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terça-feira, maio 27, 2014

Mais de mil pessoas de outros estados e países são esperadas em Macapá para o VII Fórum Social Panamazônico

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Começa amanhã em Macapá, 28, e segue até o dia 31 de maio, o Fórum Social Panamazônico. O encontro bianual de movimentos sociais, populações tradicionais, redes e organizações que vivem e atuam nos nove países que compõem a Bacia do Rio Amazonas: Brasil, Guiana Francesa, Suriname, República da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador e Bolívia. É um espaço de vivências, manifestações, debates, feiras e atividades culturais. Mais de 3 mil pessoas de outros estados e países são aguardadas para participar das discussões.

A escolha de Macapá aconteceu durante reunião do Comitê Internacional que aprovou a proposição durante a realização do FSPA em Cobija, cidade colombiana, após o término do VI Fórum, em 2012.

A agenda inclui palestras, mesa-redonda e encontros que versam sobre justiça ambiental, modelos de desenvolvimento, defesa das populações, atualidade política, identidade cultural. Seu principal valor é a solidariedade. Esta é a sétima edição do FSPA. As anteriores foram realizadas em Belém (2002-2003) Ciudad Guayana (Venezuela- 2004), Manaus (2005), Santarém (2010) e Cobija (Bolívia- 2012). O Fórum Social Panamazônico é parte integrante do Fórum Social Mundial.

Território do Fórum

O território do VII FSPA se estenderá do Museu Fortaleza de São José de Macapá ao Largo dos Inocentes, via orla, utilizando como espaços para os seus debates: auditório da Fortaleza, Macapá Hotel, OAB, Franco-Amapaense, EAP, Biblioteca Municipal e o Teatro das Bacabeiras.

Serão instalados dois palcos: próximo a Fortaleza e no Largo dos Inocentes. No entorno do Teatro das Bacabeiras ficará a Feira da Economia Solidária. Esta configuração do território permitirá uma interação entre a população local e os visitantes, abrindo amplas possibilidades de convivência e de intercambio.

No primeiro dia do VII FSPA, 28 de maio, à tarde, será realizada a Marcha de Abertura, às 17h, com trajeto da Concha Acústica do Araxá até a Fortaleza, com um grande cortejo.

Público

Em todas as atividades do VII FSPA espera-se a participação de cerca de 3.500 pessoas, sendo o número de visitantes de outros estados e países está estimado entre 700 a 1.000 pessoas. Este público é composto principalmente por estudantes, professores, profissionais liberais, funcionários públicos de perfil predominantemente jovem, além das delegações indígenas, quilombola e ribeirinhos.

Atividades

No dia 28 serão realizadas, pela manhã e à tarde, as atividades autogestionadas: palestras, mesas-redondas, depoimentos, atividades lúdicas e culturais apresentadas pelas organizações, movimentos sociais e representações de povos que integram o VII FSPA.  A partir das 17h começa a Marcha de Abertura, da Concha Acústica do Araxá até a Fortaleza de São José, onde ocorrerá um ato cultural.

Nos dias 29 e na manhã do dia 30, ocorrem os debates temáticos, divididos em cinco eixos: a) As Múltiplas Identidades Panamazônicas; b) Terra, Água, Cuidado e Desenvolvimento; c) Colonialismo, Libertação e Paz; d) Educação Popular e Movimentos Sociais na Panamazônia; e) As Lutas das Mulheres na Panamazônia; f) Juventude Panamazônica.

Ainda no dia 30, à tarde, no Teatro das Bacabeiras, acontece a Grande Plenária de Articulação de Ações e Planos de Luta na Panamazônia, que recolhe os elementos que irão constar da Carta de Macapá, documento síntese do VII FSPA.

No dia 31, último dia do FSPA, ocorre a Assembléia Final, que aprovará a Carta, e o Ato de Encerramento, realizando-se logo depois a reunião do Conselho Internacional do FSPA, com a participação dos organizadores locais, para a realização do balanço do evento e outros encaminhamentos.

Antes e durante o VII FSPA ocorrerão diversas mostras e atividades culturais, bem como encontros e manifestações, como o I Encontro de Pesquisadores da Panamazônia (na UNIFAP, nos dois dias que antecedem o FSPA), a Marcha das Vadias e a Feira da Economia Solidária. Além disso, haverá inúmeras atividades culturais com a presença de um grupo de tambores e danças da Venezuela, da Guiana Francesa e artistas locais.

CONTATOS
Vemerson: Comitê Local (91282597)
Luiz Arnaldo Campos: Comitê Internacional (91- 91410505)

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