Hoje (19), é o Dia do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida por ser o dia em que o cinegrafista italiano Afonso Segreto, ao chegar ao Brasil, antes de pisar em terra firme, fez a primeira filmagem em território nacional, registrando sua entrada pela baía de Guanabara. E foi então a primeira filmagem em território nacional. Algumas pessoas preferem celebrar a data em 5 de novembro, para relembrar o aniversário da primeira exibição pública de cinema.
O cinema do Brasil existe como exibição e entretenimento desde julho de 1896, e como realização e expressão desde 1897. Embora nunca tenha chegado a se estruturar plenamente como indústria, o cinema brasileiro, em seus mais de 110 anos de História, teve momentos de grande repercussão internacional, como na época do Cinema Novo, e de crescimento do mercado interno, como no período da Embrafilme.
O Cinema brasileiro cresceu muito e já foi em diversas vezes indicado ao Oscar, porém nunca ganhou uma estatueta. Eu amo filme nacional, mas é preciso ser dito que “Central do Brasil”, com a Fernanda Montenegro e tudo, nunca ganharia de “A vida é bela”.
O Jornal do Brasil teve um importante papel no amadurecimento do cinema brasileiro. Em mais uma iniciativa pioneira, logo após o golpe de 1964, lançou o Festival JB, voltado às produções de curta metragens.
Além de revelar novos talentos que se projetariam como renomados cineastas e produtores na indústria nacional do cinema, se firmaria como uma das poucas experiências culturais permitidas à uma geração criativa, ávida da liberdade tolida pelo regime recém instaurado no país, num processo de amadurecimento que perduraria por 11 edições, começando com uma primeira fase amadora (1965-1970) até encerrar seu ciclo com a fase profissional (1971-1977).
Meu comentário: Não conheço a obra de Glauber Rocha e Cinema Novo dos anos 60, mas dizem que foi quando o cinema brasileiro foi melhor. Dos filmes nacionais antigos que vi, gosto de “Toda nudez será castigada”, “O pagador de Promessas” e “Vai trabalhar Vagabundo”.
Em 84 anos de Oscar, não foram tantos os representantes brasileiros no prêmio, mas Hollywood nunca premiou um filme nacional com a estatueta de estrangeiro do ano. O Quatrilho (em 1996) e O que É Isso, Companheiro (em 1998) perderam para A Excêntrica Família de Antônia, Marleen Gorris, e Caráter, Mike van Diem. Até aí, tudo bem. Cidade de Deus é ótimo. Aquele filme perdeu para a última parte da saga O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei. Indiscutível né?
Concordo com os gringos na maioria das vezes que acompanhei. Não sei por que diabos a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood despachou da disputa do prêmio de melhor filme estrangeiro o “Tropa de elite 2”, que estava inscrito entre os 63 primeiros. Aquele merecia e como merecia!
Para mim, Tropa deEelite 2 foi o melhor. Não sou especialista, mas que foi, ah isso foi. Seguido de Cidade de Deus e Carandirú. Mas isso baseado no meu achismo, claro.
Parabéns ao Cinema Nacional. Tenho certeza que ainda encantaremos os gringos de Hollywood, assim como o cinema nacional encanta a nós, brasileiros. É isso.
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