Mais um escândalo com o dinheiro público: tem farra milionária na Assembleia Legislativa do Amapá. São os supersalários para funções técnicas. Quase R$ 50 mil. A procuradora que fez a denúncia disse que está sendo ameaçada.
As folhas de pagamento da Assembleia Legislativa do Amapá foram apreendidas em uma operação do Ministério Público, no mês passado, e revelam supersalários.
Em maio, um técnico em contabilidade recebeu mais de R$ 45 mil. O procurador-geral da assembleia ganhou R$ 40 mil. Em fevereiro deste ano houve um desembolso ainda maior para uma agente de assistente legislativa - no valor de R$ 47 mil.
Na terça-feira (19), a procuradora-geral do Ministério Público do Amapá, Ivana Cei, se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília. Relatou que está sofrendo ameaças e pediu reforço nas investigações.
“O Ministério Público estadual quer chamar a atenção à população brasileira, ao ministro da Justiça, que olhe realmente por esse estado para que a corrupção no estado seja definitivamente extirpada, pediu a procuradora.
Só em maio, na Assembleia do Amapá, 25 pessoas receberam acima do teto do funcionalismo, mais do que R$ 26,7 mil por mês - o que contraria a Constituição.
A Assembleia também é alvo de oito inquéritos no Ministério Público Estadual por contratos superfaturados, com empresas de fachada e gastos milionários dos deputados com diárias.
A assessoria da Assembleia Legislativa informou que desconhece o pagamento de supersalários, mas que já pediu uma apuração.
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