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domingo, abril 10, 2011

A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais

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                                                                                       Por Elton Tavares

Imagem do filme "Clube da Luta".

Ainda pouco, assistindo uma briga de vizinho, lembrei da frase de Renato Russo: "A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais". Eu adoro ver um porradal, pode parecer grotesco, burrice ou algo assim, mas no fundo, muita gente dá valor num pé de porrada “mano a mano”. Trata-se daquele tipo de briga sem armas, só tabefe, pontapé, bicuda, socos e etc.

Aí virão os chatérrimos politicamente corretos e dirão: “violência não leva a nada” ou “violência só gera violência”. Concordo, mas ver uma porradinha de vez em quando é bacana sim.

Lembro quando a minha lei era no braço, eu realmente não levava desaforo para casa. Mas nunca briguei sem um motivo relativamente justo. Quase sempre foi para defender amigos.

Imagem do filme "Laranja Mecânica"

Claro que houve momentos estúpidos como surtos de ciúme, mas faz parte da coisa, principalmente quando se é adolescente ou tem 20 e poucos anos. Ah, eu ganhei no mínimo 80% delas. É, eu era marrento (risos).

Hoje em dia, brigo mais com palavras e argumentos, mas não arrego se o bicho pegar. E não adianta se for jiujiteiro (é a moda), maromba, malaco ou playboy. Dá para cair dentro sem problema algum. Sabem por que penso assim? Porque em momentos extremos, um murro vale mais que mil palavras.

Resumindo o devaneio da madruga de domingo, "A violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais". Mas a paz é sempre mais legal. Tenham todos um excelente domingo. Abraços na geral!

5 comentários:

  1. Para ti que é grande tudo é muito fácil. O que deixa para mim que sou pequena? Meus argumentos sempre foram minhas armas, sempre tiveram de ser... até agora. (Mas, confesso que quando criança era "marrenta", contudo, nunca briguei com ninguém no braço...além do meu irmão, é claro. rsrs).

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  2. Por que um pouco de violência não faz mal a ninguém

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  3. Briguei poucas vezes na adolescencia e na maioria apanhei..srsr..é que os caras eram sempre maiores. O engraçado é que eu pegava uma porrada e olhava pra ver se encontrava algum pedaço de madeira, ou algo que servisse de arma rsrs (puts só levar não dá srsr), e quando encontrava baixava mesmo. Hoje não brigo mais, é que agora tenho TAMANHO E ARMA somado a minha lida diária com meu próprio temperamento no gerenciamento das crises!! rsrs..abraço Mano!

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  4. A violência é tão facinante q eu não me admiraria se um plano maluko como o do filme "clube da luta" aparecesse de repente e desse certo, mas na realidade depois q inventaram a polvora a violência tornou-se mais letal, menos justa e muito mais insana do q sempre foi!!!

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  5. a única vez que tive oportunidade de brigar, sair correndo rsrsrs. as na infância sempre gostava de provocar, brigava com palavras (como faço até hoje).

    Creio que desde os primórdios, a humanidade se sente atraída pelo perigoso e insano. Veja a Bíblia Sagrada e constatará que é uma das obras literárias mais violentas existentes.

    Especialmente na cultura pop, a violência é fascinante e acrescenta valores monetários. É so avaliar os filmes de Quentin Tarantino e ver, que o seu toque insano, dá um certo charme a suas fitas.

    Ou clássico dos clássicos Laranja MecÂncia (amo este filme por sinal), onde o papel principal não cabe a Malcolm McDowell, como Alex e sim a própria violência que impera na sociedade da década de 70

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