Amo o jornalismo. Tento redigir textos curtos, sintéticos e claros. Reconheço que nem sempre consigo. Costumo brincar com os amigos ao dizer que nem sempre somos brilhantes. Aprendi que a credibilidade de um veículo ou meio de comunicação está diretamente ligada a suas atuações nas matérias, pautas e acontecimentos do dia-a-dia.
Infelizmente, no Amapá tem muita gente que prega o bom jornalismo, mas age sempre puxando a sardinha para os seus interesses pessoais, mas gritam a utópica imparcialidade aos quatro cantos, como se acreditássemos. Muito pelo contrário.
Falo dos porta vozes do banditismo instalado em nosso Estado. Pois enquanto trituramos neurônios em busca de soluções, os figuras são mestres na prática de deturpar, desconstruir o trabalho alheio, mascarar versões e promover o caos.
A Gorjeta, jornal impresso acostumado na escrotidão de promover crápulas, deu um show de burrice hoje (22), quando publicou uma “notícia” intitulada: “Macapá entre as 50 melhores capitais do Brasil”. Égua-moleque-tu-édoido! O nosso país só tem 26 estados!
Por uma dessas ironias do destino, o mesmo jornal, em maio de 2012, chamou a mim e outros jornalistas de “blogueiros de esgoto”. Ora vejam só, quem é que escreve merda?
Estou feliz por colegas (alguns deles amigos), por sinal excelentes redatores, engenhosos e perspicazes, terem saído deste jornaleco em 2012. Já que a inteligência deles não combina com o comportamento imbecil do medíocre periódico É, A Gorjeta é uma piada, mas não tem graça nenhuma.
Elton Tavares
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