Nunca duvide da capacidade alcoólica do indivíduo que teve a motivação de pagar caro em um ingresso de Open Bar. E vou além: em uma cidade como Macapá, NUNCA SUBESTIME a capacidade de ingestão alcoólica de um grupo de amigos que pagara 40 dilmas em uma festa dessas.
É uma conta simples, caros. Cinco amigos juntam R$ 200 e bebem 10 caixas de cerveja, e podem emendar por dias, principalmente se forem tomar destilados caóticos. Sem filas, sem bebida batizada, sem Natasha em garrafa se Orloff, sem cerveja quente, sem pisar no vômito desconhecido, sem rouquidão por tanto gritar para o garçom abastecer seu copo em meio a multidão.
Não que não valha a pena ir a um open bar, é muito válido se a bebida não acaba, as atrações são variadas e de boa qualidade e a organização do bar for digna ao ponto de não ser necessário passar 4h, das 6h previstas de festa, mendigando bebida.
Gosto muito de beber, mas prefiro pagar pela minha bebida individualmente e aproveitar a festa e os amigos sem ficar escorada em um balcão gritando igual àqueles bichinhos que saíam da geladeira da Família Dinossauro.
Já vi diversas tentativas de Open Fail aqui em Macapá e sempre quis escrever sobre isso, mas deixei passar o tempo pra ver se as coisas iriam se resolver com a experiência, por fim, não rolou. Exceto por dois eventos em que o open realmente deu certo.
Então aqui fica o toque para a galera que fez ou pensa em fazer eventos desse naipe. Não me tenham por antipática, não sou só eu. As pessoas reclamam sim, e muito. Sei que vocês se esforçam pra que tudo dê certo, mas as pessoas saem dos seus eventos reclamando igual aquelas tias distantes que vão aos aniversários em que a família não corta o bolo e só serve vatapá de frango.
Dito isto, consumidores, sejam mais exigentes quanto a qualidade do serviço oferecido nos eventos que vocês freqüentam, não reclamem encolhidos no canto do seu quarto abraçando os joelhos, expressem sua insatisfação diretamente com a organização e ajude-os a planejar melhor suas festas. E promotores, sejam mais primorosos na organização dos eventos que vocês se dispõem a fazer.
E vamos beber, moçada!
Camila Ramos - Jornalista.
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