Os dias cheios de trabalho passaram rápido. Muito trampo até o início da noite (algumas vezes, até mais que isso). Aliás, nas noites que fiquei em casa, pouco dormi. Abril foi louco.
Trabalhei e me diverti mais que o possível e mais que o corpo aguenta. Tudo dentro do plano pirante elaborado dia após dia. Foi uma luta desigual (risos).
Salas de aeroporto, quarto de hotel, viagens literais e literárias. Sempre ao som do velho rock 'n' roll e birita com os amigos. Em abril foi muito veneno: uísque, cerveja e vodca. Enchi a cara durante o mês todo.
É, cambaleei e redigi cartas que não enviei.Larguei tudo, terminei livros e escrevi pouco. Desisti. Como sempre, sobrevivi. É, “ainda somos os mesmos e vivemos”. Haja sorte!
Alternância de euforia e tédio, brodagem e trairagem, paideguices e escrotices marcaram abril. Foi um longo mês, mas vencido. Assim como a primeira parte da adaptação. Maio será melhor e mais bonito, pois abril foi louco demais.
Elton Tavares
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