Por causa do perrengue e correria no trampo, só ainda pouco soube que hoje (10) é o Dia do Gordo. Não consegui encontrar o porquê da data. Voltando ao adiposo estado, sou (não estou, estar é temporário) porrudo desde 1998, quando deixei de ser uma garrafa e virei um freezer de cerveja. Costumo dizer que engordei sim, e muito, mas fiquei mais esperto. Ainda bem que, para muitos, o feio bonito lhe parece.
Sem qualquer tipo de apologia à obesidade, admiro gordos bem resolvidos. Eu não sou assim, mas também não me esforço como deveria para melhorar minha forma física. Mas sigo feliz ignorando preconceitos e cobranças. Mas confesso, é duro não poder usar algumas roupas ou bater bola com os amigos (só lembro do Bussunda).
A maioria dos gordos são alvo de piadas ofensivas, o que enche o saco de qualquer um que não é um babaca. Minha autoestima só não é mais abalada pela forma de geladeira por conta da sorte que sempre tive, depois de arredondar, com as mulheres. Disso posso me gabar. Aliás, minha namorada é moça bonita e estou muito bem com ela.
Ah, uma coisa é fato, gordo só faz gordice. Entre outras coisas, somos desajeitados, gulosos, calorentos, engraçados, entre outras coisas. Sei que é preciso maneirar, pois a saúde cobra caro. Inclusive, pretendo diminuir me por de ultramegagordo para somente gordo, mas isso é um processo dolorido e exige sacrifícios.
E os apelidos? Já fui chamado de rolha-de-poço, barriga de lama, corpo de pipo, corpo de coxinha, sargento Garcia, entre tantos outros. O que pegou mesmo foi “Godão”. E eu até gosto desse apelido.
Eu adoro quando um gordão ganha de um figura metido a maromba e quando a gordinha gente fina é mais interessante que a rata de academia sem cérebro. Enfim, feliz Dia do Gordo a todos os que sofrem com a tiração de barato, encaram com bom humor e muitas vezes conseguem ser mais fodas que muitos idiotas magros ou bombados. Viva nós!
Elton Tavares
Uhu! Viva o gordo! hahah \m/
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