Hoje (20), li um “debate” interessante no Facebook, a rede social mais popular de 11 entre 10 internautas. O “feice”, para muitos. Como sempre acontece, a discordância promove o choque de ideias e ajuda na construção do conhecimento. Isso é bom. Mais legal ainda quando megalomaníacos começam a discorrer sobre um determinado tema e usam muito “eu fiz isso” e “eu sou isso”. Uma verdadeira guerra egocêntrica.
Neste caso, ambas as partes possuem conhecimento, menos do que acreditam, mas possuem. Eles detonaram com suas sacadas brilhantes (ou que acham que são) para atender os anseios do “ego descontrol”. Sim, trata-se de debatedores estrelas, verdadeiros gênios entre os bestas. Tudo com licença poética, observações sacais, estado emocional artístico (pura viadagem) e muita indagação. Aí é que a galera curte, pois todo mundo quer mesmo é “ver o oco”.
Eu já protagonizei várias discussões virtuais no falecido Orkut, morto pelo “feice”. A diferença é que na extinta (já que ninguém mais a usa) rede social, este blogueiro brigava mais por diversão do que ideologia (muitos querem uma pra viver, já dizia o saudoso poeta). É, adoro discutir sobre cultura, política, filosofia, futebol, cinema e também uma boa conversa fiada. Se for num bar então, é festa! Mas sem aquele “quê” de frescura.
Voltando a referida discussão, os figuras botaram suas insatisfações na roda. Falaram de música, política, imposição e manipulação, uma briga boa de se ler. Lembrei da porrada no blog “A vida é foda”, do meu amigo Silvio Carneiro, do meu embate com o Marco Leal no Orkut e o combate do Lênio Mont’Alverne contra internautas carolas. Tudo lavagem de roupa suja das boas, mas com ótimas argumentações.
É, querido leitorado, foi muita onda! Uma forte boçalidade intelectual no centro da coisa, umas prolixidades pra lá, pitadas de ironia fina pra cá e, é claro, total falta de humildade. Muito massa, melhor que ver briga de rua (sim, gosto de ver uma ondinha de vez em quando, e daí?). Neste caso, foram ganchos, cruzados, jabs e diretos. Porreta!
Lembrei-me de um maluco que conheci nos as 90, que dizia que “humildade é para os fracos”. Ainda acredito que ela não faz mal á ninguém. No fundo, concordo um pouco com cada um deles, talvez mais com uma parte de que com outra, mas prefiro bicorar as alfinetadas.
No final das contas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Pois os egocêntricos debatedores nada sofreram e para a nossa alegria, continuarão a trabalhar pela cultura amapaense.
Vamos ver se a coisa continuará. Tomara que sim.
“Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!!!” – Millor Fernades.
Elton Tavares
Todo mundo quer ser vitrine!
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