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segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Enfie suas carências no rabo e suma!

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                                                                                       Por Silvio Carneiro

Não tem coisa que eu mais deteste do que gente carente. Foda-se! É um saco! E eu digo isso de peito aberto e com todas as letras porque eu também já fui assim em certos momentos de minha vida…

Hoje, no entanto, eu não tenho saco pra esse tipo de gente que te conhece hoje e já paga de teu “melhor amigo de infância da última semana”. Gente grudenta e pegajosa, pedante, que não se contenta em te dar um bom dia e já vem com mil beijos e abraços friamente calorosos. Aquela pessoa que nunca te viu mais gordo (ou mais magro) e se debulha toda contando toda a sua (des)interessantíssima biografia ou lhe confidenciando os mais desnecessários segredos.

Carências… também tenho as minhas, lógico. Todos tem. Mas não as compartilho com ninguém assim, gratuitamente. Porque, com o passar do tempo, a gente vai aprendendo que, quando alguém chega pra gente e diz “olá! Como vai? Tudo bem?”, essa pessoa está apenas cumprindo uma mera formalidade social. Ela não quer realmente saber como você está. Na verdade, ela está pouco se importando em saber como você vai e se você está bem. Simplesmente porque, se você não estiver bem, ela não vai poder fazer nada por você. Aliás, ninguém vai poder fazer nada por você pra você ficar bem de verdade. Porque, pra você ficar bem de verdade, é preciso que você esteja realmente bem por dentro.

O tempo também ensina a gente que, no fundo, todos nós somos egoístas e só olhamos para o nosso próprio umbigo. Por isso mesmo, surgem as carências: sempre achamos que nosso problema é o maior do universo, como se as crianças famintas da Somália ou os aidéticos de Angola fossem as pessoas mais felizes do mundo. Carentes adoram se fazer de vítimas: “Meu chefe não gosta de mim”; “Meu colega de trabalho me persegue”; “Ninguém me curte”… Ah, vá pra puta que o pariu! E tem aqueles babacas que vivem dizendo “acho que vou cometer suicídio. A vida não faz sentido pra mim”. Meu conselho pra esse tipo de gente escrota: “MORRA! O MUNDO NÃO PRECISA DE MAIS IDIOTAS DO QUE JÁ TEM”! Ou então: “Vai visitar uma ala de crianças com câncer no hospital. Faça alguma coisa de útil pra essas crianças. Quem sabe tua vida inútil ganhe algum sentido”!

Gente carente é assim. Sente necessidade de ser o centro das atenções, porque simplesmente não consegue dar atenção a ninguém. São egoístas demais para isso. Elas acham que sua amizade para com as outras pessoas é a coisa mais importante na vida e, quando você menos espera, lá estão esses seres imundos invadindo tua vida, te visitando nas horas mais inconvenientes, te pedindo os favores mais desnecessários e não te deixando esquecer que elas existem.

Amizade é algo muito sério. Não é coisa que a gente acha em qualquer esquina. Pense nisso.

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