Já trabalhei várias vezes na cobertura do Carnaval. A gente curte tanto esse trampo, que nem liga para o plantão na quadra carnavalesca. Pelo contrário, nos divertimos muito!
Os assessores colados nas autoridades, procurando a melhor fala ou foto. Os repórteres ligados no enredo, nas cagadas como a quebra do carro alegórico, erro da bateria ou estouro de tempo.
E os focas? Coitados dos colegas novatos, agoniados, fazendo matéria de tudo, desde o pedido da porta-bandeira ao brinco da baiana.
Sem falar no pessoal que não conseguiu credencial, por vacilo ou pensamento de “entro de qualquer jeito” enche o saco de quem organiza a folia.
Há aqueles que ficam porres e enchem a paciência dos jornalistas, tipo: fotografa-me ou me filme. Ainda rola as fofocas de bastidores, a gente sabe de tudo rapidinho, com ou sem brilho, muitas vezes sem confete.
Reza a lenda que alguns jornalistas até bebem no exercício do trabalho (se estiver com a Léia e Gil então...), tudo intriga dos invejosos que não conseguem escrever/fotografar/filmar ou falar depois de umas cervas (risos).
E o porradal de toda apuração? É sempre um Deus-nos-acuda e nossas notas são melhores que a dos jurados. Ah se são!
Mas confesso: Desde que me tornei jornalista, também tive que negociar escalas para poder desfilar na Escola Piratas da Batucadas e na Banda.
Certa vez, queriam me mandar para o interior. Pensa numa lábia pra reverter essa ideia de jerico. Não fui. Noutra tive que deixar o texto quase pronto, só no esquema das falas e eventuais mudanças, tudo para estar entre os foliões apaixonados do meu Piratão.
A verdade é que cobrir Carnaval é paid’égua! Amanhã (28), começa essa doideira. Não vou trampar nesta temporada, mas vou desfilar, brincar, torcer, dar meu pitaco e, é claro, interagir com os brothers jornalistas. Desejo a todos os colegas e amigos, um ótimo trampo no Carnaval 2014!
Elton Tavares
Ahhh..Vai ter que trampar e colocar as melhores fotos e baphos aqui no blog...
ResponderExcluirClaro que alguma coisa vai rolar, rs.
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