Entre os dias 13 e 18 de dezembro, Macapá será, mais uma vez, sede de uma das maiores mostras do audiovisual das Américas. É a 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, uma iniciativa da Secretaria de Direitos Humanos e parceiros, que percorre todo território brasileiro. A mostra reúne algumas das produções mais relevantes da recente safra brasileira da cinematografia, assinadas por grandes nomes do circuito.
Com entrada totalmente gratuita, este ano as exibições se concentrarão no Centro de Difusão João Batista de Azevedo Picanço. Serão 38 filmes voltados à temática, entre longas, médias e curtas, todos sintonizados com as discussões atuais dos Direitos Humanos, e muitos deles inéditos comercialmente no Brasil. As produções são, em sua maioria, brasileiras (29 filmes), mas também incluem representantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.
Para as 18h, desta sexta-feira, 13, duas películas nacionais de peso foram escolhidas para a abertura. Com assinatura de Gabriel Mascaro, o filme “A onda traz, o vento leva” conta a história de Rodrigo, um surdo que trabalha numa equiparadora instalando som em carros. É uma jornada sensorial sobre o cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas. Por sua vez, o segundo filme da noite, “Uma história de amor e fúria”, de Luiz Bolognesi, fala sobre um homem de quase 600 anos de idade, que acompanha a história do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína. Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.
Entre os muitos temas abordados estão os Direitos da Pessoa Idosa; da Mulher; à Memória e à Verdade dos Indígenas; da Criança e do Adolescente; ao Trabalho Decente; à Alimentação Adequada da população Carcerária; da população em Situação de Rua; de Pessoas com Deficiência; Cidadania LGBT e Igualdade Racial; documentários históricos; soropositivos; personalidades; trabalhos considerados periféricos; favelas; dentre outros.
Este ano a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul homenageia o cineasta brasileiro Wladimir Carvalho, considerado um dos mais importantes documentaristas do país. Nos últimos 50 anos dirigiu filmes sobre diversos assuntos, mas sempre engajado com os destinos de seu povo. Ele fez dos documentários um ato político e frequentemente poético.
A mostra é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura. Tem produção da Universidade Federal Fluminense, patrocínio da Petrobras e do BNDES, e recebe o apoio institucional da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e do Centro de Formação das Nações Unidas para o Brasil, e ainda, o apoio dos governos locais.
Rita Torrinha
Com entrada totalmente gratuita, este ano as exibições se concentrarão no Centro de Difusão João Batista de Azevedo Picanço. Serão 38 filmes voltados à temática, entre longas, médias e curtas, todos sintonizados com as discussões atuais dos Direitos Humanos, e muitos deles inéditos comercialmente no Brasil. As produções são, em sua maioria, brasileiras (29 filmes), mas também incluem representantes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.
Para as 18h, desta sexta-feira, 13, duas películas nacionais de peso foram escolhidas para a abertura. Com assinatura de Gabriel Mascaro, o filme “A onda traz, o vento leva” conta a história de Rodrigo, um surdo que trabalha numa equiparadora instalando som em carros. É uma jornada sensorial sobre o cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambiguidade e dúvidas. Por sua vez, o segundo filme da noite, “Uma história de amor e fúria”, de Luiz Bolognesi, fala sobre um homem de quase 600 anos de idade, que acompanha a história do Brasil, enquanto procura a ressurreição de sua amada Janaína. Ele enfrenta as batalhas entre tupinambás e tupiniquins, antes dos portugueses chegarem ao país, e passa pela balaiada e o movimento de resistência contra a ditadura militar, antes de enfrentar a guerra pela água em 2096.
Entre os muitos temas abordados estão os Direitos da Pessoa Idosa; da Mulher; à Memória e à Verdade dos Indígenas; da Criança e do Adolescente; ao Trabalho Decente; à Alimentação Adequada da população Carcerária; da população em Situação de Rua; de Pessoas com Deficiência; Cidadania LGBT e Igualdade Racial; documentários históricos; soropositivos; personalidades; trabalhos considerados periféricos; favelas; dentre outros.
Este ano a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul homenageia o cineasta brasileiro Wladimir Carvalho, considerado um dos mais importantes documentaristas do país. Nos últimos 50 anos dirigiu filmes sobre diversos assuntos, mas sempre engajado com os destinos de seu povo. Ele fez dos documentários um ato político e frequentemente poético.
A mostra é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura. Tem produção da Universidade Federal Fluminense, patrocínio da Petrobras e do BNDES, e recebe o apoio institucional da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e do Centro de Formação das Nações Unidas para o Brasil, e ainda, o apoio dos governos locais.
Rita Torrinha
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