moda, do fashion week. Praticamos sexo como se pratica yoga, na mais absoluta paz, sem outdoors ou outing...
Sonhamos de olhos abertos, pois temos medo de dormir e acordar nos terríveis anos 70. Celebramos nosso amanhecer no quintal, brindando sempre & sempre ao eterno retorno de nossas crianças interiores. Estamos eternamente em comunhão. Temos o compromisso com o autêntico, com o verdadeiro, apesar de nem sempre termos acesso a ele. Não somos covardes. Estamos prontos para qualquer batalha, mas nos reservamos o direito do silêncio do pensamento. Assim, nos tornamos sábios e irresistíveis.
Como já disse antes, a vida é muito ordinária, mas isso não nos diz respeito, já que somos imunes a ela.....e também imune a qualquer spray do racionalismo e preconceito, da mesmice, do convencionalismo moral.
Somos contemporâneos sem compromissos com a esquerda ou direita, azul ou vermelho, branco ou negro. Vivemos no mais absoluto abismo de todas as incertezas, buscando nosso paraíso particular que pode estar aqui ou ali...ou em qualquer lugar....
Não buscamos fama & dinheiro. Nosso plano de conquista é amplo, mas exclui tanques de guerra e porta-vozes americanos com metralhadoras e microfones. Somos aliados dos que buscam assim como nós, um mundo mais digno e mais alegre. Não fazemos oba oba de carnaval, nos trancamos em nossos quartos e dançamos a nossa música particular.
Celebramos nosso ano novo com modestos foguetes via marte, embutido de mensagens anti-sequestro, anti-assalto, anti-matança, anti-ataques.....E esperamos resgatar com o nosso sopro de atitude e tolerância, o que julgamos ser imprescindível para a nossa sobrevivência: PAZ. HARMONIA. COMUNHÃO.
Fonte: http://www.pulganafarinha.blogspot.com/
Fonte: http://www.pulganafarinha.blogspot.com/
(O blog é da nossa colaboradora Darth J. Vader e o textaço de autoria da Cláudia, sua esposa)
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