Subterfúgio
Abro os olhos
Estou cego
Posso ver a angústia
Refletindo escombros
Do que um dia foi
Meu castelo.
Fecho os olhos
Continuo vendo
Aflição imaginária
Sobras de sonhos
Desmoronados.
Rendo-me à química
Amiga desleal
Dissimula o desespero
Com astúcia eficiente
Traz o descanso do corpo
E o repouso da mente
Uma vã tentativa
De enxergar diferente.
Ivan Daniel Amanajás
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