
Damos valor aos diplomas, cargos de influência social e ao dinheiro acima de tudo, escutamos quem os têm e seguimos suas leis. Somos ensinados a fazer as coisas seguindo o modelo que nos disseram ser perfeito. Num mundo cheio de regras e normas, podemos afirmar que temos total liberdade? Hipocrisia.
Não entendo esses operários do capitalismo, que se acham pessoas importantes sendo pessoas que não são. Não os culpo totalmente, afinal, em um jogo onde prevalece a mentira e os mentirosos, porque não ser mais um? Se esse é o fluxo, porque não o seguir?
Já ouvi dizer que nós percebemos o caráter e a coerência de alguém, vendo como essa pessoa trata a quem ela não precisa tratar bem, justamente porque o bem, aquele que tem raizes na bondade, não espera recompensa. Será que nada disso tem valor?
A censura é uma forma de controle baseado em um pensamento individualista que planta a desigualdade para colher ignorância, não temos que nos curvar a nada. Se for para tomar o controle, que esse controle seja das nossas vidas.
O universo e sua grandeza infinita nos mostra o quanto somos pequenos. Chega de fugir do equilíbrio, é hora de criar um mundo mais cooperativo, natural e harmônico, estamos no mesmo barco e a nossa parte é a parte de todos.
Boa semana a todos os leitores do BLOG DE ROCHA.
André Mont'Alverne
Eu Sou A Morsa
Eu sou ele
Assim como você é ele
Assim como você sou eu
E nós estamos todos juntos
Veja como eles correm como porcos de uma arma
Veja como eles voam
Eu estou chorando
Sentado num floco de cereal
Esperando a van chegar
Camiseta de corporação
Maldita estúpida Terça-feira
Cara, você é um menino pervertido
Você deixa seu rosto aumentar
Refrão
Eu sou o intelectual
Eles são os intelectuais
Eu sou a morsa
Bom bom bom trabalho.
O Sr. Policial da cidade
está sentado
Belos
guardinhas em fila.
Veja como eles voam como Lucy no céu
Veja como eles correm
Estou chorando (4x)
Creme de matéria amarelada
Pingando dos olhos de um cachorro morto
Esposa do caçador de caranguejo
Sacerdotisas pornográficas
Menino, você tem sido uma garota pervertida
Você abaixa sua calcinha
Refrão
Sentado num jardim Inglês esperando o sol
Se o sol não vier, você fica bronzeado
De ficar debaixo duma chuva inglesa.
Refrão
Escritores especialistas, fumantes sufocantes
Você não acha que o bobo da corte sorri para você?
Veja como eles sorriem como porcos num chiqueiro
Veja como eles debocham
Estou chorando
Sardinha de semolina
Escalando a Torre Eiffel
Um pinguim elementar
Cantando Hari Krishna
Cara, você devia ter visto eles
Chutando Edgar Allan Poe
Eu sou o intelectual
Eles são os intelectuais
Eu sou a morsa
Bom bom bom trabalho.
Belo texto, parabéns!
ResponderExcluirMuito foda Bré! Meu dia foi de muita reflexão, e ler esse texto no final dele, foi a cereja do bolo. valew.
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