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segunda-feira, junho 25, 2012

União perde causa e terá que pagar retroativo do Plano Collor

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Os professores amapaenses que lutam pelo retorno do Plano Collor nos seus contracheques conseguiram uma vitória na semana passada. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu por unanimidade que a União deve pagar o retroativo de nove meses do ano de 1990 aos professores. Como o orçamento de 2013 já está fechado, esse reembolso será apenas em 2014.

"Nossos advogados acompanharam o julgamento do retroativo e nos informaram da vitória obtida no Tribunal, em relação ao nosso retroativo de abril a dezembro do ano de 1990. Como a União perdeu, esse dinheiro vai para precatório e aguardamos esse reembolso em 2014", corroborou o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), Leslie Gantus.

De acordo com ele, apenas os professores amapaenses serão beneficiados com essa decisão do TST, o que corresponde a 3.428 servidores da educação.

"Esse montante a ser pago será entorno de R$ 100 milhões. O Plano Collor corresponde a 84.32% do salário do servidor, o que dá R$ 2.300 da remuneração mensal dos professores", calculou Gantus.

Plano Collor

O vice presidente do Sinsepeap adiantou que membros da bancada federal do Amapá entraram em contato com ele para informar que tem grandes chances da votação do retorno do Plano Collor ser colocado em pauta no Tribunal Superior Federal (STF).

Um comentário:

  1. Profº Ilderley Morais -Amapá Brasil.29 de julho de 2012 às 08:59

    Muito se justifica esta decisão da justiça, não é atoa que servidores da educação são tratados como mendigos, esse país que vem crescendo aos olhos do capital estrangeiro não pode tratar a educação e seus mestres como meros elementos da educação. Todo país que cresceu, invetiu macisamente em educação, no Brasil não se ver tão grande interesse neste sentido. Porém, é sabido que para se chegar ao campo filosófico de um ser pensante é preciso dar condições para ele filosofar "pensar melhor", criticar, entender este mundo. Será que isto não é o que preocupa nossas autoridades?

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