Ser Jedi ou Sith só depende de nós

Eu nunca fui só mais um. Sempre marquei presença e fiz a diferença. O problema é que nunca soube ser muito legal a ponto de ser doce e bom. E nem mal o suficiente para ser um canalha mau caráter. 

Como fã da trilogia Star Wars (Guerra nas Estrelas), do genial George Lucas, sempre brinquei ao dizer que os bons são Jedis e o maus Siths. Os Jedi (pronuncia-se jedai) são personagens fictícios da referida saga. Eles formam uma ordem de guardiões que dominam o lado "luminoso" da força, em contraposição aos Sith,  ordem de guerreiros seguidores do lado sombrio da força. 

A força é um poder vinculativo, metafísico, e onipresente no universo de Star Wars. Um campo de energia que cerca e mantém a galáxia coesa. Na ficção ela pode ter esse nome. Aqui, fora do cinema, eu a chamo de Deus. 

Brincadeiras à parte e que me desculpem meus amigos céticos, ateus e todo tipo de figura que se diz descrente de tudo, existe sim o lado da luz e o das trevas. 

Nos últimos meses, ando assombrado (como disse neste texto). Vivendo um desespero mudo, com olhos secos pela falta do sono. É que a mediunidade parece estar aflorando. E isso é sério, muito sério. Pois o processo de adaptação não é fácil. 

Estou tentando tornar meu coração menos duro, ser menos egoísta e a praticar a caridade. Para um cara que sempre foi combativo, o  aprendizado é doído. Ando meio lânguido com tudo isso. Mas estou recebendo ajuda de minha família, namorada e amigos na busca de vincular-me a Deus. Para tal, rogo pela proteção dos Espíritos nobres e tento compreender um pouco mais sobre o espiritismo. 

Afinal, efetuar os devidos resgates, resolver problemas kármicos e nos tornarmos melhores, só depende de nós mesmo. Posso até ser um tanto Sith, mas pretendo me tornar mais Jedi. Enfim, o cara menos sujeira. E para isso, preciso dos bons espíritos, sejam jedis, espíritos de luz ou qualquer que seja a denominação. 

Parafraseando os jedis de Star Wars: que a força esteja com você, comigo, conosco! É isso. 

Elton Tavares