No último sábado (17), passei na casa da minha avó paterna, dei um beijo na tia Maria e na vó Peró. Já fazia duas semanas que não nos víamos, tudo por conta da correria do dia a dia.
Estas “ausências involuntárias” são muitos ruins. Se você se ausenta, some por algum motivo, é uma coisa, mas por razões que fogem ao seu controle é bem triste, principalmente quando quem sente sua falta são as pessoas que você ama.
Essa rotina frenética nos afasta de muita gente importante, às vezes chego cansado do trabalho, tomo um banho e vou direto para o meu quarto, aí me toco e vou dar um beijo na minha mãe, afinal, ela é a minha melhor amiga.
Um dia, encontrei um amigo do passado, comecei a me perguntar, por que nos afastamos? Não encontrei motivo algum, foi a vida, nossas prioridades e escolhas, mas o cara ainda é "considerado" um amigo querido. Doideira né?
Um dia, encontrei um amigo do passado, comecei a me perguntar, por que nos afastamos? Não encontrei motivo algum, foi a vida, nossas prioridades e escolhas, mas o cara ainda é "considerado" um amigo querido. Doideira né?
Graças a Deus (ou seja lá o nome dele), tem muita gente que gosta de mim, já passei por diversas turmas, tenho velhos e bons amigos. Quando encontro alguns deles, seja em Belém ou Macapá, sempre rola aquele papo: “pô, vamos marcar algo, será muito legal”. E nunca acontece o tal encontro, falamos tudo da boca para fora involuntariamente.
Meu falecido pai um dia me disse: “temos que dizer para as pessoas que amamos que as amamos hoje, amanhã pode não ser possível”, concordo.
Meu falecido pai um dia me disse: “temos que dizer para as pessoas que amamos que as amamos hoje, amanhã pode não ser possível”, concordo.
Preciso urgentemente visitar pessoas queridas, prestigiar aniversários e ir a festas de gente que gosta de mim. Tudo isso parece simples, mas, por algum motivo, às vezes deixo de lado. Não sei vocês, mas preciso dar um jeito nas minhas ausências involuntárias.
“O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade” - John Dryden. Pensem nisso e tenham uma ótima semana.
Elton Tavares
* Texto de 2010 que resolvi republicar.
Elton Tavares
* Texto de 2010 que resolvi republicar.
Essa última frase traduz tudo sobre essas ausências involuntárias. Gostei. Bj
ResponderExcluirmais um ótimo texto elton...bacana mesmo...porra meu...bora logo nos fazer presentes numa mesa de bar o mais breve quanto antes!!! rsrs
ResponderExcluirNos afastamos naturalmente, mas sem querer. No meu caso, fiz questão de alguns fora da minha vida e não me arrependo. Às vezes tudo que precisamos é saber quem vale a pena ter a nossa presença, ou não.
ResponderExcluirEstou escrevendo um texto sobre o mesmo assunto. Depois você vai lá http://pulganafarinha.blogspot.com
beijos, meu querido!
Pura verdade... os caminhos são diferentes de acordo com as escolhas e as vezes na frente nos encontraremos, mas isso é indeterminado, pode acontecer ou não.
ResponderExcluirEssas vontades de reencontrar alguém deveria ser como o pensamento, como num passe de mágicas, assim as saudades e lembranças boas seriam revividas sempre.
Velho, eu vivo isso, mas sempre procuro os meus amigos, passei 15 dias longe deles, quando os encontrei foi a maior festa, e troca de ideias. Sempre procuro encontra-los ainda mais quando se trata de amigos.
ResponderExcluirEu encontrei com o Mersom no elevador Villaje officer, o pouco tempo que falei com ele, trocamos idéias e ainda ele conheceu o Tomás, mas devido a correria do Tomás com médicos não deu tem de a gente tomar umas, mas valeu!!!