Hoje (29), no Rio de Janeiro, mais precisamente no Estádio Engenhão, o Botafogo venceu o Vasco da Gama por 3 x1 e sagrou-se campeão da Taça Rio. O time da estrela solitária enfrentará o Fluminense, campeão do primeiro turno do Campeonato Carioca, na grande final.
O fogão, como é chamado pela sua torcida, fez uma partida impecável, ainda mais com o Loco Abreu inspirado. Mas não sei se o derrotado Vasco venceria, mesmo que o alvinegro não tivesse feito um partidão. Tudo por causa do velho estigma cruzmaltino. Uma espécie de Karma ou maldição que insiste em manter o bacalhau da colina no segundo lugar de todos os campeonatos que disputa.
Em 13 anos, o Vasco conseguiu a incrível marca de 14 vices-campeonatos. Os três últimos consecutivos (Brasileirão e as taças Guanabara e Rio). Sem falar que dois vices em uma só competição é um feito para poucos.
Aí eles dirão que eliminaram o Flamengo, seu arquirrival. Sim, eliminaram. Mas é lógico que depois de sair derrotado de tantos confrontos com o Mengão, uma hora o Vasco venceria. Também argumentam que só tem a fama de vice porque chegaram a mais finais ou perto delas. Faz sentido, mas, no futebol vice-campeão e merda é a mesma coisa.
A torcida do Vice, magoada pela tiração de barato (zoação, encarnação, sacaniamento sistemático, etc) das outras torcidas, enfatiza o discurso de que a prioridade é a Libertadores da América. Concordo. Realmente o “time da colina” não possui o vice da competição continental. Vou torcer para que as bigodudas atinjam este objetivo.
Li no twitter a seguinte frase: “Se um time é campeão da Taça Rio e Taça Guanabara, ele é campeão carioca direto. E se o time for vice de ambas, o que ele é? R: VASCO”. Escrito com precisão cirúrgica para o drama do time carioca!
É, não adiantou ter o Dédé (que tem mais cara do trapalhão Mussum), o “Reizinho”, o Nola, ou o Chunda. As bigodudas soberbas e arrogantes definitivamente não entendem o significado do ditado “é errando que se aprende”.
Plagiando a nova piada da internet, sempre digo aos queridos amigos vascaínos (hors concours em "vicenomia"), que “minha amizade com eles sempre vem em primeiro lugar e o vasco em segundo”. Falando nos vascaínos por quem tenho apreço, a eles dedico este texto.
Os nobres bacalhaus a quem me refiro são: Marcelo Guido, Alcides Nascimento, Bia Andrade, Rita Freire, Célio Lopes, Jaílson Santos, Bruno Mont’Alverne, Lígia Cândido, Petton Laurindo, Anderson Miranda, Gilvana Santos, Juçara Menezes, Duda Malheiros, Regina Bortman, Marcelo Lima, Max Renê, Black Sabá, Jaílson Santos, Bruno Mont’Alverne, Márcio André (Caniço), Beah, Cid Nunes e Amelline Borges.
*Aliás, acho que fui redundante neste texto. A imensa torcida infeliz sabe: “Vasco da Gama sua fama assim se fez...”
Elton Tavares
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