Eu nem tinha caneta nem papel pra começar isso. Já era de manhã quando iniciei, após me levantar da cama sem ao menos ter dormido um segundo. Entre anseios, problemas, inquietações e virgulas, meus pensamentos corriam mais que um atleta queniano, mas minha vontade de redigir em um papel estava mais morta que as pernas de stephen hawking. No meio dos pré-socráticos, camisinhas, copos sujos, um disco de uma banda punk que não gosto e um livro costurado de um amigo, encontrei minha vontade perdida. Já nem sei que horas são, daqui onde estou não dá pra ver a luz, pois o vizinho tapou a janela colocando uma parede, maldito vizinho, se pudesse o matava. Minha cabeça faz mais barulho em meio ao silêncio dessa casa. A dicotomia do sim e do não duelam entre o café fervendo. Os pensamentos conflitantes me incomodam mais que panelas das donas de casas acordando. Se eu tivesse algo pra me orgulhar não estaria escrevendo, ainda não sei o que é vencer, nem chegaria ao pódio com essa letra feio e um texto sem nexo com pontuação incorreta. Ontem um briga, camas separadas, falsos sorrisos, a tristeza nunca escreveu nenhuma mentira, mas eu já menti. Ainda é de manhã e eu nem dormir, mas a única coisa que quero é acordar pra alguma coisa e voltar ao mesmo lugar pra repousar.
MEMÓRIA DO COMÉRCIO AMAPAENSE > “GRUPO MONTE” - HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO
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*O Grupo Monte, uma entidade verdadeiramente amapaense, está há 48 anos no
setor, especializado na venda de diversos materiais para construção e
produtos...
Há 7 horas
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