Os sintomas da FF começam a ser perceptíveis a olho nu, após a permanência do “impaciente” por mais de 24 horas em frente à tela do computador. Outro fator importante é o número de guias com perfis variados abertos no mesmo navegador.
Calafrios quando não há novas atualizações de status dos amigos (e nesse meio leia-se amigos, inimigos, pretendentes, possíveis pretendentes, peguetes e derivados dessa natureza). Podem evoluir para febres altas com variações de 39° C a 41° C causadas pela ausência de comentários e a indiferença de “curtir” em fotos, vídeos e feeds compartilhados.
É comum dores de cabeça, estômago e irritabilidade muito fortes, seguidas de palpitações e ardência nos olhos, provocadas pela grande quantidade de sal contida nas lágrimas de descontentamento.
O indivíduo pode ainda, apresentar coriza e suor nas extremidades dos membros superiores e inferiores, ocasionada pela alteração de humor. A pele pode tornar-se quente e avermelhada, sobretudo nas bochechas. As razões raramente se aproximam da vergonha.
Após 2 ou 3 dias a fraqueza mental e fadiga podem provocar spans de fotos com temas variados, tais como: dor de corno, suicidas, combate a inveja, demonstrações públicas de uma felicidade inexistente e humanamente impossível e principalmente de campanhas que não influenciarão em nada o tráfico de trollar pessoas, a deturpação de frases ditas por autores que nunca as disseram, a violência desnecessária nos comentários e o uso excessivo de photoshop nas fotografias de celebridades e candidatos a mais anônimos ainda.
Tratamento
Por ter sido diagnosticada recentemente, a enfermidade ainda não tem tratamento eficaz. Alguns especialistas alertam que a desativação temporária de perfis, não diminui a possibilidade de contágio.
Hellen Cortezolli
No Response to "Febre Facebookônica"
Postar um comentário