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domingo, abril 03, 2011

Um maluco na “balada” rock (uma contradição de termos)

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                                                      Por Elton Tavares
Perfil da maioria dos frequentadores do bar Vitruviano (imagens cedidas pela CK)


Sabem aquela frase, dentro da letra da canção oitentista “Como eu te quero quero”: “não aguento esses malucos todos fantasiados, dançando de pescoço duro em cima do muro”. Pois é exatamente o que vi ontem (2). Fui ao bar Vitruviano, já que a stereovitrola cancelou sua apresentação no bar Brisas, assistir o show da banda The Hides, que é bem legal.

Aquele não é só mais um boteco-de-luxo-sofisticado, o bar é legal, bem decorado e a The Hides é muito firme. O lance é que logo que cheguei, me senti um cachorro dentro de um aquário. Bom, vamos por partes. O termo “baladas” não casa com “rock”, é como “Guerra-santa”, uma contradição total.

Primeiro, o local é frequentado por playboys e patricinhas (e algumas boas excessões, claro). Tudo bem, é um tipo de preconceito as avessas, mas vou explicar. Os play's têm uma sincronia única no modo de dançar e gesticular, é quase um balé. As patys seguem a risca a padronização que lhes cabem: vestido colado, maquiagem pesada, chapinha e dancinha da tchutchuca. Ah, e claro, com uma Ice na mão. Taqueparéu!

Henrique pilotando o show da The Hides, muito legal! - Foto: Elton Tavares (celular)

Quando os play's vibram com alguma música, que tocou expressivamente nas rádios, é como se conhecessem o som com propriedade? Para sacar esse mundo, acho que é preciso algum tipo senha, que não quero saber qual é. Sifudê...Parece que eles tem um código de conduta. (risos).

Conversei sobre todos estes elementos com amigos, que me remeteram a velha nojentice, uma mistura de ironia fina e humor sofisticado (nada modesto), pois ri de 70% dos patetas. Durante a noite, além de tirar barato com a futilidade alheia, colei no balcão, curti o som, bebi cervas e vodkas.

Resumo da ópera, me diverti muitão. Afinal, eu sou um apreciador do bom rock, uma "pedra rolando” e particularmente, “i like rolling Stones”. Além do mais, a The Hides é uma bandaça, que faz um som repleto de energia e entusiasmo. Por isso, voltarei lá qualquer sábados desses.

8 comentários:

  1. Adorei o post..hehehe..E já vi a Banda...Muito bacana mesmo..

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  2. Valeu Alcilene. A banda é muito boa mesmo.

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  3. A banda do Henrique é boa d+, tocam ótimos classicos, dá pra se divertir direitinho ao som deles, mas o q não é legal nesses ambientes é o aperto tipico, o brilho demasiado das máscaras e o preço salgado das bebidas... só sendo playba mesmo pra aguentar... ^^

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  4. muita boa a matéria amigori muuuito! =), sou o baixista da banda. Apareça mais vezes por lá ! abraço!

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  5. Eltão, brow,
    é por isso que esvito essas casinhas da moda, prefiro o bom e velho boteco de periferia que chego com meu disco e bebo no balcão!!

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  6. Aposto que vai curtir a banda, qndo se apresentarem no FrigobarFest, evendo que acontece em um açougue badaladissimo rsrs. E não rola playboys e patricinhas, e a banda The Hides é ótima em qualquer lugar.

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  7. Aí é que vc se engana. Alé tem um monte de playboy sim, da pior espécie, os velhos. Eu conheço aquela galera.

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  8. kkk cara, lendo o post eu delirava imaginando a palhaçada. Eu achava que estava só nessa observação, nunca vi nem ouvi alguém comentar isso, mas já havia visto e me divertido com essas peças...kkkk Muito bom mesmo...caralho véio! A Banda é de qualidade e base sólida...bons mesmo!

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