Norte das Águas - Por Bianca Andrade
Quando pensei que o amor virou dor
Joguei-me ao rio-mar
No intuito de que o sal corroesse o doce
Depois de tantas oscilações, suas ondas viraram intensas marés
Ecoavam sons que derrubavam folhas e matavam pássaros
Nas ventanias de todo mês de Abril, outras no mês de Maio
Mas já é Junho, e o amor passa!
- O amor passa?
Desculpe-me decepcionar, mas o que passa é a dor
O amor é agridoce!
E quando se é, transforma-se e te transforma... Permanece!
Não para em marés, não se afoga em ondas, nem morre na praia
É o norte das águas, da essência... Da preciosidade, cada vez mais rara!
Que transita do caos ao mais belo dos abstratos
Ladrilha caminhos e realinha toda e qualquer passagem
Em reais panoramas, surpreende com bonança.
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