As noites de sono perdidas ao imaginar os feitos bons e ruins que justifiquem as voltas que o mundo dá e, os caminhos que nos levam a um lugar qualquer, remetem à reflexões vazias sobre a impotência diante de nossas frágeis vidas.
Que o nome seja destino, karma, acaso, o certo por linhas tortas, não nos detenhamos a definições para as inexplicáveis consequências às quais nos submetemos direta ou indiretamente.
Apenas ilusões...Alguns ateus felizes.
As inúmeras razões responsáveis pela perda do controle da emoção, estimulam à busca por um bode expiatório, alguém em quem por a culpa... Das mudanças nos planos, do tempo perdido, das desistências covardes, de todo o tipo de abandono;
O certo é que nada fica por isso mesmo na doce ilusão que nos acompanha, de que o mundo de fato é uma roda e tudo que vai, um dia volta...
Não há nada que se sustente em pilares construídos sobre as lágrimas de alguém, outrossim, Charles Chaplin replica, "nada é permanente nesse mundo malvado, nem nossos problemas", soa como um conforto para seguir em frente.
Construímos estratégias e recuamos.
E, se ainda amarmos nossos piores inimigos, quando será a melhor hora de contra atacar? Os deixaremos acordar?
Contudo, se não houver sequer respeito, que o golpe seja fatal e deixemos os mortos, bem mortos.
Hellen Cortezolli
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