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segunda-feira, maio 10, 2010

Nascimentos, eles sempre fascinam

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                                                                                                Por Elton Tavares
                              Da esquerda para a direita: Alícia, que nasceu hoje, Marina e Vítor, meus novos primos. Verdadeiras dádivas.

Estou feliz! Hoje (10) minha família ficou maior, a Alícia, filha do meu primo Marcelo Tavares e sua esposa, Karime Tavares, chegou. Ela nasceu em Belém (PA), onde o casal reside. Parabéns primo (eu vou aí em aí tomar o mijo,viu?). Falando nisso, ultimamente, observo o meu povo procriar, isso é fascinante e assustador.

A vida presenteou Marcelo hoje, além dele, meus primos Lorena Queiroz e Éder Vale no ano passado, quando chegaram Marina e Vítor, respectivamente. É a vida, uma coisa doida e incrível. Fiquei emocionado na primeira vez que vi a Marina (com lindos olhos azuis) e surpreso quando conheci o Vítor, por conta da semelhança com o pai dele. Talvez, daqui a pouco seja o meu irmão, quem sabe? Estou feliz por todos eles, são pessoas que amo muito.

Eu sempre gostei de crianças, apesar de não ter jeito com elas. A única criança que me curte é a minha afilhada, Sofia Braga (tô devendo uma visita para ela). Ontem (9) foi o Dia das Mães, fui cobrado nas casas das minhas duas avós, Perolina Penha Tavares e Cacilda Neves Vale, paterna e materna, sobre quando terei um filho.

Não sei se eu seria um bom pai, talvez sim, mas a paternidade é algo que acho bonito nos outros, assim como brinco e macacão (tudo bem, essa roupa não fica legal em ninguém, muito menos em mim). Sou meio porra louca e, sinceramente, gosto muito do fato de não ter essa responsabilidade.

Vocês podem achar que é um comentário egoísta, não posso negar. Quem sabe um dia mudarei de idéia? Eu já namorei muito e morei junto algumas vezes, nunca fui pai por pura falta de sorte (ou muita sorte). Às vezes tenho dúvidas quanto minha fertilidade, mas não é algo que me incomoda, to curtindo o fato de ficar para “titio”.

Claro que concordo que os filhos são dádivas, mas, no meu caso, acho que vou “caducar” com os filhos do meu irmão, pois tenho certeza que serei um bom tio. Aquele que compra comida gordurosa, ensina palavrões, compra coisas do Flamengo e outras “coisas de macho”. Tudo bem, nem tão bom assim, mas ele, ou ela, vai me curtir (risos).

Agora falando sério, quem sabe um dia? Li em algum lugar que, se você quiser fazer Deus rir muito, é só fazer planos para o futuro, como por exemplo, ter um filho. Parabéns Marcelo e Karime, Lorena e Rodrigo, Edinho e Lívia. Pais e mães de primeira viajem que junto com a responsa, foram abençoados com o milagre de ter um filho.




3 comentários:

  1. lindo!!!!Porém não concordo que você seria um pai ausente,conhecendo um pouco de você,acho que seria bem legal e louco heuheuehuehe.Realmente crianças são unicas e apaixonantes,cada ato e movimento sem noção,nos fazem rir.Parabéns é sempre bom saber que a família esta crescendo e levando em frente sua veia poetica e encantadora.beijos adorei o texto

    Ass:Kely Freitas

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  2. Gostei.Acho corajoso admitir que a vida sem filhos é uma opção. Eu não saberia criar uma criança, pois sou dislexo o suficiente para deixar a minha cria morrer afogada, enquanto eu faço algo como tomar agua. Mesmo assim, admiro quem recebe a dádiva de transmitir o seu legado para gerações futuras.

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  3. eu ja passei dos 30 e a contagem regressiva parece que anda mais rápido a cada dia...até hj eu ainda não plantei nenhuma árvore, não escrevi nenhum livro e nem tive nenhum herdeiro (não que eu saiba) uma vez o meu irmão me disse que eu nunca vou saber o que é o amor verdadeiro enquanto eu não tiver um filho, eu acredito que o momento em que eu me tornar um pai, vai ser o momento que eu vou deixar de ser a pessoa mais importante da minha vida...e eu acho que isso deva acontecer com qualquer pessoa normal...
    "A única coisa constante na vida é a mudança" Heráclito

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