Meu amigo André Mont'Alverne, "poetizado" pela minha (e sua) amiga Bia
Em vibrante escarlate
Moldura-se o Az
No quadro das cartas divergentes
E das pinturas intrínsecas
Universo de musicalidade e fragrância
Num quadro paralelo
Letras, canetas, papéis
Para embalar o abstrato do sentir
Não se captou no falar
Embora o que mais atraísse
Fora seu verbalizar
Mas o que se encantou?
Talvez...
O incógnito azul
Poderia ter corrido, fugido
Sem rima, sem som
E mesmo nesse “não estando”
Mesclados de nuances em cinza e preto
Encontrava ali seu refúgio
Mas se ele vinha jocoso
Era um calar apreciativo
Seus olhos fitavam os dele
E quão belos pares eram
Castanhos...
Lindos pares marrons!
Fez-se com sua presença
A sensação do bem, sem mesmo entender
Pincelava em branco sua paz
Em meio ao caos apocalíptico do breu.
E para quem perguntava
A cor da cartilha...
Mesmo fechando os olhos
Via todo o colorido
Suas cores brilhavam por si
Independentes... Livres!
Ele tornou-se uma pintura
Feita com as tintas mais suaves e intensas
Contrastes de bem e mal
De rir e chorar
É... O retrato era real
E como tal, emocionava.
Para sonhar acordada
Era para o quadro dormindo que olhava
Era uma análise inocente e feroz
A mais simples e bonita já vista
E no ápice das sensações... Estagnava
Pois sabia que obras não se tocam
Apenas se contemplam.
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