Ter uma cara de pau elevada à enésima potência.
Festejar a notinha do colunista famosão como se fosse um furo de reportagem.
Viver explicando pro povo de redação que assessor também é jornalista.
Viver explicando pro povo de relações públicas que jornalista também é assessor.
Saber vender seu peixe. Quer levar, não, freguesia? Pauta fresquinha.
Ouvir do assessorado desinteressante o pedido de uma entrevista pro Jô, e pensar “tô fodido”.
Ralar como qualquer jornalista, mas levar fama de vida boa.
Buscar o difícil equilíbrio entre o interesse do assessorado e o do repórter.
Buscar o difícil equilíbrio entre o ego do assessorado e o do repórter.
Responder 20 perguntas por e-mail pra ontem, por favor, e não esquece uma foto em alta resolução, tipo 300 dpi, pode ser?
Lidar com assessorado que não tem a menor noção de como funciona a imprensa.
Organizar coletiva e rezar pra tudo que é santo pra não chover.
Ir a almoços chatérrimos de “fortalecimento de relações”.
Planejar, pensar pautas originais, ter bons contatos na imprensa, texto bom. Mais alguma coisa?
* Já trabalhei ou sou amigo de ótimos profissionais desta área. Já assessorei secretarias de Estado, um governador, um prefeito e agora um Tribunal. No post original, o autor listou outras coisas, mas o que concordo são essas 14 aí. Acreditem, não é tão fácil quanto parece, mas adoro essa profissão. Ah, além se empenho, é preciso sorte e carisma).
Você me entende né amigo? rs
ResponderExcluirClaro que sim, Dione. É como diz o ditado: "rapadura é doce, mas não é mole não".
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