Por Ricardo Santos
Queria escrever hoje sobre a imprensa amapaense. Para ser mais preciso das pessoas que fazem o jornalismo deste Estado. Talvez alguém indague: mas eles não são jornalistas? Sinceramente, quem assiste TV ou ouve rádio não quer saber disso. Então, acredita-se serem profissionais capacitados.
E é aí que está o problema. O comunicador, além do compromisso com a ética profissional, que em tese ele deveria ter, tem o dever de, no mínimo, falar corretamente a língua portuguesa.
Mas o que se vê são atrocidades praticadas contra o nosso idioma, pessoas que trocam a palavra “L” ou “R”, como se fosse o Cebolinha, e assim por diante. É possível que alguém, ao ler este texto, diga: ora, então mude de canal! Mas não se trata de mudar de estação ou não.
O que quero dizer aqui é que servimos de chacota para os que chegam ao nosso Estado e sintonizam um determinado canal e ouvem o cidadão falando que “os desempenho dos atretas amapaense é cada vez melhor”, ou simples radialistas, apresentadores de TV, repórteres que esquecem a palavra “s”, e tantos outros absurdos que são praticados contra a língua portuguesa.
E por favor, quero aqui deixar claro que me refiro a um pequeno grupo de profissionais e que a grande maioria trata o jornalismo, em suas devidas limitações, como coisa séria. Mas aí cabe o dito popular que “uma laranja podre estraga todo o cesto”.
Sinceramente, não sei o que pode fazer o Sindicato dos Jornalistas deste Estado, Ministério Público e sabe Deus mais quem sobre esse assunto. O fato é que não basta apenas desligar o aparelho. Estão assassinando a língua portuguesa e alguém precisa agir.
Ricardo Santos, comerciário e cidadão amapaense.
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