Os celulares no brasil,há muito tempo se tornaram um produto de consumo popular,há quem tenha até mais de um em sua casa,seja por trabalho ou necessidade.Embora tenham se popularizado,o preço de um celular Top de linha,com wifi,sistema operacional de qualidade,e uma boa camera,ainda são proibitivos para grande parte da população.
Foi então que em meio às marcas consagradas e caras de celulares, despontaram modelos com nomes obscuros que não figuram em estatísticas: os chamados MP6, MP7, MP8, MP9 e por aí vai. São os chamados “genéricos”, presentes em camelôs, pequenos importadores e várias lojas virtuais.
Para atrair a atenção dos consumidores, apostam no visual copiado de modelos famosos, um canivete suíço de recursos (entre eles, suportar 2 chips e sinal de TV) e preços muito atraentes.Infelizmente,seu preço é proporcional a sua pequena durabilidade e qualidade,para não mencionar a total ausência de assistência técina,já que normalmente nem compensaria consertar um destes.
Mas não é só o prejuízo financeiro – travestido de uma aparente economia – que deve preocupar quem adquiriu ou pensa em adquirir esses aparelhos.
Há um outro porém (muito mais perigoso) que quase ninguém comenta: eles não são testados por entidades regulamentadoras (como a FCC, nos EUA, ou a Anatel, no Brasil) e por isso mesmo ninguém sabe o nível de radiação que esses aparelhos emitem. As grandes fabricantes têm um cuidado especial nesse quesito, pois fazem testes à exaustão e documentam todos os resultados. No caso dos MP-qualquer-coisa, o fabricante não tem essa preocupação. Ou pelo menos, nada está claro para o consumidor.Há também questões mais alarmantes a se levantar:
1) A maior parte destes pseudo-smartphones são provenientes da China. Basta lembrar do caso das bonecas da Matel que apresentavam alto teor de chumbo na tinta, podendo gerar envenenamento das crianças. Com isso, os materiais empregados na construção destes aparelhos também é questionável.
2) Lembram há tempos atrás a questão de explosão de celulares com “baterias piratas”? Isso ocorria pela falta de controle de qualidade na linha de produção das mesmas… agora imagine quando se trata de um celular inteiro.
3) Relacionado ao item anterior: dá até medo de conectar um aparelho destes com um computador/notebook – já que portas USB mal montadas em um celular podem gerar curtos nos controladores internos do PC. Fora o risco de um sensor de carregamento de bateria mal montado (que pode causar super-aquecimento e eventual incêndio enquanto o aparelho estiver conectado na tomada).
Não sou expert no assunto e nem há um estudo definitivo ligando celulares a câncer, mas há uma preocupação geral da sociedade com a proliferação de antenas e redes sem fio em centros urbanos. No caso dos smartphones genéricos, a proliferação desses aparelhos não-regulamentados também não seria preocupante? Deixo a dúvida no ar.
Alguns podem pensar que o texto parece um discurso burguês de quem está criticando os que compram um xingling no mercado.Mas na verdade,a questão não é de status,e sim de saúde pública,afinal,sào grandes os riscos.Com certeza nem todo mundo pode dar 700 reais em um celular de marca,mas será que realmente vale a pena pagar R$300 num mp12 da vida e ele explodir no seu ouvido?
E você leitor?O que acha?
Fonte: http://naoacredito.blog.br
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